O banqueiro anarquista

O Banqueiro Anarquista

        O Texto de Fernando Pessoa começa com a conversa entre dois amigos, um deles era um “banqueiro, grande comerciante e açambarcador notável.”

        

O banqueiro narra seu processo de formação, procurando demonstrar porque é "anarquista” na teoria e na pratica e mostra que todo anarquista é um revoltado contra a injustiça de nascer em uma sociedade desigual.

Para ele, religião, Estado, dinheiro, família, são nada mais que normas arbitrárias que mascaram e dominam a verdadeira vida natural.

Defendendo esse princípio de modo puro e rígido, ele pode recusar tudo aquilo que não lhe seja compatível. E apesar dele não fazer parte de nenhum sindicato, suas teorias e a pratica da sua vida não apresenta divergencia.

        

        Ele conta sua história de vida dizendo que nasceu na classe operária de sua cidade. E conseguiu mudar seu destino, por muita força de vontade, fazendo leituras e participando de discussões, dai nasceu uma insatisfação e revolta contra esse seu destino e sua condição social, com isso se tornou anarquista e luta pelos oprimidos e vitimas das convenções sociais.

        

        Após falar sobre a liberdade, começa a falar como se cria uma tirania em busca da própria liberdade pregada pelos anarquistas: a tirania de um grupo grande em um grupo pequeno e tirania do auxilio.

        Ele abandonou a ação indireta, que era fazer propagando do anarquismo através de escritos,discursos, conversas, escolhendo a ação direta, aplicando a pratica anarquista em sua vida.

Por fim, o banqueiro fala sobre a mais importante ficção social que ele tenta dominar: o dinheiro; ele o reduz a inatividade e adquiri em grande quantidade.