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Kropotkin o Declarado Anarquista

Por:   •  14/6/2016  •  Abstract  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  335 Visualizações

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João Gabriel Monteiro - 1413207

P. Kropotkin(1842-1921)

INTERESSADO na classe camponesa e na agricultura russa, o geógrafo, escritor, teórico e revolucionário militante  foi uma peça polemica para época e um dos grandes percussores do urbanismo. O declarado anarquista possuía ódio pela opressão e imenso conhecimento agrícola, isso o levou a pensar que na eliminação das cidades e das fortes concentrações demográficas acarretariam uma verdadeira simbiose do campo e da indústria. Pensamento esse que futuramente aproximar-se-ia do ideal usoniano de F. Lloyd Wright.

DE NATUREZA revolucionária é de esperar-se dele muitas críticas aos modelos e sistemas políticos e urbanistas daquele contexto histórico, o que, de fato houveram. Os frutos da maioria de suas teorias são soluções plausíveis  e atemporais que devem ser levadas em consideração durante o estudo do Urbanismo.

Ele postava-se abertamente contra o modelo progressista, considerava-o utópico e carregado de falhas.  Três grupos "vitais" propostos por Kropotkin permitiriam a satisfação de todas as necessidades sociais e que a anarquia concebe-se organizadamente; responderiam bem às quaisquer que fossem as mudanças futuras. Eles são os grupos territoriais, os de vastas  federações de negócios e os grupos de funções sociais.

Não haveria uma face única do governo. Sua resiliência legislativa passa a ser essencial. Novas tendências virão e ele deve estar preparado para isso.  Além disso, a “grande família” é inviável, querer juntar uma massa de pessoas diferentes e esperar que sejam “irmãos e irmãs”, compartilhem da mesma pobreza e teto, chega a ser redundante apontar o quão ridícula a ideia é. Então para alcançar o sucesso das comunas cada um deve morar em suas casinhas individuais e elas(as comunas) devem ser compostas por uma associação limitada de dez, vinte até cem pessoas(grupo pequenos eram fadados ao perecer). A grande duração da comuna implica que não está havendo o progresso esperado. Outro grave erro cometido apontado pelo estudioso foi fundar as comunas nas terras da América do Norte; reformadores sociais devem manter-se próximos de seu objeto de estudo.

Trazendo isso para o âmbito da arquitetura e do urbanismo, como fazer um bom projeto para um lugar cuja realidade não é presenciada ou sentida?

O teórico sustentava-se em argumentos inovadores que enalteciam uma independência sistemática e proporcionam um equilíbrio cidade-campo. Propôs o trabalho integrado, onde  cada indivíduo é, ao mesmo tempo, produtor de trabalho manual e intelectual; uma espécie de sociedade onde todos se interligariam, de certa forma, sem injustiças, todos tinham o mesmo dever e papel importante no desenvolvimento do Todo, tanto na cidade como no campo. Defendia também a descentralização industrial: o Todo produziria para si. Toda essa teoria deveria ser posta em prática em algum território e posteriormente ganharia grandes proporções e precisaria de um enorme território, que compreenderia a cidade e o campo. Apenas assim, acreditava ele, que o progresso surgiria.

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