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O AVESSO DO SILÊNCIO: VIVÊNCIAS COTIDIANAS DAS MULHERES DO SÉCULO XIX

Por:   •  4/3/2018  •  Resenha  •  912 Palavras (4 Páginas)  •  489 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS DE PORTO NACIONAL

CURSO DE HISTÓRIA

O AVESSO DO SILÊNCIO:

VIVÊNCIAS COTIDIANAS DAS MULHERES DO SÉCULO XIX

Discente: Marilene Gomes da Costa

Trabalho entregue como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina História do Tocantins do curso de História (licenciatura) 7° Período ministrada pela Professora Dr: Temis Gomes Parente.

PORTO NACIONAL - TO

2017

INTRODUÇÃO:

 Temis Gomes Parente, autora do livro “O Avesso do Silêncio”, possui graduação em História pela Universidade Federal do Piauí, Mestrado e Doutorado em História pela Universidade federal de Pernambuco. Pós-doutorado pelo CEDEPLAR/UFMG. Atualmente é Professora Associada II da Universidade Federal do Tocantins, e ministra a Disciplina de História do Tocantins no Curso de História na UFT..

O livro que irei relata é sobre “o avesso do silêncio” descreve a história do cotidiano das mulheres do século XIX da região do norte de Goiás, atual estado do Tocantins, são mulheres lutadoras que trabalhava junto com seus maridos e cuidava dos afazeres domésticos da casa, o livro mostra pensamento dos viajantes europeus em relação à imagem das mulheres do norte que muitas vezes era imagens difusas e distantes e que não fazia parte da historiografia regional.

Há principio o livro discorrer sobre a mineração de Goiás, que durou pouco por causa da escassez de ouro na região, com isso a política mercantilista praticada pelos países europeus, e a metrópole lusitana só se interessava pelo ouro, e negava qualquer implantação de engenho e o cultivo de cana de açúcar, mas os impostos continuavam bastante elevados, com isso o norte de Goiás sofreu uma crise econômica. A única maneira que usaram para ameniza a crise foi agropecuária, onde o povoado passou a habita a região voltando para a zona rural.

O livro primeiro relata sobre a questão econômica do norte goiano para inicia relatos dos viajantes europeus em relação à historiografia goiana sobre o discurso de decadência e atraso e também relatos de famílias, e imagens de mulheres que era muitas vezes distorcidas e confusas.

As mulheres não apareciam na descrição da região, devido o discurso em que o homem era o centro somente o homem que aparecia na historiografia regional, só vem passa a ter imagem da mulher com os relatos dos viajantes europeus quem passaram em algumas províncias de Goiás, mas eram relatos que não dava importância para mulher do processo histórico.

Segundo Parente “Na historiografia que aborda a região, a “invisibilidade” dessas mulheres é bem presente, justamente por não se mencionarem as suas vivências: ou seja, o que a historiografia regional faz é confirmar o discurso dos viajantes e anular a importância das mulheres dentro do processo histórico, mantendo um silencio sobre as elas. ”(Parente, 2004, pg.22)

Os relatos dos viajantes para historiografia regional era o discurso de atraso da região goiana, mas também serviu para fala sobre a imagem das mulheres que mostrava pobreza e também o aspecto moral e material, mas mesmo com essa pobreza que o viajante relata do livro. As mulheres também pagavam dízimos sobre a criação de gado vacum e cavalar durante todo o século XIX e trabalhava em casa para dar um conforto para sua família, e ajudava o seu marido na agricultura e nas horas vagas trabalhava com a tecelagem que era para o seu próprio consumo.

O livro faz uma reconstrução da cultura material baseada dos costumes da população do norte de Goiás no século XIX, que era os utensílios domésticos, que podemos encontra alguns utensílios do museu Histórico e cultural de Porto Nacional,

Ao fazer levantamento do patrimônio material da população do norte de Goiás no século XIX. A autora Parente percebe a desvalorização das atividades exercidas pelas as mulheres nos afazeres domestico e também deficiência de elementos da história feminina na cultura material.

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