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O Romantismo em Portugal

Por:   •  1/5/2017  •  Dissertação  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  330 Visualizações

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O Romantismo em Portugal

Teve dois momentos significativos em sua história, o primeiro representa o esforço de se firmar como movimento literário na cultura popular e o segundo é um momento de maturidade e transição para o Realismo.

O Romantismo surgiu em Portugal alguns anos após a revolução de 1820 na qual levou os liberais ao poder, mas se consumou em 1834, com o confisco dos bens da nobreza, a expulsão de religiosos e a distribuição das terras dos nobres vencidos. Apesar disso, o liberalismo perdurou por mais alguns anos, provocando o exílio de políticos, intelectuais e artistas.

O contato de artistas portugueses com o romantismo inglês e francês favoreceu o surgimento de obras inovadoras como Camões, de Almeida Garret. Considerada o marco inicial do Romantismo, essa obra foi publicada em Paris, em 1825.

O movimento contou com um considerável número de poetas, dramaturgos e prosadores, tradicionalmente organizados em duas gerações.

Primeira Geração romântica

Essa geração caracteriza - se pelo empenho de seus integrantes em implantar o Romantismo no país, pelo emprego de alguns procedimentos clássicos, pelo nacionalismo e pelas preocupações históricas e políticas. Integram essa geração Almeida Garret, Alexandre Herculano, Antônio Feliciano de Castilho, entre outros mais.

Garret no Romantismo:

Quando Garret deixou Portugal, já era relativamente conhecido no país, participara ativamente dos acontecimentos políticos em 1820, ocasião em que alguns de seus escritos ganharam prestígio. Esteve na França, Inglaterra e Alemanha, locais nos quais o romantismo surgiu onde absorveu as influencias que o fizeram lançar - se na nova estética.

Sua obra Camões (1825), apesar de ser a primeira obra romântica de Portugal, possui inúmeras características clássicas. A obra só é considerada romântica, se for considerado a vida de Camões, suas aventuras e seu sofrimento.

* Poesia: Tendo fortes influências clássicas em Camões e D. Branca, o poeta só aingiu maturidade no romantismo com aproximadamente 50 anos. Após dois casamentos, Garret vivendo uma nova paixão retomou a poesia lírica e criou então suas melhores obras: Flores sem Fruto e Folhas Caídas.

* Prosa: Garret escreveu as novela Arco de Santana (1845 - 1850), que foi histórica, e Viagens na minha terra (1846), que foi contemporânea.

Viagens na minha terra nasceu de uma viagem de Garret á Santarém. A obra inovou do ponto de vista técnico a prosa portuguesa, por conciliar relato de viagens, reflexões político-filosóficas, trama sentimental e digressões de toda ordem.

* Teatro: Garret produziu várias peças como Catão (1822), Mérope (1841), Um alto de Gil Vicente (1842) e Frei Luís de Sousa (1844).

O drama Frei Luís de Sousa inspira - se no episódio verídico vivido no fim do século XVI por Madalena de Vilhena e por D. Manuel de Sousa Coutinho, vigoroso prosador do Seiscentismo, que passou com o nome de Frei Luís de Sousa.

Segunda geração romântica

Essa geração representa a maturidade do movimento romântico, ao mesmo tempo que prenuncia a sua superação, em vista da presença de características realistas na produção literária de seus integrantes. Alguns dos autores dessa geração apresentam traços do "mal do século", comportamento fortemente marcado pelo pessimismo, pelo negativismo existencial, pelo mórbido e pelo sentimentalismo excessivo. É o caso de Soares de Passos e Camilo

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