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Idéias revolucionárias de Voltaire

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Por:   •  3/8/2014  •  Artigo  •  1.132 Palavras (5 Páginas)  •  242 Visualizações

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Ideias:

Voltaire foi um pensador que se opôs à intolerância religiosa e à intolerância de opinião existentes na Europa no período em que viveu.

Suas ideias revolucionárias acabaram por fazer com que fosse exilado de seu país de origem, a França.

O Conjunto de ideias de Voltaire constitui uma tendência de pensamento conhecida como Liberalismo.

Exprime na maioria dos seus textos a preocupação da defesa da liberdade, sobretudo do pensar, criticando a censura e a escolástica.

Destaca-se que Voltaire, em sua vida, também foi "conselheiro" de alguns reis, como é o caso de Frederico II, o grande, da Prússia, um déspota esclarecido.

Primeiros anos:

Voltaire nasceu em uma família abastada, burguesa e aristocrata. Sua mãe morreu depois do parto. Estudou com os jesuítas no Colégio Collège Louis-le-Grand onde revelou-se um aluno brilhante. Frequentou a Societé du Temple, de libertinos e livres pensadores. Por causa de versos irreverentes contra os governantes foi preso na Bastilha (1717-1718), onde iniciou a tragédia “Édipo (1718)” e o “Poema da Liga (1723)”.

Logo tornou-se rico e célebre, mas uma altercação com o príncipe de Rohan-Chabot valeu-lhe nova prisão e foi obrigado a exilar-se na Inglaterra (1726-1728). Ali, orientou definitivamente sua obra e seu pensamento para uma filosofia reformadora. Celebrou a liberdade em uma tragédia (Brutus, 1730), criticou a guerra (História de Carlos XII, 1731), os dogmas cristãos (Epístola a Urânio, 1733), as falsas glórias literárias (O templo do gosto, 1733) e escreveu um dos livros que mais o projetaram, as “Cartas Filósoficas” ou “Cartas sobre os ingleses”, que criticava o regime político francês, fazendo espirituosas comparações entre a liberdade inglesa e o atraso da França absolutista, clerical e obsoleta.

Casou-se esse livro pelas suas autoridades, refugiou-se no Castelo de Cirey, onde procurou rejuvenescer a tragédia (Zaire, 1732; A morte de César, 1735; Mérope, 1743). Logrou obter um lugar na Academia Francesa (1746) graças a algumas poesias (Poema de Fontenoy, 1745), e, no mesmo ano, foi para a corte, na condição de historiógrafo real. Convidado por Frederico II, o Grande, da Prússia, foi viver na corte de Potsdam, onde publicou inicialmente um conto “Zadig” (1747) e posteriormente “O século de Luís XIV” (1751) e “Micrômegas” (1752). Em 1753, depois de um conflito com o rei, retirou-se para uma casa perto de Genebra. Ali, chocou ao mesmo tempo os católicos (A donzela de Orléans, 1755), os protestantes (Ensaio sobre os costumes, 1756) e criticou o pensamento de Rousseau (Poema sobre os desastres de Lisboa, 1756).

Início de carreira:

Replicando seus opositores com um conto “Cândido” (1759)”, refugiou-se em seguida em Fernay que em sua honra se passou a chamar Ferney-Voltaire.

Prosseguiu sua obra escrevendo tragédias (Tancredo, 1760), contos filosóficos dirigidos contra os aproveitadores (Jeannot e Colin, 1764), os abusos políticos (O ingênuo, 1767), a corrupção e a desigualdade das riquezas (O Homem de Quarenta Escudos, 1768),2 denunciou o fanatismo clerical e as deficiências da justiça, celebrou o triunfo da razão (Tratado sobre a tolerância, 1763; Dicionário Filosófico, 1764).

Iniciado maçom no dia 7 de março de 1778 , mesmo ano de sua morte, numa das cerimônias mais brilhantes da história da maçonaria mundial, a Loja Les Neuf Sœurs, Paris, inicia ao octogenário Voltaire, que ingressa no Templo apoiado no braço de Benjamin Franklin, embaixador dos EUA na França nessa data. A sessão foi dirigida pelo Venerável Mestre Lalande na presença de 250 irmãos. O venerável ancião, orgulho da Europa, foi revestido com o avental que pertenceu a Helvetius e que fora cedido, para a ocasião, pela sua viúva.

Chamado a Paris em 1778, foi recebido em triunfo pela Academia e pela Comédie-Française, onde lhe ofereceram um busto. Esgotado, morreu a 30 de maio de 1778.

Voltaire foi um teórico sistemático, mas um propagandista e polemista, que atacou com veemência alguns abusos praticados pelo Antigo Regime. Tinha a visão de que não importava o tamanho de um monarca, deveria, antes de punir um servo, passar por todos os processos legais, e só então executar a pena, se assim consentido por lei. Se um príncipe simplesmente punisse e regesse de acordo com

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