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Os Reis Absolutistas

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Por:   •  28/3/2015  •  924 Palavras (4 Páginas)  •  779 Visualizações

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OS REIS ABSOLUTISTAS E A INFLUÊNCIA DO ANTIGO REGIME

1 INTRODUÇÃO

O trabalho elaborado tem por objetivo analisar a construção da figura do rei absolutista e a influência do antigo regime sobre a imagem do rei Luis XIV, D. João VI e D. Pedro I.

Através da leitura dos artigos “A fabricação do rei. A construção da imagem publica de Luis XIV” e “A representação da realeza no Brasil: uma análise dos retratos de D. João VI e D. Pedro I”. Observa-se que os Monarcas dos Séc. XVIII e XIX principalmente o rei Luis XIV que era um grande incentivador da arte e da ciência e através destas procuravam mostrar seu poder e influência sobre seus súditos utilizando da divulgação de sua própria imagem.

Vale também ressaltar que a monarquia da época, valorizou muitos os biógrafos, artistas, artesãos, alfaiates, escultores, cientistas, poetas, escritores e historiadores, pois através destes, os reis tinham sua imagem retratada e exposta em seu reino. Assim também era no Brasil onde os membros da família real e os fundadores e doadores hospitais tinham suas imagens retratadas.

2 DESENVOLVIMENTO

Apesar do poder publico e político que o rei possuía, adquirido devido a sua posição e suas conquistas, para mostrar sua influência era importante a sua apresentação diante da sociedade, por isso ele utilizava da sua própria imagem através de bustos, retratos. Até mesmo da maneira majestática de vestir, pois quanto mais luxuosa suas roupas, maior seria a influência do rei, se destacando ainda mais pelas suas vestes luxuosas, suas riquezas, objetos de ostentação e os rituais monárquicos.

A influência dos monarcas era tamanha que foram eles os inventores do “marketing político” e fizeram escolas, pois procuravam ser o centro da atenção, e sua estratégia era assegurar a submissão e o a demonstração de seu poder.

Luis XIV, também chamado de Rei-sol, se transformou quase em um emblema da monarquia absoluta, que era tão marcada pelo luxo e demonstração de riqueza, e ele procurava transformar sua imagem em prestigio e garantir a estabilidade do seu reinado. Sempre envolto por biógrafos, artistas, artesãos, alfaiates, escultores, cientistas, poetas, escritores e historiadores, e o objetivo de todos era fazer do rei um exemplo, um símbolo publico de glória sendo considerado um Deus na terra.

A influência dos monarcas nas artes era tão grande que até mesmos ao serem retratados procuravam demonstrar seu poder através de suas vestes, perucas, saltos altos, coroa, plumas, capas, cetros, espadas, trono e toda a riqueza e adereços que pudessem valorizar ainda mais sua imagem e seu reinado. Neste conceito de valorização da imagem os monarcas usavam vestes que mais pareciam fantasias, tudo para demonstrar seu poder, e isto era comum em toda Europa,

No Brasil D. João VI, também foi retratado conforme o costume europeu, valorizando sua imagem no dia da sua aclamação com a utilização de jóias reais com seus mais ricos atributos, presilha de diamantes, o ouro, a prata e as pedras de aço polido, dentro e fora do manto.

D. João foi mais admirado ao ser retratado tendo, sob o braço esquerdo, o chapéu real ornado de plumas brancas e brilhantes, segurando em uma das mãos a espada não desembainhada, em ouro e, na outra, o cetro que repousava sobre a mesa almofadada de veludo, demonstrando a riqueza da monarquia.

Com a Independência do Brasil e a aclamação de D. Pedro I imperador, ele foi retratado no dia da sua coroação com vestimenta diferente das até então utilizada, usando trajes

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