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O Inicio Da Ocupação Do Brasil - Principais Atividades Econômicas E Tipo De Sociedade Que Se Formou

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Por:   •  1/5/2014  •  1.447 Palavras (6 Páginas)  •  637 Visualizações

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QUADRO COMPARATIVO

O inicio da ocupação do Brasil – Principais atividades econômicas e tipo de sociedade que se formou.

Grande propriedade (sociedade açucareira)

Séculos XVI - XVIII Pequena propriedade (Atividades acessórias)

Séculos XVI - XVIII Mineração

Século XVIII

• Nota-se que só foi viável a grande propriedade no Brasil devido ao grande valor comercial e de negócio que a cana de açúcar tinha na Europa.

• O clima quente e úmido do Brasil e o solo que se mostrou de excelente qualidade em praticamente toda costa brasileira garantiu o sucesso da cultura açucareira.

• De início a mão-de-obra empregada foi a indígena que a principio era numerosa e pacífica.

• A cultura de cana só compensava economicamente para as grandes plantações, pois para desbravar os terrenos, realizar as plantações, as colheitas e o transporte dos produtos até o engenho demandava o esforço de muitos trabalhadores e só era rentável se fosse produzido em grande volume, de modo que tornou-se impossível o pequeno produtor subsistir.

• Juntamente com a grande propriedade estabeleceu-se a monocultura consequência do valor comercial da cana-de-açúcar e da mão-de-obra inferior e sem técnica que inviabilizou a diversificação.

• Com a grande propriedade monocultora instalou-se no Brasil a escravidão, devido a incapacidade e a recusa de Portugal em abastecer a colônia com mão de obra portuguesa assalariada no campo, assim a escravidão tornou-se uma necessidade, pois os indígenas tornavam-se negligentes no trabalho e se mostravam cada vez mais revoltosos.

• A organização das grandes propriedades seja ela com semiescravos, escravos indígenas ou escravos africanos sempre foram a mesma: uma grande unidade produtora que reúne num mesmo local de trabalho produtivo números expressivo de indivíduos sob a direção e o poder imediato do proprietário ou feitor, configurando uma exploração em larga escala que conjugada com áreas extensas e quantidade enormes de trabalhadores constituiu uma única organização de trabalho e produção.

• O elemento central das grandes propriedades açucareiras era o engenho, onde se reunia as instalações para a manipulação da cana e do açúcar; o nome engenho estendeu-se depois das fábricas para o conjunto das propriedades com suas terras e culturas o que fez engenho e propriedade açucareira tornarem-se sinônimos.

• Durante mais de 150 anos a produção de açúcar representou praticamente a única base em se assentava a economia brasileira o que fez com que alcançasse importância internacional, pois até a metade do século XVII o Brasil será o maior produtor mundial de açúcar.

• Foi com base na grande propriedade açucareira e sua desenvoltura que a colonização brasileira superou os problemas e as dificuldades do primeiro momento e desenvolveu-se rápido e de forma brilhante, estendendo-se cada vez mais a outros setores.

• As atividades acessórias surgiram com a finalidade de manter o funcionamento da economia de exportação e sua produção destinava a fornecer meios de subsistência à população empregada nas grandes propriedades.

• Uma parcela da produção era feita por conta do proprietário, que empregava os mesmos escravos da lavoura principal que não estavam permanentemente ocupados nela, e outra por conta dos próprios escravos aos quais se concedia um dia da semana, geralmente o domingo, no caso de um Senhor mais generoso um outro dia qualquer para cuidarem das suas culturas.

• Os centros urbanos nesse período eram pequenos e sua população se dedicava a administração e ao comercio, não lhe restando tempo para ocupar-se da sua subsistência.

• Constituiu-se para atender as necessidades urbanas, lavouras especializadas e dedicadas unicamente à produção de gêneros de manutenção, cria-se assim um tipo de exploração rural diferente separado da grande lavoura, onde o sistema organizacional é muito diverso.

• Formam-se então pequenas propriedades onde o proprietário trabalha com poucos auxiliares, em regra seus familiares e raramente um escravo.

• Quanto aos produtos desta pequena agricultura de subsistência vale destacar que boa parte era da cultura indígena, a mandioca cujo cultivo se estendeu a toda parte, o milho com grande valor por tratar-se de uma excelente forragem animal, o arroz e o feijão, e também as frutas da flora nativa do Brasil que eram em grande numero e com grande qualidade nutritiva, além das espécies exóticas como banana e laranja introduzidas aqui foram de largamente disseminadas.

• Devido ao papel secundário que as atividades acessórias tiveram nos sistema econômico, levou-se a população colonial a um grande problema de insuficiência alimentar, com exceção das classes abastadas, a população urbana sofrerá bem mais, porem a rural também sentirá os efeitos da ação monopolizadora da cana de açúcar que reservara até então as melhores terras disponíveis.

• No setor de subsistência também se desenvolveu a pecuária, que também se destinava as necessidades alimentares, o que fez da carne de vaca um gênero fundamental no consumo colonial, porem a atividade pecuarista apesar de sua importância será nitidamente secundaria e acessória.

• Uma fazenda se constituía em regra com três léguas dispostas ao longo de um curso d’agua, por uma largura, sendo meia para cada margem onde se erguia uma casa coberta de palha e se fazia toscos currais onde se colocavam os gados.

• Nas fazendas de gado o trabalho em suma era livre pelo fato dos territórios serem vastos, poucos povoados e sem autoridade, o que tornou difícil manter a necessária vigilância sobre o trabalho escravo. Geralmente

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