O Seculo Das Luzes

A filosofia passa a cultuar a racionalidade e o método científico como fontes do saber. Existia todo um processo cultural de mudança, a herança romana foi se afastando aos poucos enquanto a igreja ainda possuía um certo monopólio a separação entre o homem e Deus ganhava força. Um dos grandes responsáveis pelas mudanças culturais, religiosas e sociais foi um movimento que ficou conhecido como Iluminismo. O que podemos chamar de uns dos primeiros filósofos da era moderna René Descartes lançou o seu pensamento “penso, logo existo” que pode ser interpretado como uma tentativa de mostrar que nossa existência pode ser comprovada pela observação de que podemos refletir sobre ela. Depois de o renascimento ter abalado o monopólio da igreja sobre o pensamento, cultura e política os pensadores iluministas dos séculos XVII e XVIII, marcaram a história pelos seus ideais de que a razão e a ciência sepultariam a religião. Aos filósofos modernos coube a iniciativa de integrar o raciocínio filosófico com o científico, em alta depois que as grandes navegações comprovaram noções negadas pelo poder eclesiástico, como o fato de a terra não ser redonda. O período ficou conhecido como idade da razão ou o século das luzes. Um pensamento forte inspirado em Francis Bacon e John Lock chegou a conclusão de que não é a razão, mas a experiência, seria a fonte de conhecimento sobre o mundo. Os pensadores do século das luzes tinham uma importância com o ser humano que seria um ser dotado de razão e capaz de experimentar o mundo. Ideais libertários como Liberdade, Igualdade, Fraternidade (que futuramente seria o slogan da revolução francesa) e o questionamento sobre os reis absolutistas lançaram críticas severas ao status quo e a consolidação de um ideal democrático nascente. Os ideais Iluministas influenciaram um dos acontecimentos mais marcantes da história a Revolução Francesa. E chegou ao Brasil onde influenciou a inconfidência mineira.

Mas é preciso não esquecer que os tipos sociais predominantes no movimento ilustrado não são os burgueses propriamente ditos, grandes ou pequenos, e sim os “homens de letras” ao lado de profissionais liberais, oficiais do estado absolutista e figuras da própria aristocracia.

Um dos objetivos dos filósofos do movimento “das luzes” era o desejo de um mundo mais tolerante, mais pacífico, próspero, menos cruel, menos supersticioso seria um mundo de homens livres e racionais.

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