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O Point Pont

Por:   •  20/6/2021  •  Resenha  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  81 Visualizações

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_Resistência em relação a escravidão negra africana no Brasil_

A escravidão esteve presente durante mais de 300 anos na história do Brasil e a falta de liberdade, a crueldade e a violência com que os escravos negros foram tratados ao longo do seu período de vigência, motivaram-nos a resistirem. A resistência dos escravos à escravidão tinha como principal objetivo a conquista da liberdade, porém, também buscava limitar o excesso de tirania dos senhores e feitores.

Ao longo dos anos de escravidão no Brasil, muitos escravos não suportavam mais as péssimas condições em que eram obrigados a viver, sendo assim, muitos recorreram a diferentes formas de resistência como: o suicídio, que ocorria quando um escravo tirava a própria, preferindo a morte do que continuar a ser um escravo; o aborto, que acontecia quando as escravas tiravam a vida de seu feto através de chás de ervas a fim de “livrá-lo” de ser um escravo, de trabalhar para os senhores e de viver naquele ambiente; paralisação, que era quando escravos se recusavam a trabalhar até que algumas reivindicações fossem compridas; assassinatos, que ocorriam quando os escravos se reunião com a finalidade de matar seus senhores, mas também podiam se reunir com outras finalidades como a criação de rebeliões e revoltas; negociação de liberdade, que era quando os escravos negros negociavam sua liberdade com seus senhores, pagavam uma quantia e seus senhores assinavam a carta de alforria que era algo muito difícil de conseguir e muitas vezes pais negociavam a liberdade para seus filhos.

Contudo, a mais conhecida forma de resistência hoje eram os quilombos, lugares que os escravos negros criavam para eles e outros escravos que fugiram de seus senhores, onde eles se abrigavam e formavam uma comunidade, podendo ter participação de indígenas livres e brancos pobres que eram “esquecidos pela sociedade”. Para o sustento desses quilombos eram plantados alimentos, aconteciam comercializações com outros quilombos, indígenas e até mesmo com colonos portugueses, também eram realizados escambos e às vezes até mesmo, furtos nas estradas. Os quilombos podiam ser tanto pequenas casas, quanto enormes comunidades com líderes e rígidas organizações políticas, religiosas e militares que serviam para se defender caso a coroa portuguesa, representada pelos bandeirantes, os encontrassem.

O maior quilombo foi o Quilombo dos Palmares (1560–1694) que ficava localizado em Pernambuco, inicialmente governado por Ganga Zumba, mas depois do acordo feito entre ele e a coroa, deixou Quilombo dos Palmares junto com outros. Apesar disso, muitos negros que resistiram a esse acordo permaneceram no quilombo e o famoso Zumbi dos Palmares, que hoje é visto como o símbolo da resistência negra, assumiu a liderança do quilombo por 14 anos e sua mulher Dandara também teve uma importância fundamental na resistência, ela chefiou algumas tropas e ajudava seu marido com as estratégias militares. Em 1694, o quilombo foi destruído pelos portugueses e milhares de negros foram mortos e recapturados, alguns deles conseguiram fugir entre eles o Zumbi que, infelizmente um ano depois, em 1695, o mesmo foi encontrado, decapitado e sua cabeça exposta publicamente como forma de “mandar um recado” e dele servir como exemplo para outros escravos que pensariam em fugir.

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