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O Voto Feminino No Brasil

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Por:   •  31/8/2013  •  313 Palavras (2 Páginas)  •  440 Visualizações

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O Voto Feminino no Brasil

A partir de 1820, no Brasil teve início a divulgação de ideias liberais e republicanas, estimuladas por uma ampla produção de jornais e panfletos que passaram a circular tanto em Portugal quanto no Brasil. Aqui, o governo de Pedro I começou a cercear a circulação desse material. No entanto, com a crise política que marcou o fim do Primeiro Reinado, houve uma revitalização dos espaços de divulgação e produção de ideias liberais e republicanas, além do surgimento de duas facções de oposição: liberais moderados e exaltados.

Entre os principais jornais exaltados, destaca-se o "Nova Luz Brasileira". Ao longo de 49 edições, entre 15 de janeiro e 13 de julho de 1930, o jornal publicou um conjunto de 108 conceitos políticos, uma espécie de dicionário cívico-doutrinário que tinha por preocupação "esclarecer" e "iluminar" o público.

Em geral, os conceitos desse dicionário definiam-se em torno da oposição semântica entre liberalismo e despotismo. Nele, chama a atenção uma inovadora concepção de "Cidadãos”, que designa "toda pessoa livre, homem ou mulher, que é parte de uma Nação livre, e que entra no seu contrato social, e participa de todos os atos e direitos políticos; e que por isso é uma porção da Soberania Nacional; em conseqüência do que tem voto em todas as eleições para as Assembleias, e pode ser eleito se tiver virtudes e talentos”.

Ao admitir os direitos políticos da mulher, com direito a votar e a ser eleita, o “Nova Luz Brasileira” demonstra o desejo de ir além das práticas políticas até então vigentes em todo mundo. Até mesmo na França, apesar do discurso igualitário, a grande maioria dos revolucionários sequer discutiu o assunto ou então se manifestou contrário, argumentando que as mulheres se enquadravam entre os cidadãos passivos. As vozes que defendiam a cidadania política da mulher foram ignoradas ou combatidas. Somente em 1944 as francesas obtiveram direito de voto.

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