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O Fichamento Crítica Marxista

Por:   •  9/5/2016  •  Resenha  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás
Graduando: Lucas Santana Coelho Fonseca
Disciplina: História Contemporânea I – Noturno
Professor: David Maciel

        

FICHAMENTO: MARX, Karl. “Maquinaria e trabalho vivo”. In: Crítica Marxista, nº. 1, São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 103-110.

Na mecanização das oficinas, ocorre a substituição do trabalhador por uma parte do capital constante, o que leva à um excedente de trabalhadores, estabelecendo-se em larga escala.

“O trabalho passado surge aqui como meio para substituir o trabalho vivo ou como aquele meio de fazer diminuir o número de trabalhadores. Esta diminuição do trabalho humano aparece como especulação capitalista, como meio para aumentar a mais-valia.” (p. 103)

Com o valor individual da mercadoria produzida pela maquinaria, seu valor altera-se do valor social, e essa diferença de valores é apropriada pelos capitalistas. Logo, tem-se a tendência geral da produção capitalista, do trabalho humano substituído pela máquina.

“A divisão do trabalho e cooperação simples nunca se baseiam imediatamente na substituição do trabalho ou na criação de um excedente de trabalhadores; por um lado, sua base é a concentração destes e, por outro, a formação de uma maquinaria viva ou um sistema de máquinas vivas intermediado por este mesmo conglomerado.” (p.104)

Produção do excedente relativo de trabalho

Para Adam Smith, segundo o autor, a divisão do trabalho no interior da manufatura, e o aumento do número de trabalhadores, são expressões similares.

“[...] a forma fundamental segue sendo: o número relativo de trabalhadores que a produção de um determinado quantum de mercadorias exige diminui em função do trabalho em larga escala, e este mesmo número de trabalhadores é capaz de elevar ainda mais sua produtividade – o que faz decair relativamente, por conseguinte, a demanda de trabalho para uma expansão da produção. Porém, ao mesmo tempo, mais trabalhadores terão de ser empregados a fim de que se realize este aumento relativo da força produtiva.” (p.105)

O trabalho passado passa a substituir/diminuir o trabalho vivo.

A fórmula da maquinaria pauta-se na redução da quantidade de trabalhadores, ou seja, das muitas jornadas paralelas, formadoras de uma jornada coletiva de trabalho, e não na diminuição relativa da jornada individual de trabalho. Logo, um grupo de trabalhadores é posto para fora do processo de produção, tendo seus postos extintos, por ser inútil à produção de mais-trabalho, aliado à eliminação do trabalho especializado.

“O trabalho passado juntamente com a circulação social do trabalho são apreendidos como meios de tornar supérfluo o trabalho vivo.” (p. 106)

“Já postos anteriormente como sendo momentos diferenciados, é possível verificar como o capital de fato – contra sua vontade – faz diminuir a massa de mais-trabalho que um capital contraditoriamente, ele procura manter baixo o número relativo de trabalhadores efetivamente ocupados e, ao mesmo tempo, elevar o quanto for possível o mais-trabalho absoluto, ou seja, aumentar a jornada de trabalho absoluta.” (p. 107)

“Trata-se para o trabalhador não somente da eliminação da especialização e da depreciação de sua capacidade de trabalho, mas da eliminação mesma desta parte cuja flutuação é constante e pertence a ele como sendo sua única mercadoria – a eliminação de sua capacidade de trabalho. Capacidade, que se coloca como supérflua ante a maquinaria seja porque cabe a esta última a realização completa de parte do trabalho, seja porque diminui o número de trabalhadores que assistem diretamente à maquinaria.” (p.107)

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