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Patrimônio Memória, Patrimônio e História Local

Por:   •  29/9/2021  •  Resenha  •  1.320 Palavras (6 Páginas)  •  161 Visualizações

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Universidade do Estado da Bahia- UNEB
Discente: Tatiane  Gonçalves
Turno: Noturno
Docente: Vinicius
Disciplina: Memória, Patrimônio e História Local II.

Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos

RESUMO: Conceito de Patrimônio

ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.

Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos, trata de um livro, dividido em cinco blocos temáticos: I- Patrimônio, natureza e cultura; II- Memória e narrativas nacionais; III- Memória e narrativas urbanas; IV- Memória e etnicidade; V- Memória e reflexividade. Todos os blocos tratam de artigos de diversos autores sobre o conceito de patrimônio histórico originados de seminários do Programa de Pós-Graduação em Memória Social.  No entanto nesse resumo abordarei apenas três artigos,  do primeiro bloco: “I Patrimônio, Natureza e Cultura”, que esta subdividido em sete artigos, no qual irei apresentar: “ O patrimônio como categoria de pensamento ( José |Reginaldo Santos Gonçalves),  A emergência do patrimônio genético e a nova configuração do campo do patrimônio (Regina Abreu), e Para além da Pedra e cal: por uma concepção ampla de patrimônio cultural ( Maria Cecília Londres  Fonseca)”.  

Para começar, é importante destacar que a obra é de grande relevância para conceito de natureza e cultura como patrimônio histórico, traçando uma relação entre cultura e natureza, oferecendo meios para a compreensão entre patrimônio e memória, na concepção a partir do intangível.

No primeiro artigo, “O patrimônio como categoria de pensamento”, escrito pelo autor José Reginaldo, inicialmente o texto levanta um questionamento para o significado da palavra “patrimônio”, nos indagando como podemos e devemos usar a palavra “patrimônio”, sendo que não a há limitações e qualificações para palavra.  Na sequência José Reginaldo traz um dado importante para o conceito da palavra patrimônio, que essa palavra não é uma invenção moderna, sendo utilizada desde a Idade Média, sendo uma categoria de pensamento fundamental para a vida social e mental da sociedade, de qualquer coletividade humana. Então ele faz um levantamento, de que nem todos que compõe a sociedade constituem patrimônios com o objetivo de acumular e reter bens reunidos.

Sendo classificados como “categorias”, para cada uma das categorias a uma qualificação como:  Categoria de Pensamento vinculado a antropologia, sendo a história vista como antropológica. Categoria de patrimônio, onde categoria seria a classificação de patrimônio e por último, a Trajetória História do Patrimônio, que surgiu desde o século XVIII até o século XIX.   Tudo começa na categoria clássica com a imagem do padre e a relação de troca feudal, que avança para a Idade medieval e assim até o início dos séculos que seguem.  Pois antes os bens eram individuais, com o decorrer do tempo foi transformado em coletivos, na nação do nacionalismo, a história acompanha o desenvolvimento do seu Patrimônio Histórico”.

Assim sendo, o autor aborda o que vem ser patrimônio, onde a qualificação de patrimônio se confunde com a de bens moveis, sendo que a dança, música, culinária também é bens imateriais classificadas como patrimônio.   É sobre esse viés que José Reginaldo vai abordar em seu artigo. Ele cita o exemplo da festa do Divino, onde o espírito e matéria se diferenciam, sendo o espírito representado pelo padre e a matéria pela ladeira percorrida, comida e objeto entre outros... O que o autor que dizer é que são apenas representações materiais de uma identidade e memória étnica. Portanto não podemos preservar uma graça recebida, nem tombar o Espírito Santo, porém é possível sim preservar os objetos, festas e lugares ... a comida.  Transformando assim em patrimônio intangível, essa relação de socias, relações simbólicas e não nos objetos e técnicas.  Por certo o autor finaliza seu artigo nessa perspectiva de que o patrimônio, constrói, forma as pessoas e de que a dança, costumes são patrimônios históricos.

Logo depois, temos o artigo de Regina Abreu onde a autora enfatiza para o histórico da noção de patrimonial no mundo dando importância para os debates atuais a respeito de patrimônio genético, a partir da biodiversidade.  No início do seu artigo a autora vai tratar de deixar claro que foi necessário salvar as evidências do passado, ameaçados de destruição, para que o patrimônio genético ganhasse ênfase no mundo. Ela cita o artigo de Victor Hugo, com um marco importante na proteção do patrimônio histórico em 1832, e a criação da Unesco em 1940, e o final da Segunda Guerra Mundial, como acontecimentos fundamentais para a ampliação da conservação dos Patrimônios Genéticos.

É um artigo muito interessante, pois Regina Abreu mostra dados da Unesco, entre um apanhado da diversidade da fauna Brasileira. Ela traz a nação de patrimônio genético e patrimônio intangível, ambos relacionados, em respeito a um monumento de redirecionamento das preocupações da ordem nacional.

 Desse modo Regina Abreu mostra do debate que se transformou em debate de âmbito nacional e internacional, tão importante para a sociedade que existe e vai existir ainda.  A autora também traz citações desde governo de presidente Fernando Henrique Cardoso e as manifestações das ONGs, em favor da preservação da natureza.

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