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Identidade Brasileira

Por:   •  20/11/2015  •  Artigo  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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Durante a Idade Moderna, em grande parte desse período histórico, o Brasil é denominado historicamente como a “América Colonial Portuguesa”, justamente pelo fato de que o espaço territorial era usado apenas para atividades mercantilistas, cujo o rendimento era para a metrópole de Portugal. Porém, com os atritos gerados na Europa devido a ascensão de Napoleão, o Brasil conseguiu finalmente sua independência em 1822, iniciando-se assim, a construção da identidade nacional brasileira.

        Um dos fatores, que contribuiu bastante para identidade nacional brasileira, foi o fato da população falar uma língua em comum, a língua portuguesa. Logo, a língua seria um importante elemento no conjunto de elementos culturais que são constitutivos da cultura nacional.

Todavia, durante o Brasil monárquico, mesmo não que tenha ocorrido muito avanço na construção da identidade nacional, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, um dos primeiros passos na tentativa estatal de refletir sobre temas que estariam relacionados à nação brasileira.   

               Levando em consideração a literatura, o Romantismo e o Modernismo tiveram papel importante no processo. As obras de José de Alencar, representando o Romantismo, foram um exemplo de aliar a imagem da nação brasileira às suas belezas naturais, como também a mitificação do indígena como componente principal da nação brasileira. Esse trabalho literário e cultural buscava criar uma interpretação genuinamente brasileira, afastada das influências estrangeiras. Enquanto que no Modernismo, devido a grande diversidade cultural no Brasil e outros fatores, grande parte dos escritores defendiam a reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais, a promoção de uma revisão crítica do passado histórico brasileiro e de suas tradições culturais, a eliminação definitiva do complexo de colonizados e apegação a valores estrangeiros, entre outras propostas favoráveis a construção da identidade nacional brasileira. Mário de Andrade, por exemplo, realizou uma extensa viagem pelo Brasil, pesquisando, compilando e estudando os elementos que faziam parte da cultura brasileira.

               Além disso, com a chegada de Vargas no poder, passou-se a ser representado um novo momento de centralização política, auxiliado pela criação de instituições que pretendiam uniformizar práticas administrativas, como o Ministério do Trabalho e a política de oferecimento de uma educação básica comum. Neste último caso, a padronização dos currículos escolares buscava veicular um conteúdo nacional via processo educativo institucional, levando ainda a uma erradicação dos traços culturais das minorias étnicas que não eram aceitos como componentes identitários. Vargas utilizou também os novos meios de comunicação, principalmente o rádio, para difundir essa cultura nacional uniformizada. Na qual, passaram-se a ganhar destaque de representação cultural nacional o samba, o futebol e pratos culinários.

        Fica claro, portanto, o processo de construção da identidade nacional brasileira durante o período imperial até o Estado Novo. Que como comentado no texto de apoio, nesse processo sempre foi buscado “Romper com a situação colonial e estabelecer uma identidade distinta da do colonizador”, um objetivo que parece ser característico daqueles tempos, mas que ainda deve ser praticado atualmente, visto que o termo já citado “complexo de colonizado” apenas mudou para “complexo de vira-lata”. Logo, é de extrema importância que todos nós, brasileiros, busquemos sempre continuar o processo de construção da identidade nacional brasileira.

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