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Passagens da antigudiade para o feudalismo

Por:   •  28/3/2016  •  Resenha  •  2.044 Palavras (9 Páginas)  •  470 Visualizações

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O modo de produção feudal surigu na Europa ocidental e foi caracterizado por sua complexidade. Foi um modo de produçao regido pela terra e por uma economia na qual nem o trabalho nem o produto dos trabalhos eram bens, sendo que o produtor campones estava unido a terra, o meio de produção, por uma relação social, os servos ligados a terra tinha restrição no direito de ir e vir. As pessaos que cultivavam a terra não eram os proprietarios, as terras pertenciam aos senhores feudais que recebiam toda a produção que o campones nao usava para consumo atraves de uma relação de coação, analoga a exploração. O campones estava sujeito a jurisdição do seu senhor.

O monarca era um suserano feudal dos seus vassalos que se ligavam a ele pelos laços de feudalismo e não um soberano supremo. Seus recursos economicos provinham dos seus dominios e sua natureza essencialmente militar.

De acordo com o autor o modo de produção feudal jamais existiu em um estado puro em lugar nenhum da Europa, coexistiram junto com o feudalismo, os camponeses livres e também os escravos. A gênese do feudalismo na Europa Ocidental foi formada pela dissolução dos modos primitivo e escravo. Esta síntese produziu uma tipologia variada de formações sociais. A região central do feudalismo Europeu foi aquela onde ocorreu um equilibrio dos elementos romanos e germanico., na Provença, na Itália ou na Espanha a dissolução e a recombinação dos modos de produção bárbaro e Antigo ocorriam sob o legado dominante da Antiguidade. Ao norte e leste, na Germânia, Escandinávia e Inglaterra onde o governo romano jamais penetrara ou apenas enraizara superficialmente, houve, ao contrario, uma lenta transição do feudalismo, sob a dominância nativa da herança Bárbara. Portugal, na borda mais avançada da Península Ibérica no Atlântico, foi a última monarquia feudal importante a surgir na Europa Ocidental. A região noroeste da Hispânia romana recebera os suecos.

A sociedade feudal sempre foi muito heterogênea da Idade das Trevas, combinando feudos, pequenos camponeses livres, latifúndios e propriedades urbanas em diferentes regiões. Para o autor a estrutura social viking foi um determinante histórico da especificidade da formação social da Escandinava, que isolou toda a região do resto do continente, que naturalmente já ficava a margem do mundo romano. As relações sociais escandinavas foram as ultimas na Europa a fazer uso disseminado e normal do trabalho escravo

A relação de forças entre o Norte remoto e o restante da Europa Ocidental doravante invertia-se: de agora em diante o feudalismo ocidental devia exercer uma pressão lenta e constante sobre a Escandinávia, e gradualmente iria alterar seu próprio modelo. Contudo, o feudalismo escandinavo jamais foi completado por causa de seu início tardio. Mostrou-se incapaz de suprimir inteiramente as poderosas instituições e tradições rurais de um campesinato independente, cujos direitos populares e assembleias de agricultores ainda tinham viva memória no campo, foi a Suécia que representou o exemplo mais puro do tipo geral de formações sociais escandinavas na época do final da Idade Média. Foi o ultimo país a manter a escravidão, que realmente persistiu até o início do século XIV.

Segundo o autor no século X na Europa Ocidental surgiu o Feudalismo, expandindo-se no século XI e tendo alcançado seu auge no final do século XII e no século XIII. Este registrava um enorme avanço dando um grande salto na produção agrícola, produzindo um excedente agrícola.

As inovações técnicas que eram os instrumentos materiais deste aumento foram basicamente o arado de ferro para lavrar, os arreios firmes para tração equina, o moinho de água para a força mecânica, o adubo calcário para a melhoria do solo e o sistema de três campos para a rotação de semeaduras e o resultado palpável dessas pressões dinâmicas inerentes a economia feudal ocidental foi aumentar de maneira muito considerável a produção total e não era por acidente que seus dois centros regionais, na Europa do norte e do sul, estavam próximos a orla marítima. A primeira condição para a ascensão das cidades italianas foi o estabelecimento de sua supremacia naval no Mediterrâneo.

Para o autor a produção cai em terras marginais, por causa de problemas de recuperação de solo e a população continuou a crescer. Pois a pressa e o mau uso empobreceram o solo. O aumento de áreas cultivadas afetava a criação de animais, pois a quantidade de pasto para estes diminuía. Nos anos 1315-1316 foram anos de fome na Europa devido a problemas na colheita. Isso provocou crises políticas e sociais, que foram agravadas pela invasão Peste Negra vinda da Ásia em 1348. Esses fatores levaram ao colapso o sistema feudal. Nascendo assim o “Capitalismo”. “um “emperramento” dos mecanismos de reprodução do sistema até o ponto das suas capacitações básicas. Em particular, parece claro que o motor básico da recuperação do solos, que impulsionara toda a economia feudal por três séculos, acabou ultrapassando os limites objetivos da estrutura social e das terras disponíveis. A diminuição de pasto para a criação de animais, levou a ter uma diminuição nestes, que causou por sua vez a escassez de esterco para adubar o solo, o abastecimento de esterco para a própria terra arável. Assim o progresso da agricultura medieval incorria agora em suas próprias perdas.

Contra o pano de fundo deste equilíbrio ecológico precário e crescente, a expansão demográfica podia descontar na superlotação o primeiro golpe de azar das colheitas, e Problemas em todos os setores, tanto de produção, quanto econômico. Para completar o panorama desolador, esta crise estrutural era determinada por mais uma catástrofe conjuntural: a invasão da Peste Negra, vinda da Ásia em 1348. Este foi um acontecimento externo à História da Europa que dizimou a população da Europa. Essa crise levou ao fim a servidão no sistema feudal. Crises e revoltas internas enfraqueceram o sistema feudal a localização geográfica das grandes revoltas camponesas do final da Idade Média no Ocidente conta sua própria história. Em cada caso, elas ocorriam em zonas de poderosos centros urbanos, que agiam objetivamente como um fermento para estes levantes populares.

As formações sociais diferentes que ocorreram nas vastas regiões a leste do feudalismo europeu foi caracterizada pela ausência de uma síntese ocidental especifica entre o modo de produção tribal e comunal em desintegração. Diferenças sociais, que levaram o feudalismo ser diferenciado em algumas regiões, a caracteristica pode ser definida como ausência permanente daquela síntese ocidental especifica entre o modo de produção tribal e comunal em desintegração, baseado em uma agricultura primitiva e dominado por

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