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Isla

Artigo: Isla. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/3/2015  •  312 Palavras (2 Páginas)  •  145 Visualizações

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cotidiana; o desperdício ostentatório, o orgulho e o desdém são condenados e os fiéis são persuadidos a atribuírem a toda coisa a sua justa medida. Embora a escravidão seja considerada como uma instituição reconhecida, os escravos devem ser tratados com bondade, autorizados a se casarem e estimulados a comprarem a sua liberdade. Os mestres são incitados a libertarem os escravos crédulos5. O islã proclama a igualdade entre o homem e a mulher. O Profeta disse: “As mulheres são as irmãs germanas dos homens perante a lei.” Costumes totalmente estranhos à ortodoxia mascararam esta bela face da religião muçulmana. Contudo, de direito, a mulher muçulmana sempre gozou de um estatuto jurídico relativamente ao qual poderiam ter -lhe invejado, até bem pouco tempo, as mulheres de outros sistemas religiosos. A mulher muçulmana teve desde sempre reconhecido o direito de ester en justice sem se referir ao seu marido, bem como de gerir os seus bens independentemente deste último. Longe de ser submetida à obrigação de oferecer um dote ao seu marido, é ele quem, ao contrário, está obrigado a depositar certa soma e a oferecer -lhe alguns presentes, o todo se tornando propriedade pessoal da mulher. O Corão limita a quatro o número de esposas legítimas de um homem; o que constitui um progresso comparativamente aos tempos pré -islâmicos, durante os quais nenhuma restrição era atribuída à poligamia. Ademais, o islã conferiu à poligamia tais condições que era possível considerar que ele abria, destarte, uma via rumo à supressão ou, ao menos, à atenuação deste fenômeno social. Trata -se do que manifestam, claramente, estes versos do Corão: “Esposai, como queirais, duas, três ou quatro mulheres. Porém, caso temais não serdes equitativo, pegai somente uma mulher ou vossas cativas de guerra.” (IV, 3.) E ainda: “Vós não podeis ser perfeitamente equitativo com cada uma das suas mulheres, mesmo que seja este vosso desejo.” (IV, 1296.)

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