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Os Filósofos Pré-Socráticos

Por:   •  31/5/2018  •  Resenha  •  2.037 Palavras (9 Páginas)  •  235 Visualizações

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 UNESPAR CAMPUS DE CAMPO MOURÃO[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO CURSO DE HISTÓRIA

Diogo Samuel Del Bianchi

Everton Soares Pedroso

Gabriel Berechavinski

Lucas Rodrigues Bordini

Rodrigo dos Santos

Sabrina Taynara Imberio

Sarah Romano dos Santos

ESCOLA JÔNICA

CAMPO MOURÃO

MAIO/2018


Diogo Samuel Del Bianchi[pic 2]

Everton Soares Pedroso

Gabriel Berechavinski

Lucas Rodrigues Bordini

Rodrigo dos Santos

Sabrina Taynara Imberio

Sarah Romano dos Santos

ESCOLA JÔNICA

[pic 3]

CAMPO MOURÃO

MAIO/2018

Sumário

1.Introdução4

2.Os filósofos pré-socráticos5

3.Escola Jônica5

    3.1.Tales de Mileto6

     3.2.Aximandro de Mileto6

     3.3.Anaxímenes de Mileto7

     3.4.Heráclito de Éfeso8

4.Conclusão10

5.Referências11


1. INTRODUÇÃO

Por meio deste trabalho iremos tratar dos primeiros pensamentos filósofos Physis, mais conhecido como os pré-socráticos. Eles buscavam o princípio primordial, ou seja, a origem de todas as coisas.

Também falaremos sobre a primeira escola naturalista, no caso, a escola jônica, onde surgiu os primeiro pensadores buscando a explicação do princípio primordial, tal como Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto e Heráclito de Éfeso.

2. OS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS

Os pré-socráticos fazem parte do primeiro período da filosofia Grega, que começou por volta do século VII ao V a.C posterior de Sócrates.

São os primeiros filósofos da Physis, ou seja, da natureza. Buscavam uma explicação racional sobre a origem de todas as coisas e a ordem do mundo: o cosmo (entender a razão que domina o universo). E também procuravam descobrir a casualidade entre os fenômenos da natureza. São os primeiros filósofos a explicar a origem e a organização de todas as coisas a partir de tais elementos, considerando-os forças divinas, não mais deuses.

Não havia muitas obras dos primeiros filósofos, baseava-se mais na oralidade. E grande parte das obras que havia, foram perdidas com o tempo, restando-nos apenas fragmentos.

Os filósofos pré-socráticos são divididos em escolas do pensamento: Jônica, Pitágoras, Eleática, Atomista.

3. ESCOLA JÔNICA

A Escola Jônica localizava-se na cidade de Mileto, Ásia menor (atual Turquia), abrangeu em Éfeso e em outras cidades. Desenvolveu-se no século VI e V a.C. Por estar em uma rota de mercantilismo, estava o tempo todo em contato com povos da antiguidade.

É a primeira escola do período naturalista, e foi onde nasceram as primeiras tentativas de explicações do princípio de todas as coisas, original e racional (termo grego, arché).

Foram os Jônicos que começaram com a reflexão filosófica na Grécia. O que antes tentavam explicar tudo através da cosmogonia (Entre os mitos gregos estavam alguns poetas como Aedo, Homero e Hesíodo), os filósofos procuravam através da cosmologia, ou seja, a ciência que estuda o universo.

Os principais pensadores foram: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto e Heráclito de Éfeso.

3.1 TALES DE MILETO

Tales de Mileto (624 – 558 a.C) nasceu em Mileto, antiga colônia grega, Ásia menor, atual Turquia. Foi um filósofo, matemático, descobriu altura da pirâmide de Quéops, no Egito, nomeando Teorema de Tales,e astrônomo que por si foi primeiro estudante de astronomia, e em suas observações entre o sol e a lua, previu e explicou o eclipse solar. Acredita-se que era um homem de negócio, tinha uma boa condição de vida.

Não existe nenhum documento, nenhuma uma obra dele, o que se tem é Diógenes Laércio e Aristóteles falando dele, apontando Tales de Mileto como o primeiro filósofo, “pai da filosofia.” Sendo considerado um dos mais importantes representantes da primeira fase da filosofia grega. Fundador da Escola de Mileto. Tales de Mileto foi o primeiro a afirmar a existência, a origem de todas as coisas.

Com sua observação e dedução, para uma boa colheita, era abundante de acordo com o período e o tempo, não súplica aos deuses.

Questionou-se sobre o arché, e qual era a matéria-prima básica do cosmo, ele si baseava no monismo, ou seja, tudo era originário de uma única substância primordial, teria que acata-se os seguintes aspectos: a partir do qual tudo pudesse ser formado, essencial para a vida, capaz de movimento e mudança. Após esses  conceito, Tales de Mileto chegou à conclusão de que tudo é composto da ÁGUA.

Água é o que dá origem ao gelos, rios, mares, ou se evapora formando ar. Para ele, tudo deve ter sido água em alguma situação, e é necessária para todas formas de vida, ela se move e se modifica, sem água tudo morria. Afirmou que a Terra era um disco que flutuava num imenso oceano.

Segundo Diógenes, Tales faleceu de mal súbito enquanto assistia uma competição de ginástica. Dizem que ele sentiu um calor repentino, seguindo de fraqueza e sede.

3.2  ANAXIMANDRO DE MILETO

Anaximandro de Mileto (610 – 547 a.C) nasceu em Mileto, antiga colônia grega, Ásia menor, atual Turquia. Desenvolveu seus estudos na escola Jônica, fundada por Tales de Mileto. Ele foi discípulo, seguidor e sucessor de Tales, o qual acreditava que o princípio era a água, e Anaximandro não acreditava que a água era o princípio de tudo, da mesma forma como nenhum dos quatros elementos fundamentais: terra, fogo, água e ar.

Para Anaximandro, o princípio de todas as coisas é o Ápeiron (é o infinito na qualidade e na quantidade), ou seja, o mundo teve origem de uma substância indefinida, que representa o infinito e o indeterminado. Iniciou-se com os elementos contrários, por exemplo: o frio, o calor, o úmido, o seco. O Ápeiron não surgiu de nada mais existe e não tem fim. Ele acreditava que o nosso mundo é somente um entre diversos outros mundos que irão se desenvolver, evoluir e destruir, em processo infinito.

Através disso Anaximandro tenta destruir as crenças dos deuses  grego, além de propor uma nova idéia de criação humana, apontando o Ápeiron, os deuses não tinham um fim, mas foram criados em algum momento, para ele tudo era consequência do Ápeiron, que se tratava da realidade inicial de todas as coisas, e se originava em sim toda a natureza.

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