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Imperialismo

Por:   •  22/10/2015  •  Resenha  •  1.404 Palavras (6 Páginas)  •  401 Visualizações

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Para entendermos melhor o imperialismo ou Neocolonialismo do século XIX, precisamos entender as principais diferenças entre o colonialismo do século XVI e o Neocolonialismo do século XIX, o colonialismo do séculos XVI foi empreendido por Portugal e Espanha, as duas grandes potências da época moderna que fazem suas expedições em busca de gêneros agrícolas e metais preciosos, exemplo da colonização e exploração da América Latina, utilizam para tanto a mçao de obra escrava e sua justificativa ideologia era a expansão do cristianismo, já no neocolonialismo do século XIX, pais como Inglaterra, França, Alemanha (recém formada), Bélgica, Itália eram consideradas grandes potencias industriais e nas américas os Estados Unidos da América, apresentavam um grande desenvolvimento industrial, a chamada 2º revolução industrial, todos esses países exerciam atitudes imperialistas pois estavam interessados em formar grandes impérios economicos, levando suas áreas de influencia para outros continentes e sua justificativa ideológica era a disseminação da ciência e tecnologia. Porém o que esses países realmente buscavam na realidade era a matéria prima barata, mão de obra e mercado consumidor, afim de obterem ainda mais lucro, expansão comercial e território, assim se dirigiram a Africa e a Asia, dominando e explorando esses povos. Não muito diferente do colonialismo do século XVI, que utilizou a expansão do cristianismo, agora o argumento era de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo.

Por meados do século XIX houve então a grande virada, a segunda revolução industrial, inovações técnicas, cientificas e divervas nações industrializadas como dito anteriormente e que necessitavam cada vez mais de matéria prima, mão de obra barata, o chamado liberalismo econômico de Adam Smith, que tanto precisava do lucro, necessitava aprimorar a mais valia sobre o trabalhador, matérias primas baratas e mercado consumidor, esses últimos já escassos em seus países e onde buscar?, esses interesses foram buscados nos países ditos periféricos da Africa e da Asia, o que não poderia ocorrer na América Latina, pois os Estados Unidos já exerciam influencia imperialista sobre as américas, havia ainda o fato populacional nesses países, com o advento da tecnologia, agora a qualidade de vida e também a expectativa de vida haviam aumentado, a geladeira, os enlatados, a medicina com seus novos medicamentos haviam feito com que a população também crescesse, com isso pode-se unir o “útil ao agradável”, com a necessidade do aumento de território para a busca daquilo que necessitavam e com o crescimento populacional, foram em busca de países que tanto necessitavam e almejavam e também colônias para que parte de sua população pudesse se deslocar e garantir suas conquistas.

O imperialismo é marcado pela dominação dos países industrializados sobre aqueles não industrializados, isso cultural, ética e socialmente, os países da África e Ásia foram colonizados e explorados de diversas formas, no caso da África é interessante ressaltar que sua colonização foi algo oficial, entre os anos de 1884 e 1885 houve o congresso de Berlim, onde se reuniram representantes da Grã-Bretanha, da França, Bélgica, Portugal e outros, para definir com quem ficava cada “pedaço do bolo”, ou seja, com qual região da África da um desses países iria ficar. O imperialismo é mercado por diversas formas de dominação, imperialismo de influencia, protetorado e colonial.

Imperialismo de influência: como exemplo podemos citar os Estados Unidos da América, a chamada Doutrina Monroe, foi anunciada pelo então presidente estadunidense James Monroe (presidente de 1817 a 1825) em sua mensagem ao congresso em 2 de Dezembro de 1823. O pensamento consistia em três pontos: a não criação de novas colônias nas Américas, a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos, os Estados Unidos não colonizariam a américa mas tinham como proposta a ajuda econômica, militar, não deixar que a américa fosse novamente invadida pelos europeus, mas os latinos americanos tinham de priorizar o comercio com os Estados Unidos, daí então a troca desigual da economia, onde os Estados Unidos compravam matéria prima e também utilizavam não de obra barata e vendiam mercadorias, os chamados produtos acabados aos países da américa latina, a tão conhecida balança comercial desfavorável, onde um dos países ganha e cresce enquanto o outro fica cada vez mais dependente comercial e financeiramente do daquele que o explora, porém vale lembrar ainda que um dos pensamentos mais comuns dos estadunidenses é que eles são americanos mas nós somos “latinos americanos”, criando assim uma imagem desigual e marginalizada do povo latino, um preconceito fundamentado na soberania econômica daquele país, “américa para os americanos?”.

Imperialismo de Protetorado: o território ou colônia, continuava sendo comandado pelo poder local, mas quem realmente governava era a metrópole, quem manda no território era o pais imperialista e este enviava suas ordens aos chefes daquela nação, podemos citar como exemplo o protetorado do Egito e a Índia a partir de meados do século XIX, a colônia era a mais rígida e mais controladora de todas as formas de imperialismo, pois o controle administrativo, econômico e militar era exercido diretamente por um agente da metrópole, que ficava presente o tempo todo na região a exemplo de Angola e da

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