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O Príncipe De Maquiavel

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Por:   •  26/10/2014  •  1.724 Palavras (7 Páginas)  •  395 Visualizações

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Introdução:

Este trabalho tem como objetivo analisar o livro o Príncipe de Nicolau Maquiavel para poder dar um entendimento, de uma forma detalhada, sobre as ideias que o autor queria passar e sobre os motivos que o levarão a escrever este livro, a situação do autor, seu contexto histórico, entre outros fatores que iremos discorrer mais adiante.

O Príncipe

Nicolau Maquiavel, conta em sua obra “O Príncipe”, ao analise dos fatos e acontecimentos ocorridos ao longo da história, sempre os comparando à atualidade de seu tempo. Neste livro o autor conta a história, de como é o governo de principado, como manter e governar seu povo até em meio à situações revoltosas, e demonstra como conquistar novos reinos. Em “O Príncipe”, Maquiavel gera o conceito de que o objetivo deve ser alcançado a qualquer preço, custe o que custar. “O Príncipe” é um manual dado ao Príncipe Lorenzo de Médici como um presente, e envolve reflexões e experiências do autor Maquiavel, que analisa a sociedade de maneira racional e não mede esforços quando trata de como obter e continuar no poder. Em momentos de crise, Maquiavel recomenda que aqueles sejam necessários a manutenção do poder e está voltado ao seu soberano de forma fiel, este deverá ser muitas vezes presenteado com objetos, joias, cavalos e espadas coisas dignas de sua grandeza, já quanto, aos homens dispensáveis a manutenção deste poder que podem de alguma forma gerar perigo eminente ao príncipe, esse deverá ser morto juntamente com toda sua família ou empobrecido a tal ponto que ele não tenha condições de atacar a grandeza do príncipe ou gerar qualquer dano ao seu poder. Para que realmente seja um ser de conhecimento e que seja reconhecido pelos outros príncipes, não basta apenas governar em alta escala mais sim estar em meio ao povo resolvendo todos os conflitos. Quanto ao modelo político tratado no livro, a monarquia, era constituída de domínios que são os principados e repúblicas, todos os estados foram republicas ou principados. Principados são hereditários ou novos, se ganha com armas de outros ou próprias, por fortuna ou virtude. Quando fala de fortuna, Maquiavel se refere ao trono herdado, quanto a virtude, ele trata de reinos conquistados por meio de guerra. Sendo assim não era de sua importância tratar das republicas, pois aquele na republica é eleito pelo povo, os principados hereditários podem ser mantidos bastando conservar a ordem vigente, de modo que seu príncipe é de engenho ordinário e sempre se manterá a não ser que tenha uma força muito excedente e o readquire por pior que seja o ocupante do poder. Maquiavel, em seus primeiros capítulos mostra ao príncipe ao qual se destina o livro, através de claros exemplos, a importância de se ter um exército forte e estruturado, também relata da importância da dominação completa do novo território através de sua estadia neste e eliminando os antigos governantes e todos os que compunham a corte, mostrando assim a necessidade da eliminação do inimigo que no país dominado encontrava-se, e um dos assuntos muitos importantes era como lidar com as leis já existentes antes da sua chegada, bem como lidar com a cultura existente, afim de primeiramente conquistar e dominar o povo, para só depois então subjugá-lo. O autor consentia da prática da violência e de crueldades, de modo a obter resultados satisfatórios, onde surge o famoso conceito de “os fins justificam os meios” como os pontos mais importantes. O poder do estado é analisado na forma de ensinamentos, e Maquiavel, procura explicar o que são os principados em teoria e prática, de quantas espécies são, como se conquistam e como se conservam, reunindo assim, tudo que ele aprendeu enquanto diplomata, construindo diversas noções de filosofia prática, simples, mas profunda acerca do assunto. É de fato um manual para governantes, e muito impressiona pela precisão e atualidade dos seus conselhos que o italiano traz a tona, como por exemplo: como lidar com o povo. Toda ação é designada em termos do fim que se procura atingir. A obra O Príncipe é um clássico da Ciência Política e por isso tão abordada em diversas linhas de formação, porque se trata de um modelo para a compreensão da realidade, isto é, trata-se de um livro sempre atual. Ele não trabalha a política, como ela deveria ser, mas como ela realmente é nua e crua. A base de toda a visão política e histórica de Maquiavel é a natureza humana, como sendo decaída e pérfida e, aqui, todos os fatos históricos são explicados naquele período da época, analisando a política como ela é, como se percebe no capitulo XV, a objetividade cientifica de Maquiavel, sua imparcialidade e a falta de qualquer juízo de valores.

Neste contexto o príncipe deveria ter a afeição da população ou ser temido perante ela, como medida de precaução à revolta popular, devendo o soberano apenas evitar o ódio, e ter sempre estrutura militar para se utilizar da força bruta, sobreposta à lei, isto se, e somente se, quanto disso dependeu condições mais favoráveis ao desempenho do seu reinado e da sua boa imagem em face aos cidadãos e Estados estrangeiros, de modo a evitar possíveis conspirações. Trata da moda antiga, sem escrúpulos ou constrangimentos, expressando de forma simples a manutenção de poder onde em um mundo envolvido de interesses, conspirações, traição e guerra onde terras são exploradas ao bem entender de forças políticas estrangeiras que tenham o poder de dominá-las e regê-las, embora a verdade extraída seja outra, aqueles que observam republicas ou principados que nunca foi visto ou tem como existentes, em seu conjunto de ensinamentos exposto por Maquiavel e que os fins justificam os meios empregados em sua consecução, que submeteu a tal expressão do maquiavelismo, sistema político tão empregado como quanto o esforço de ser negado.

Desta forma a obra relata de forma precisa sobre o que é voltado à natureza ‘humana do homem’, para Maquiavel, os homens eram maus se não tivessem motivos para ser bons, enfim, os homens são dotados de princípios em qual o Príncipe deveria se precaver, o uso da força de quebra das palavras, oportunismo, enganação e aqueles mantidos por falsa imagem, uma vez que as pessoas são mais fiéis aos que temem do que aos que amam, e também de grande importância que o príncipe jamais

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