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Liberdade no conceito de Emílio DE Rousseau

Seminário: Liberdade no conceito de Emílio DE Rousseau. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/11/2013  •  Seminário  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  359 Visualizações

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Elaborar uma síntese do texto A noção de liberdade no Emílio de Rousseau de Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd. Essa síntese deverá ter no mínimo uma e no máximo três páginas e ser digitada de acordo com as normas da ABNT.

A NOÇÃO DE LIBERDADE NO EMÍLIO DE ROUSSEAU

No romance Emílio, segundo Rousseau o homem nasceu livre e se difere do homem civil, que nasce, vive e morre na escravidão. A liberdade natural do homem se manifesta através da necessidade natural de movimento, cujos impedimentos à sua satisfação cria obstáculos ao desenvolvimento normal da criança e engendram efeitos físicos nefastos. A educação natural é pensada no sujeito que está sendo educado e é

voltada para a liberdade. A liberdade da criança é algo que deve ser respeitado, desenvolvido no processo de pensar a si próprio. Quando a criança cresce essa liberdade de movimentos deve ser preservada. Considerando que a mesma é livre quando pode fazer suas vontades. Mas o que isso significa exatamente? Segundo Rousseau é simplesmente bastar a si mesmo, sem nenhuma dependência externa. Algumas crianças não conseguem atingir esta liberdade e vivem numa espécie de escravidão em relação às suas necessidades e paixões. Isto ocorre devido a uma educação deficiente, que não soube distinguir para a criança suas verdadeiras necessidades.

Emílio apresenta as regras para o desenvolvimento cognitivo e moral da

criança a ser educada até a idade adulta, a idade do contrato social. É preciso

respeita-la em seu mundo e a partir disso conduzi-la para que,

quando adulta, ela possa agir de acordo com a vontade geral. A autonomia consiste em distinguir as suas necessidades reais das

necessidades que são supérfluas e desnecessárias. Esse caminho deve ser trilhado desde cedo pelas crianças em seu desenvolvimento moral. O adulto é uma figura que participa desse processo, mas, na medida do possível, esse processo deve ocorrer somente no contato entre a criança e o mundo à sua

volta. Rousseau afirma ainda que o homem no estado de natureza, realmente livre, faz tudo que lhe agrada e convém, detendo os meios e adquirindo forças para realizar seus desejos. Só o homem da natureza pode ser livre. Para o autor, contudo, os homens jamais viverão em uma sociedade onde as leis serão como as leis da natureza. Enfim, a educação natural de Rousseau é uma tentativa de mostrar como as paixões, se liberadas da deformação provocada pela opinião social, podem ser moralmente corretas. Se o Emílio, afirma Rousseau, é um tratado sobre a bondade natural do homem, esta bondade está fundada sobre a liberdade, e, sobretudo, sobre a liberdade das paixões.

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