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O Reconhecimento Da Diversidade étnico-racial

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Por:   •  26/3/2015  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  332 Visualizações

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O reconhecimento da diversidade étnico-racial

No Brasil encontramos diferentes grupos étnicos, social e racial, que caracteriam a cultura do pais que hoje em dia é considerada uma das mais ricas. Sua história é marcada por discriminações principalmente contra os negros e índios, que foram impedidos uma certa época de seu desenvolvimento econômico, político e social .

No livro “Gênero diversidade na escola”, mostra a história de João de Páscoa, índio Pankararu, sua família viveu migrando entre tribos em busca de uma melhor condição de vida, porém nunca deixaram de lado suas tradições e rituais. João viajou para São Paulo com a família em busca de trabalho e por isso diziam que havia deixado de ser um índio, mas ele mostrou à sociedade que mesmo havendo uma mistura de povos, eles poderiam continuar vivendo sua cultura e mesmo assim aderir a do próximo, como por exemplo o catolicismo.

A partir do ano de 1500, os negros foram submetidos a escravidão, tirados de suas casas, do amor de sua familia, seu lugar de conforto para serem obrigados a realizar trabalhos em locais que não oferecem nenhuma condição de vida, foram acusados de coisas onde não existia uma lei para que os defendesse, que os ajudassem, os tornando individados pelos seus donos e punidos.

Surgiu na decada de 70 o movimento negro, que valorizava as diferenças e ia contra o preconceito de cor. Após a Princesa Isabel assinar a lei Aurea em 1888, o movimento negro começou a questionar sobre a comemoração das datas, qual seria mais importante, dia 13 de maio pela lei Aurea ou 20 de novembro pelo dia da morte de Quilombo? Sendo hoje as duas datas importantes, que ambas mostram os ideais conquistados. Até o ano de 1995 haviam no máximo 50 grupos quilombolas, porém hoje já se passam de 3 mil, havendo um maior reconhecimento até mesmo no Brasil, acreditando na importancia ao combate ao racismo.

Também vitimas da escravidão no inicio da colonização portuguesa, os indigenas foram libertados pelo Marquês de Pombal, no final do século XVIII. No Brasil o movimento político indigena tem crescido desde o final do século XX e inicio do século XXI, os grupos que antes estavam calados sobre sua cultura e história agora começaram a lutar pelos seus direitos, atuando em três frentes: “ formação de lideranças próprias, articulação entre os povos e parceria com entidades de apoio e com o Estado.”

Em 1989, através da convenção da OIT, foi discutido especificamente o direito dos povos indigenas e tribais, lutando pelos mesmos. Hoje ainda existe uma deficiencia na prática dessa lei, apesar de haver reconhecimento juridico nela. O Brasil foi resignado a diminuir essa diferença etnica, designada ao combate à discriminação, onde a consequência mais importante foi a inserção da história da África e dos descendentes de africanos no Brasil no currículo escolar, incluindo a cultura negra geral, que logo após houve também o acrescimo da cultura indígena e da cultura desses povos.

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