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MEMORIAS CASARIO

Por:   •  24/9/2016  •  Resenha  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  760 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

CÂMPUS UNIVESITÁRIO DE RONDONÓPOLIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA E MEMÓRIAS

DOCENTE: PROFESSORA DOUTORA JOCENAIDE Mª ROSSETO

DISCENTE: JANE APARECIDA FERREIRA

CASARIO

De acordo com pesquisas realizadas por Claudia Aparecida Rosalina, a primeira parte do casario foi uma simples casa construída pelo Sr. Inácio Pereira, por volta dos anos de 1930, que era responsável pela balsa no Rio Vermelho, era uma casa de pau-a-pique com estrutura muito simples e com o passar dos anos, foi gradativamente reformada, novas casas foram sendo construídas, enfim, chegando ao formato atual. Conforme a Srª. Terezinha Cury, o conjunto foi vendido para Moisés Cury em 1940, quando ele se casou e ali ele montou um comércio que era localizado as margens do rio Vermelho, onde era a primeira parada dos viajantes, que chegaram a cidade em busca de pouso e alimento, esse comércio vendia vários produtos e servia de abrigo aos migrantes, já que não havia pensão na cidade.

O prefeito Percival Muniz relata que o casario era referência histórica de Rondonópolis, foi uma das primeiras casas que a cidade teve e ficava próxima ao rio sendo um entre posto comercial. Lacy Araújo Alves ressalta que antes de ser ampliado foi ali que se instalou o primeiro bulixo que fornecia todos os tipos de produtos. Com o tempo surgiu a necessidade de ampliar a casa pois em época de enchente a balsa ficava impossibilitada de funcionar ilhando os viajantes. Por volta de 1949, por motivos do crescimento da cidade, o casario foi ampliado com a construção de outras casas dando nova configuração da forma que se encontra hoje.

Até pouco tempo o casario era um aglomerado de casas alugadas por um valor muito baixo, sem a preocupação com a questão de memórias da cidade. O prefeito Percival Muniz, ressalta que o local estava muito abandonado num processo de deterioração, ou se fazia a recuperação ou em questão de tempo acabava. Era um matagal muito grande além da sujeira, era um deposito de defuntos. Em 2003, com projetos de pesquisa, surgiu a proposta de revitalização do casario enquanto ao patrimônio cultural, desse modo a prefeitura de Rondonópolis com a proposta de revitalização do casario investiu na politica de preservação como forma de contribuir preservando os traços da cidade.

A revitalização do casario possibilitou a preservação e lazer, de reflexão histórica sem perder sua originalidade, assim o casario ficou na responsabilidade da Prefeitura Municipal de Rondonópolis, sob coordenação da ONG Força da Gente, período em que teve atuação marcante na história da cidade como um ponto turístico e cultural. É um espaço voltado para lojas de artesanato, onde são diversos produtos e um espaço onde funciona um restaurante e outros bares com o propósito de atrair visitantes, depois desse período a falta de organização de alguns locatários, o descaso da administração pública houve outro período de decadência, afastando muitos visitantes do local. Ai a sociedade começou a cobrar à restauração do espaço que era notória a necessidade de reformas. Em 2008, começou a veicular nos jornais locais a proposta da reforma do casario, para reabrir o casario com um ponto turístico e reforma foi iniciada em junho de 2008, a reabertura foi em setembro de 2008, com espaço para shows, exposição e artesanatos e a reabertura de um único restaurante e a novidade foi um espaço para a apresentação de dança

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