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Mulheres na Politica Brasileira

Por:   •  21/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  805 Palavras (4 Páginas)  •  311 Visualizações

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NOME DO ACADÊMICO: Deise Alves Emmerich  CURSO: História DATA: 21/05/2016

DISCIPLINA: História do Brasil III   PROFESSORA: Andréa Rahmeier

           Delimitar os primórdios das campanhas feministas é uma tarefa um tanto difícil, mas podemos refletir a partir do momento em que as discussões filosóficas acerca dos direitos dos homens na sociedade surgiram após a Revolução Francesa do século XVIII, que mais tardiamente iriam inegavelmente repercutir não só no Brasil como no mundo em vários âmbitos.

            No Brasil colônia a igreja tinha o papel de conduzir a educação, onde a mulher era excluída de todo o convívio exterior social e também desse aprendizado disponibilizado pela igreja, que delegava a mulher à obediência cega aos homens. O que lhes restava era somente os aprendizados manuais e domésticos, já que eram educadas tão somente para servir.

           Com a constituição de 1824 surgiram escolas destinadas às mulheres, mas com conhecimento restrito à prática doméstica. Prevalecia nessa época a estrutura familiar patriarcal, onde o homem era a autoridade e tinha o direito sobre os demais membros da família.

           Com a implantação do regime republicano veio um decreto de n° 181,  em 24 de janeiro de 1890 acerca do casamento civil, falando pela primeira vez em divórcio na lei. Percebemos que esse aparentemente ato inofensivo, foi uma verdadeira brecha por onde as feministas adentraram, e o poder do homem na sua totalidade sobre a mulher estava oscilando. Nesse momento podemos citar duas mulheres pioneiras, entre outras, pela luta feminista no Brasil: Nísia Floresta e Josefina Álvares de Azevedo. Nísia foi uma educadora, escritora e poetisa e Josefina foi jornalista. Observamos que ambas lutavam por motivos relevantes na época: acesso ao conhecimento e intelectualidade, voto feminino e a emancipação da mulher. Nisia foi tão engajada que dirigiu uma escola para moças na época, e em seus vários livros deixados ela destacou fortemente a importância da educação feminina para a mulher e a sociedade.

          Enfim o voto feminino foi conquistado em 1932, através da criação do Código Eleitoral. Essa conquista em meio à conjuntura daquele momento que as concepções eram de que a mulher não tinha maturidade política e nem discernimento para escolher candidatos, foi devido em grande parte ao Positivismo Republicano que considerava a mulher intelectualmente não inferior ao homem, por isso a citação acima acerca das correntes iluministas da Revolução Francesa que tiveram grande influência no Brasil.

           Houve grandes avanços notáveis na causa feminina pela luta de muitas mulheres com motivos relevantes, mas também é preciso notar que tais coisas aconteceram por sequência, digamos “natural’ de um país em construção, de uma democracia que se formava, e que era indubitavelmente necessária tal atitude em relação às mulheres.

          No aspecto atual, as causas feministas mudaram muito os seus objetivos, não se tem uma luta por conhecimentos até mesmo políticos, para poder fazer frente à essa participação que precisa existir, mais paralela à do homem. Notamos pela maneira como a então presidente Dilma, no momento afastada, não governou pelos próprios conhecimentos e competência, sempre foi conduzida em suas atitudes pelo partido e pelo líder de seu partido, Luís Inácio da Silva.

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