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Primeira Parte PE Introdução e Fundamentação Teórica- A Participação dos Pracinhas na Itália Durante a Segunda Guerra Mundial

Por:   •  8/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  1.635 Visualizações

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PRIMEIRA PARTE DO TG: Fundamentação Teórica

A Participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália Durante a Segunda Guerra Mundial

Giovane Carvalho da Silva

Prof. Marco Aurélio Rocha

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso (HID 0307) – Estágio

17/08/2016

1 INTRODUÇÃO:

Este trabalho de graduação do curso de Licenciatura de História do Centro Universitário Leonardo Da Vinci possui como Área de Concentração a História do Tempo Presente, tendo como delimitação de tema a Participação da Força Expedicionária Brasileira na Itália Durante a Segunda Guerra Mundial.

A Segunda Guerra Mundial foi um dos maiores acontecimentos históricos para humanidade devido a amplitude do conflito e suas consequências para o presente e futuro. O trabalho do Projeto de Ensino busca aprofundar a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial onde efetivamente atuou nos campos de batalha na Itália no continente Europeu, representando o Brasil junto aos aliados.

A bravura da FEB frente ao exército Nazista e sua participação em geral na Segunda Guerra Mundial, foram os motivos relevantes para ser a escolha do tema deste trabalho, buscando sanar dúvidas e lacunas que não foram ainda preenchidas, através de pesquisas validas e estruturadas realizadas sobre o assunto, visando a veracidade e realidade de cada fonte e fatos relatados no trabalho. Levando ao questionamento sobre como o tema é abordado na parte educacional nas escolas pelos professores de História em suas respectivas salas de aula.

Por finalidade este Projeto de Ensino busca a valorização de todos os soldados brasileiros combatentes da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial e também a relevância deste tema para a História do Brasil.

 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

A parte teórica deste projeto de ensino tem fundamentação em informações e dados coletados de forma estruturada e objetiva, analisada a partir de livros no qual seus autores possuem total domínio e conhecimento do tema abordado.

A segunda guerra mundial foi um dos eventos mais marcantes na história da humanidade pela sua magnitude onde grande número de países foram envolvidos, inclusive o Brasil e seus respectivos estados, na época cedeu soldados para irem defender o Brasil nos campos de batalhas no continente Europeu.

No dia 31 de agosto foi decretado estado de guerra por Getúlio Vargas, assim o Brasil entra na guerra totalmente despreparado e mal equipado. Com soldados sem instrução avançada de combate e armamento precário de baixa qualidade, os brasileiros não possuíam conhecimento da realidade a ser encontrada nos campos de batalha,assim retrata Miguel Garofalo : “Não houve treinamento para guerra só houve tiro as atividades do tiro de guerra e para quem era do exército.”(GAROFALO,2011)

Após o breve treinamento, a FEB composta por soldados que já estavam servindo o exército brasileiro, convocados e voluntários estavam a embarcar rumo a Itália.

Ivo Ziegler diz que ficou admirado com o tamanho do General Meigs. “Era como um grande edifício, de cinco andares. A estrutura externa, tanto quanto a interna, era impressionante.( Sírio Sebastião Fröhlich, Livro A Grande Jornada , Capítulo A travessia do Atlântico).

Neste paragrafo citado pelo autor, é ilustrado a grandeza da estrutura dos navios em que os pracinhas embarcaram no dia 22 de setembro de 1944, que foram o USS General Meigs e USS General Mann ambos dos Estados Unidos.

O navio norte-americano General Mann desatracou de São Cristovão para iniciar a travessia até a Europa pelo imenso oceano atlântico. Pode-se notar com clareza a reação na mente do soldado ao perceber a tamanha tarefa que estava adiante, coragem e bravura iriam ser testadas inclusive nesta viagem pelas águas do Atlântico cujo passaria por rotas utilizadas por submarinos alemães perto da costa africana.

Após o desembarque em julho de 1944, a Força Expedicionária Brasileira teve que se deslocar por algumas cidades nas quais estavam totalmente destruídas por bombardeios dos aliados, era o primeiro contato visual da calamidade que uma guerra proporciona. Assim muitos soldados passaram a perceber que iriam de fato atuar em batalhas e testemunhar consequências marcantes aos habitantes italianos.

Enquanto passávamos pelas cidades víamos como a Itália estava na miséria. O capitão nos fazia dar marmitas às crianças italianas depois de almoçarmos ou jantarmos, era tanta miséria que vários pais chegavam a oferecer suas filhas por comida, mas dávamos alimentos sem querer receber nada em troca.(GAROFALO,2011)

        Outro fato relatado por Miguel Garofalo para uma entrevista de Camila Galvez do Diário do Grande ABC, ele conta que ao se deparar sozinho com outra garota adolescente de uma cidade onde a FEB passou, teve que explicar de que não faria mal algum para a jovem que chorava por medo dele, receio de ser estuprada ou até mesmo morta. O ocorrido marcou muito o combatente brasileiro que ficou em sua memória após tantos anos, a cada momento na Segunda Guerra Mundial os soldados tinham que  lidar com uma batalha emocional, onde o sentimento de dever cumprido, medo de morrer e amor ao próximo, eram misturados em seus corações e mente, assim conta Miguel Garofalo “Ela me abraçou, agradeceu e choramos juntos.” (GAROFALO,2013)

        

        Além de bombardeios aliados a Luftwaffe força aérea alemã, descarregava bombas frequentemente durante a parte noturna do dia em cidades como Camaiore, alguns soldados da Força Expedicionária Brasileira assim como Miguel Garofalo relata a angústia de ser atingido a qualquer momento em seus esconderijos onde passavam a noite e descansavam quando podiam. “ Em uma manhâ, acordei e abri a janela da casa onde estávamos escondidos. A bomba, do tamanho de uma criança de uns dez anos, estava lá, não tinha explodido. Se tivesse, não estaria aqui para contar essa história.”(GAROFALO,2013)

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