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O desenvolvimento do capitalismo na Europa

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Por:   •  22/9/2013  •  Artigo  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  433 Visualizações

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O capitalismo tem seu inicio na Europa. Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade. O feudalismo passava por uma grava crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela Peste Negra que dizimou 40% da população européia e pela fome que assolava o povo. Já com o comércio reativado pelas Cruzadas (do século XI ao XII), a Europa passou por um intenso desenvolvimento urbano e comercial e, consequentemente, as relações de produção capitalista se multiplicaram, minando as bases do feudalismo. Na idade Moderna, os reis expandem seu poderio econômico e político através do mercantilismo e do absolutismo.São duas as principais correntes de interpretação do capitalismo, divergindo substancialmente quanto a suas origens e conseqüências para a sociedade. A primeira foi elaborada por Marx, para quem o capitalismo é fundamentalmente causado por condições históricas e econômicas.

O capitalismo para Marx é um determinado modo de produção cujos meios estão nas mãos dos capitalistas, que constituem uma classe distinta da sociedade. Segundo Marx os modos de produção estão nas mãos dos capitalistas, que constituem uma classe distinta da sociedade. A propriedade privada, divisão social do trabalho e troca são características fundamentais da sociedade produtora de mercadorias. E a produção de mercadorias dedicam-se os produtores independentes privados que possuem a sua força de trabalho, os seus meios de produção e os produtores independentes privados que possuem a sua força de trabalho, os seus meios de produção e os produtos resultantes do seu trabalho.

A divisão social do trabalho é outra condição prévia característica de uma sociedade capitalista. Como nessa sociedade o indivíduo não tem todas as profissões necessárias para satisfazer as suas múltiplas necessidades (de alimentação, de vestuário, de habitação, de meios de produção etc), uma vez que ele possui apenas uma profissão, só consegue subsistir se puder simultaneamente adquirir os produtos do trabalho de outrem. Como nessa sociedade cada pessoa tem uma profissão particular, todos dependem uns dos outros, e isto decorre da divisão do trabalho no seio da produção mercantil.

Os produtos dos diferentes trabalhos privados têm de ser, na sociedade capitalista, trocados. A troca é condição necessária para a subsistência de todos na sociedade, e esse produto a ser trocado, resultado do trabalho, denomina-se mercadoria. Assim, um produto do trabalho só se torna mercadoria num quadro de condições sociais em que imperem a propriedade privada, a divisão social do trabalho e a troca, não podendo ser considerado como tal caso não se verifique essas três condições.

Consequentemente pode-se afirmar que as mercadorias diferenciam-se umas das outras pelo seu valor de uso, uma vez que a cada necessidade específica corresponde uma mercadoria com características especificas. Por sua vez o valor de troca poderia ser caracterizado como sendo a relação ou a proporção na troca de um certo numero de valores de uso de uma espécie contra um certo numero de valores de uso de outra espécie. Mas segundo Lênin,” a experiência quotidiana mostra-nos que, através de milhares de milhões de troca desse tipo, se comparam incessantemente os valores de uso mais diversos e mais díspares.

Se eu trocar, por exemplo, duas blusas por um par de sapatos, porque sou alfaiate e só produzo roupas, mas preciso de sapatos para proteger meus pés, estarei equiparando o produto do meu trabalho como alfaiate, isto é, duas blusas ao par de sapatos que desejo comprar.

Quando duas coisas são equivalentes e equiparáveis, tais coisas são iguais. Todavia, verifica-se que as mercadorias permutadas têm diferença entre si, não são iguais. Que há em comum entre coisas diferentes, que são tornadas constantemente equivalentes num determinado sistema de relação social?

O que elas têm em comum é o fato de serem produtos do trabalho. Enquanto valores de uso, as mercadorias são produtos de um trabalho pratico especifico: as blusas são trabalhos do alfaiate, um par de sapatos é produto do trabalho do sapateiro etc. Da mesma forma que os valores de uso dos produtos específicos são diferentes, as diferentes espécies de trabalho necessárias à sua produção também não são iguais. Não obstante, todas as mercadorias são produtos do trabalho humano geral, relativamente ao qual são todas iguais.

A grandeza do valor é determinada pela quantidade de trabalho socialmente necessária ou pelo tempo de trabalho socialmente necessário para a produção de determinada mercadoria, de determinado valor de uso.

Assim, o valor da mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho necessário à sua produção. Entretanto, isso não quer dizer que o produto de um trabalhador mais

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