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O Egito Antigo

Por:   •  13/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.644 Palavras (15 Páginas)  •  554 Visualizações

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 O Egito Antigo

        O Egito está situado no nordeste da África, em uma região desértica entre os desertos da Líbia, Núbia e Arábia é banhado pelo rio Nilo, que nasce na Etiópia no lago Vitória e deságua no Mediterrâneo, formando um grande delta.

        O historiador Heródoto, reconhecendo a importância do rio Nilo disse que “o Egito é um presente do Nilo”. Se não houvesse esse rio, com suas enchentes periódicas (junho a setembro), toda a região seria um deserto, como Saara, situado logo a oeste. Durante as enchentes, as águas alagam o vale e, quando retornam ao leito, deixa nas margens um limo ou um humo fertilizador. Nesse limo  cultivam-se  trigo, cebola, o papiro, de que faziam uma espécie de papel, o lótus, que produzia favas comestíveis.

        Não se deve pensar que era fácil o aproveitamento das enchentes do Nilo, pois, se assim fosse, os egípcios não teriam construído uma grande civilização. Tiveram, portanto que trabalhar muito secaram pântanos, construíram açudes e abriram canais de irrigação para levar as águas até os lugares não atingidos pelas enchentes.

        Vindos da Ásia em época remota, formaram primeiramente pequenos estados independentes, chamados nomos. Depois, todos os nomos do delta ou Baixo Egito e do Alto Egito ou vale se constituíram num só reinado unificaram-se em 3.200 a.C. sob a autoridade de um só rei ou faraó, chamado Menés. Começa então a ser bem conhecida a história política do Egito, com cerca de 26 famílias reais ou dinastias.

        A atual população do Egito originou-se, em sua maior parte dos árabes que durante a Idade Média, invadiram o vale do Nilo. Há ainda, contudo, descendentes do antigo povo: são os felás, pobres lavradores egípcios que conservam os traços físicos dos seus antepassados: altos, magros, semblante triste e pele escura.

História do Egito:

A atual capital do Egito, Cairo, foi fundada, nos tempos medievais, pelos árabes. Na Antiguidade, porém, os egípcios tiveram várias capitais: Tinis e Mênfis, durante o Antigo Império, Tebas, no Médio Império ou Tebano, e Saís, no Novo Império ou Império Saíta.

        O Antigo Império começou com o primeiro faraó do Egito unificado, Menés. O fundador da terceira dinastia chamava-se Zóser e foi quem iniciou no Egito a arte da construção em pedra. Parece também que Zóser conhecia a arte de curar, pois numa inscrição ele tem o título de Médico Divino. Mas foi durante a quarta dinastia que as construções no Egito atingiram dimensões colossais; nessa época reinaram os faraós Quéops, Quéfrem e Miquerinos: construíram na planície de Gizé três grandes pirâmides que lhes serviram de túmulo.

        No fim do Antigo Império, ocorreram no Egito revoluções e desordens. Nessa ocasião os nobres eram muito poderosos em suas terras agiam como se fossem verdadeiros soberanos e não queriam respeitar a autoridade do faraó. Esse regime chama-se feudalismo e também se verificou na Idade Média. Um de seus resultados é sempre o enfraquecimento do poder real.

Com a capital em Tebas, começou o período tebano ou Médio Império. Foi quando reinou Amenemá III; procurou beneficiar o povo, com a construção de obras destinadas à agricultura, como açudes e canais.

Mais tarde os pastores ou hicsos, da mesma raça dos hebreus, pois eram de origem semita, invadiram o Egito e dominaram o país por quase um século cerca de 80 anos. A vitória dos invasores resultou de sua superioridade militar: possuíam cavalos e carros de guerra de combate, que os egípcios até então desconheciam.

Conta a Bíblia que no governo de um dos reis pastores, o hebreu José filho do patriarca Jacó, foi vendido como escravo no Egito. José tornou-se depois ministro poderoso e durante um período de grande fome, ordenou que os hebreus viessem residir no Egito. Aí viveram muitos anos até que, fugindo à cruel perseguição de um faraó, regressaram ao seu país, a Palestina, guiados por Moisés.

Depois da expulsão dos hicsos, o Egito teve o seu período de maior grandeza militar. Tutmés III, o verdadeiro fundador do Novo Império e soberano conquistador, invadiu a Ásia e chegou até o rio Eufrates, onde viviam dois grandes povos assírios e os caldeus. Foi ele o primeiro soberano egípcio a reconhecer a importância do mar para manter as conquistas e, por isso, construiu poderosa frota que protegia a consta asiática do Mediterrâneo.

Com o faraó Amenófis IV houve grandes reformas no Egito: os estrangeiros foram tratados em condições de igualdade com os egípcios e puderam ocupar altos cargos; respeitavam-se as leis e os costumes dos vencidos. Estabeleceu ainda a crença num só deus ou o monoteísmo, mas o seu sucessor, Tutancâmom, restabeleceu a politeísmo, que é a religião de muitos deuses.

Outro faraó notável foi Ramsés II, além de grande conquistador, lutou contra os hititas na batalha de Kadesh construiu monumentos, palácios, templos (Karnak e Luxor) e canais.

Depois de Ramsés II começou a decadência do Egito, invadido pelos etíopes e, em seguida, pelos assírios. Mas o faraó Psamético I expulsou estes últimos invasões e, estabelecendo a capital em Saís, inaugurou o período saíta.

O filho de Psamético I, o faraó Necao, procurou desenvolver o comércio e ordenou aos fenícios fizessem uma viagem em torno da África, partindo pelo Mar Vermelho e regressando pelo Mediterrâneo.

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