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Indicadores Sociais

Por:   •  9/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.788 Palavras (8 Páginas)  •  193 Visualizações

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A área de avaliação de programas e projeto sociais é ainda recente e apresenta características intrinsicamente transdisciplinares sendo considerada um campo que depende de estudo (minayo,2005)

A avaliação tem como objetivo dá o parecer sobre politicas e programas públicos, levando em conta critérios e regras já estabelecidas. Os critérios adotados para tal pesquisa são: eficiência, eficácia e efetividade.  A eficácia nas politicas públicas e programas sociais é relação dos custos investidos nas politicas e programas sociais e os resultados da ações desempenhadas.  A eficácia dentro de programas e políticas é a otimização do tempo, ou seja, o tempo que os objetivos e metas estabelecidos foram alcançados para atender o público almejado. A efetividade são impactos e efeitos gerados na realidade da população beneficiária.

 Já nas medidas de avaliação as variáveis e indicadores são as características da população que o programa visa atender, então é necessário delimitar qual variável será adotada para se desempenhar.  As variáveis são classificadas como dependentes, independentes e intervenientes. As variáveis dependentes como o titulo já explica depende de uma característica para ocorrer.  As variáveis independentes são as mudanças ocorridas nos grupos sociais. As variáveis intervenientes são aqueles que interferem na realidade da população, mas não por parte dos programas, é caracterizada como mudança no clima organizacional, levando em consideração fatores externos da organização e internos do próprio indivíduo. De acordo com isso a prática avaliativa não pode isolar uma determinada variável e concluir que dela veio a modificação.

Para que as variáveis sejam transformadas em medidas de avaliação é preciso desenvolvimento operacional como coleta de dados observados e através dos indicadores obtidos para mostrar a quantidade e qualidade dos resultados esperados nos programas e politicas públicas.

O texto toma como referência alguns autores que são relevantes ao assunto e contribuem para a escolha nos tipos de avaliação que viabilize melhor responder as questões para a implementação dos serviços a serem prestados.

Para Cohen e Franco:

 Avaliação ex-ante: é a preparação do programa a fim de prognosticar elementos para desenvolver o programa.

 Avaliação ex-post: é executado durante ou após ao projeto buscando componentes para fundamentar o parecer quantitativo e qualitativo, ou seja, é dessa avaliação que vem a decisão de manter ou não o projeto, ou até mesmo realizar modificações quer for necessário para a melhoria do projeto.

Para Browne e Wildavsky o tempo da realização da avaliação é classificada como: retrospectiva, prospectiva, formativa, contínua e integrativa.

A retrospectiva traz o desempenho de programas que foram implementados no passado.

 A prospectiva é a forma de evolução de um programa futuro.

 A formativa é desenvolvida durante o processo de implementação do programa.

A contínua é realizada de forma continuada e envolve a avaliação formativa e retrospectiva.

 A integrativa ocorre antes ou depois da implementação do programa.

Cohen e Franco apontam os seguintes tipos de avaliação: avaliação externa, não é realizada por partes do programa, avaliação interna realizada na instituição gestora do programa, essa forma de avaliação traz algumas formas de desvantagens e vantagens. Avaliação mista, essa compõe os tipos de avaliação interna e externa preservando as vantagens de ambas. Avaliação participativa tem como objetivo aproximar avaliadores à população que os serviços serão prestados.  Auto avaliação, é realizada por pessoas envolvidas diretamente na execução do programa. Cohen e Franco destacam também sobre para quem se destina avaliação: os dirigentes superiores e os administradores.

Browne e Wildavsky, apresentam uma enorme classificação da pesquisa avaliativa se baseando como critério seu conteúdo objeto, entre as classificações encontra-se a pseudoavaliação que serve para amostrar certas formas de avaliação para estudar processos resultados, apesar de utilizar técnicas e procedimentos a avaliação é feita de forma destorcida ao uso informativo de seleção. A quase-avaliação avalia de forma limitada focando apenas em determinadas questões como: (quantas pessoas o programa atende? como os resultados ocorrem?). a avaliação centrada nos objetivos tem focos  nos objetivos formais de antemão pré estabelecidos, centra-se nos resultados e procura descobrir quando os objetivos foram ou não alcançados, porém sem contestar seus métodos.

A avaliação compreensiva é capaz de explicitar as causalidades, envolve a avaliação de processos e impactos dos programas e relacionam com os objetivos previamente especificados. Aqui o problema é saber o que está acontecendo e porquê, a avaliação inferencial procura clarificar a conexão de causa e efeito’’ causalidade’’. A avaliação livre tem como foco superar a avalição limitada dos objetivos. A avaliação multiobjetivo é mais organizada do que avaliação livre. Permite o avaliador detectar vários resultados, mas considera o objetivo do programa, porém indo além deles para identificar os efeitos. A avaliação verdadeira detecta e publica para a sociedade as conquistas de politicas competitivas, ela não é contrario da avaliação falsas “pseudo”, porém tem uma abordagem mais específica do tema. Avaliação por decisão teórica também considera os resultados do programa, porém são explicitamente valorados pelos vários usuários da avaliação.

A meta-avaliação, é uma avaliação da avaliação, pode ser introduzida durante ou depois à primeira avaliação. Portanto é uma avaliação concorrente, pois é executada por pessoas que não participam da primeira avaliação.

Browne e Wildavsky classificam ainda as avaliações conforme o mérito, nos seguintes tipos: avaliação centrada na utilização deve se envolver pessoas que implementarão os resultados da avaliação, para evitar que o avaliador questione coisas desnecessárias gerando informações que não serão aproveitadas. Avaliação interativa inclui os implementadores do programa no ato de avaliar, os avaliadores e o pessoal da execução direta se reúnem para definir questões e construir o processo de avaliação, permitindo que a instituição fique auto avaliada. A avaliação exploratória visa determinar quando a política está funcionando. Avaliação de aprendizagem mistura todas as avaliações anteriormente com objetivo de melhorias cumulativa e gradual de processos, programas e políticas.

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