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O Mito Do Amor Materno

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Por:   •  5/11/2014  •  391 Palavras (2 Páginas)  •  283 Visualizações

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Elisabeth Badinter é conhecida por questionar

a idéia de que o amor materno é inato em Um amor

conquistado: o mito do amor materno, livro que causou

muita polêmica desde 1980, quando que foi publicado, e que ainda hoje é inquietador. É autora também de X Y, sobre a identidade masculina. Elizabeth

Badinter escreveu em 2003 Fausse route, que chegou

ao Brasil em 2005 com o título de Rumo Equivocado, uma crítica aos rumos tomados pelo movimento

feminista. Nesse livro, a autora também busca um

diálogo com algumas de suas obras, como Um é o

outro e Um amor conquistado. O livro está estruturado

da seguinte forma: no primeiro capítulo a autora se

propõe a discutir os motivos que levaram o movimento feminista a tomar rumos contrários aos que

lhe eram propostos, sobre o que ela diz que “a razão principal do feminismo, consideradas todas as

diferentes tendências, é instalar a igualdade entre

os sexos e não melhorar as relações entre homens e

mulheres. Não se deve confundir objetivo com conseqüência, mesmo se por vezes acreditamos que os

dois caminham juntos” (p. 179).

No segundo momento, Badinter levanta argumentos que justificam seu ponto de vista, apoiada

em dados estatísticos que mostram que, em países

como os Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Fran-

ça, o número de atos de violência cometidos por

mulheres está aumentando a cada ano.

Em Rumo equivocado, a autora faz um levante

histórico do movimento feminista desde a década de

1970 aos dias atuais, levantando diversas questões

desse período rico de vitórias e derrotas. Dentre elas,

encontra-se a idéia de que há um desvio de rota no

movimento feminista americano, o que o estaria levando a um processo de vitimização das mulheres,

tomando, assim, rumos equivocados. Argumenta

que numerosos sociólogos e antropólogos repisam

a constatação, natural ou cultural, da visão universal da supremacia masculina. Desta forma, a mulher

continua na sua posição de inferioridade, ou seja, ví-

tima real ou potencial dessa supremacia.

Assim ela nos diz que “essa idéia simplificadora

e unificadora de ‘dominação masculina’ se torna um

conceito–obstáculo, servindo para evitar pensarmos

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