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Imperialismo E Neo-Colonialismo: Missão Civilizar E Destruir

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Por:   •  31/3/2014  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  738 Visualizações

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Introdução

O imperialismo ou neocolonialismo do século XIX se constituiu como movimento de domínio, conquista e exploração política e econômica das nações industrializadas europeias (Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Holanda) sobre os continentes africano e asiático. A partilha da áfrica e da Ásia começou no sec xix, e continuou no sec xx, com EUA e Japão que iriam exercer influencia imperialista na America e na Ásia respectivamente.

A corrida industrial, chamada também de “2ª fase da Revolução Industrial”, que resultou na partilha da áfrica e da Ásia aconteceu com dois principais objetivos:

1º) a busca por mercados consumidores (para os produtos industrializados);

2º) a exploração de matéria-prima (para produção de mercadorias nas indústrias).

Essa dominação deu-se política e econômica direta e indireta, sendo direta onde os europeus governavam, e indireta onde elites nativas governavam, e logicamente a potencia “dominante” daquele território teria seus interesses garantidos.

Para legitimar a exploração dos dois continentes, tiveram como base o “darwinismo social”

Relação das teorias eugênicas e o processo de exploração da áfrica e Ásia

As teorias eugênicas foram, em suma, desculpas para dar motivo à exploração de certos povos e regiões. Essas ideias eram baseadas em determinismos biológico-hereditários, étnicos e “evoluindo” a ideia, tornou-se econômico e social, conhecido como Darwinismo social ou evolucionismo social.

Francis Galton foi quem criou o termo eugenia a partir das teorias evolucionistas de Darwin que estão em seu livro “A Origem das Espécies” publicado em 1859 (com titulo diferente), que, explicando de forma rústica, dizia que os mais fracos perecem e os mais fortes sobrevivem e evoluem; era chamada de seleção natural e ainda menciona coisas sobre o hibridismo que é a formação de um ser por duas raças diferentes, e que geram um descendente infértil (e que reforçou ainda mais as ideias de Gobineau ,cujo tal era um “cientista social” e que teve atuação no cargo de diplomata na corte de D. Pedro II, que referia-se ao processo do hibridismo na raça humana como miscigenação citando problemas relacionados à mistura das “raças” entre humanos, em seu livro ”Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas” , publicado em 1855 com a versão completa), a aplicação do evolucionismo por Galton deu-se por uma seleção artificial, ou seja, não

era baseada em fatos empíricos para tal, sendo baseada principalmente em diferenças étnicas, sociais superficiais e econômicas.

O Darwinismo Social ou o evolucionismo social era classificado em três etapas: 1ª) bárbara; 2ª) primitiva e 3ª) civilizada. Os europeus se consideravam na etapa civilizada e diziam que a Ásia e a África estavam nas etapas primitiva e bárbara respectivamente.

Assim os europeus diziam que invasão do território africano era para uma “missão civilizadora”, que tinha como objetivo implantar a cultura, hábitos, costumes e tradições europeias, naquele território de não cultos, atrasados, primitivos. Assim foi legitimado à invasão dos dois continentes sem revolta popular ou coisa do gênero.

Conferencia de Berlim e partilha da África

A conferencia de Berlim Foi um evento que ocorreu entre 1884 e 1885 com a participação de Itália, França, Grã-Bretanha, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Império Otomano (atual Turquia), Portugal, Bélgica, Holanda, Suécia, Rússia e Império Austro- Húngaro (atuais Áustria e Hungria). A intenção do encontro foi definir quais territórios africanos esses países repartiriam entre si (veja, no mapa abaixo, como ficou a partilha). Os povos africanos não foram convidados - após as decisões, muitos deles resistiram e lutaram como puderam. A Conferência foi marcante para a história. Embora os europeus já estivessem presentes no continente desde o século 15, pela primeira vez a dominação foi efetiva, com ocupação dos territórios do interior. Essa dominação total do continente durou por cerca de 60 anos, até o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando os movimentos de independência ganharam força cada vez maior. Líder do imperialismo na época, a Inglaterra dominou o norte do Mar Mediterrâneo até o extremo Sul do continente africano, região onde se encontrava

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