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Negros e Mulatos livres na economia da América portuguesa

Por:   •  20/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  327 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDO- CERES

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

DOCENTE: MUIRAKYTAN KENNEDY DE MACEDO

DISCENTE: JOSELÍDIA CARMEN DE MEDEIROS

FICHAMENTO

CRUZETA

2017

RUSSEL-WOOD, A.J.R. Negros e Mulatos livres na economia da América portuguesa. In: ____. Escravos e libertos no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. P. 83-104.

  O modulo que se desempenhava o movimento escravista no Brasil colonial se designava por diversos caminhos, obstruídos inteiramente pela política da Coroa portuguesa, perante Russell- Wood desempenha um escrito que assessora o decorrer dessa integração dos libertos de ascendência africana, período este que foi marcado por ações dissimuladas de descriminação e atitudes severas recorrente a crença de posse dos senhores pôr os africanos, o discernimento estende-se por leis, deixando evidente a restrição contra negros e mulatos livres, com regulamento que impedisse o porte de armas e um código de vestimentas, essa atitude era um meio de precaução contra revoluções armadas e diminuir a saída de meios que eleva-se a busca pela alforria pois as roupas poderiam servir como esconderijo para metais e entre outros produtos que poderia atingir a comprar da sua libertação.

  As punições eram efetuadas em diferentes modos para pessoas brancas e as de cor, as atitudes tomadas diante de escravos que eram pego com contrabando, era mais extensa  além de banimento para outro país, chegava ser executado quatrocentas chicotas, aos brancos o método era diferenciado aqueles que fossem julgados por uma situação dessas , teria a chance de defesa e não poderia julgar o branco por ladrão sem provas específicas, quanto ao negro ele não haveria questionamentos por nenhum juiz ou funcionário da área para uma averiguação para comprovar se realmente era de fato verdade o que estava sendo julgado. O serviço público que era realizado pela Coroa seja qual fosse o seguimento estava impedido a qualquer negro ou mulato, e apenas diante da liberdade de alguma pessoa com características assim poderia aspirar em se candidatar ao um cargo público mesmo tendo em vista que nenhum escravo poderia ocupar cargos dessa delimitação, ocorrendo que haveria que comprovar sua dita pureza de sangue ao tentar a conquista dessa posição.

  A Coroa acreditava na pureza de sangue e evitava de todo modo a mestiçagem, delimitando até o casamento dos funcionários da mesma, exigindo o conhecimento dos antecedentes daqueles que se envolvesse com aqueles que trabalhavam para do império, a igreja também se habilitava do mesmo seguimento. A partir de 1642 houve uma defasagem de brancos e o conselho Ultramarino, na busca do ajuste das novas condições da localização, induziu as autoridades para anemizar a exigência diante dos candidatos a cargos públicos, aonde não se encontrasse características negroides tão reluzentes, e o tom de pele não fosse tão escuro poderia ocupar a essa função, constando que variava diante a localização. Em 1726 dom João Vordenou, acabou com essa contemporização, a partir desse marco apenas brancos que fossem maridos ou viúvos de mulheres brancas poderiam ocupar estes cargos.

  O pseudomilitar de capitão-mor em Sergipe, era um cargo de oficiais-militares, chegou a ser ocupado na década de 1720 por um filho de mulata, a questão das nomeações para funções desse tipo ao papel de negro e do mulato passou a ser livres resumida, “ segundo contou que perguntara a um mulato se o capitão-mor do local também era mulato, e recebeu como resposta: ele era, mas não é mais”. No período de 1680, ocorreu que mestiços acabaram por reclamar ao rei, por estarem sendo excluídos da escola jesuíta de salvador, revelando que isso acontecia perante a pressão efetuada por a população branca da região, por fazer objeções de seus filhos frequentar o mesmo ambiente de pessoas com antecedência africana. A partir de 1689 foi determinado pelo império que os jesuítas deveriam aceitar as crianças negras ou mulatas nas escolas, vai se perceber que esses indivíduos teriam a mesma capacidade de enfrentar oposição para alcançar a educação superior.

  Existia casos de negros que obtiveram grande espaço, mesmo vivendo neste contexto, Antônio Viera, foi um exemplo claro, mostrou-se alguém estudioso e brilhante, determinado principalmente no assunto que dava ênfase a política e injustiças sociais, foi um defensor dos direitos humanos, dando exaltação aos assuntos derivados aos negros e ameríndios, gerando uma irritação perante os colonos. Mas não só ocorria situações em que negros estavam nas defesas de seus iguais, aconteceria casos de outros africanos que obteria a sua liberdade e fosse trabalhar no mercado de escravidão, algo que era muito lucrativo naquela época, rendia bastante, era como um produto com validade, o tempo estimado de vida entre escravos que estavam na mão de obra era de 6 a 12 anos o mais tarda, isso se não se alcança a sua alforria eles morreriam naquele meio exaustivo de trabalho.

  A função de interação social de pessoas de cor livre na colônia dependia de uma série de fatores, a inserção de um contexto de pirâmide entre a sociedades escravocratas do novo mundo, sua estrutura que era formulada basicamente por escravos e seu topo a aristocracia, era uma pirâmide social que poderia estar sendo relacionada pôr a ordem étnica, religiosa e econômica, se diferenciando por possuir sua própria dinâmica interna de evolução, com características de conflitos pela mudança, mas a temporariedade que ficou mais marcada por suas alterações foi  XVIII que acabou por testemunhar o surgimento de uma burguesia urbana e de uma “meritocracia”.

  Diante de tudo isso, foi uma constante luta para muitos alcançarem a deliberação e mesmo aqueles de cor que obtiveram sua liberdade, tiveram que passar sobre toda discriminação e preconceito, que encontrava impregnado na população de pele clara, a provocação ligado aos negros é mostrada perante a descrição aos ascendentes africanos, e o grau de aceitação dos povos africanos foi variando entre as classes e regiões, o oficio geral para negro ou mulato livres era delimitado, por medidas oficiais e distinções tribais dentro da comunidade negra.    

   

               

   

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