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Invasões Barbaras

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Por:   •  5/10/2012  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  579 Visualizações

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 Invasões Bárbaras

Devido á enorme expansão do império romano, foi difícil manter uma administração política dos vários povos que ficavam sob o seu domínio. A ausência de novas conquistas territoriais e a falta na obtenção de novas riquezas e com a economia alimentada por pilhagem foram uns dos motivos das causas da crise do império romano. A falta de mão-de-obra- servil gerou queda na produção agrícola e fez com que proprietários de terra tomassem vida própria para garantir sua sobrevivência. Uma vez afetada a economia romana, houve uma diminuição na arrecadação de impostos e com a falta deste recurso, fez com que o Estado não tivesse mais condições de manter seu poderio militar nas fronteiras, que já se encontravam ameaçadas pelos bárbaros. Sem defesa, os bárbaros invadem os domínios do Império.

O cristianismo teve grande destaque sendo transmissora de mudanças da cultura romana ao Ocidente medieval. O cristianismo havia se tornado religião oficial do império romano. A igreja não quis se limitar a apenas o império, usou-o como instrumento para se firmar. Ela procura satisfazer seus próprios interesses. Juntavam sua função religiosa a uma função política. O cristianismo esteve sempre presente e influenciando muitos reinos, principalmente com armas espirituais.

Os bárbaros para os romanos eram todo aquele que vivia além das fronteiras do Império Romano e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. Eram tidos como povo selvagem, brutais e ferozes. A noção dos bárbaros, que traz a idéia não somente de povos sanguinários como é comum na noção geral, mas também de povos que sofreram nas “mãos” do Império romano, passando fome se tornando escravos e perdendo sua cultura, seus valores. Os Hunos são descritos por Amiano Marcelino numa visão praticamente de monstros, animais de duas patas, selvagens e grotescos, assim como os Lombardos também são definidos. As fontes destas definições, a maioria das descrições destes povos é cristã, ou pagã, ou seja: ódio aos bárbaros. Santo Ambrósio é citado como grande inimigo dos bárbaros, e os vê como cães malditos trazidos pelo destino.

Os bárbaros em sua grande maioria admiravam a cultura e civilização romana adotando em seus reinos o modo de vida características e conduta romano.

No fim do século IV, Santo Ambrósio compreende bem estas invasões. Eram fugitivos pressionados por outros mais fortes. A crueldade era de desespero em que se encontravam, era de necessidade. Sofreram nas mãos do Império romano, passando fome, tornando-se escravos e perdendo sua cultura e seus valores.

Além dos Hunos, os bárbaros buscavam um crescimento demográfico ou territórios mais ricos para sua sobrevivência. A política dos imperadores do Oriente procurava limitar os estragos: impedir que bárbaros tomassem Constantinopla comprando a peso de ouro o seu recuo, tentando afastar dos invasores o Mediterrâneo.

Durante os quatro séculos que mediaram entre a morte de Teodório (395) e a coroação de Carlos Magno (800), nasce no Oriente um mundo novo, lentamente surgido da fusão do mundo romano com o mundo bárbaro e dava-se então o início da Idade Média.

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