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Processos Administrativos

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Por:   •  21/9/2013  •  2.630 Palavras (11 Páginas)  •  255 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

Ao estudarmos administração, nos deparamos com teorias e estudos realizados sobre a melhor forma de coordenar pessoas, aprimorar a produção, otimizar o processo produtivo, enfim, a melhor forma de administrar. A Administração Científica foi o primeiro estudo conclusivo realizado com o intuito de melhorar a produção, padronizando seu processo, de forma a conseguir a máxima eficiência possível na realização desta tarefa.

Este trabalho consiste em apresentar Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), suas idéias e sua teoria e Henry Ford (1863 – 1947) com sua visão e seus princípios.

2 – ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

A principal abordagem típica da Escola da Administração Científica é a ênfase nas tarefas. O nome Administração Científica é devido á tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial.

Um dos pioneiros da teoria da administração, conhecida como Administração Científica foi Taylor. Através da leitura de Idalberto Chiavenato, em sua Teoria Geral da Administração, nota-se que Taylor compartilhou com Fayol, criador da teoria clássica, o reconhecimento de serem os fundadores da moderna administração.

Os dois defendiam uma visão mecanicista, de pontos de vista diferentes. Foi exatamente assim, como mostra Chiavenato, o engenheiro americano Taylor enxergava a organização de uma empresa de baixo para cima e o Francês Fayol, de cima para baixo.

A chamada administração científica começou a contribuir realmente com a ciência da administração através de observações empíricas realizadas no período da Revolução Industrial. A administração científica contribuiu bastante com a evolução do estudo dos processos administrativos, partindo da observação de tempos e movimentos necessários para realizar determinados trabalhos de natureza física.

Talvez por isso, e levados pela necessidade de acompanhar a evolução do desenvolvimento industrial crescente, eles não tenham atinado para os aspectos humanos da administração. A “administração científica” alimentou um comportamento mecanicista que perdura até os dias de hoje em muitas organizações.

A interpretação teórica, assim como a denominação teórica dos fatos e situações administrativas são consideradas por alguns como contribuições, apesar de muitas dessas interpretações terem um fundo ideológico e estarem embutidas no conceito do “homo economicus”. Entretanto, o fato concreto de terem tomado a iniciativa de estudar cientificamente a administração, mesmo cometendo muitos erros já foi uma grande contribuição.

3 – A OBRA DE TAYLOR

O Fundador da Administração Científica, Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) nasceu em Filadélfia nos Estados Unidos. Veio de uma Família “qualquer” de princípios rígidos e foi educado dentro de uma mentalidade de disciplina, devoção ao trabalho e poupança. Nos seus primeiros estudos, tomou contato direto com os problemas sociais e empresariais decorrentes da Revolução Industrial. Naquela época estava em moda o sistema de pagamento por peça ou por tarefa.

Primeiro Período de Taylor: Iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário, sua teoria seguiu em um caminho de baixo para cima e das partes para o todo. Taylor expõe que:

• O funcionário ganha por peça produzida

• Taylor determinou um tempo padrão para cada função

• Padronizou o método e os equipamentos para a realização das tarefas

• Divisão da tarefa cada operário faz uma etapa

• Desenho de cargos e de tarefas

• Incentivos salariais e prêmio de produção

• Conceito Homo Economicus, o homem só está preocupado com a remuneração

• Condições ambientais de trabalho

• Padronização de métodos e máquinas

• Supervisão funcional, para Taylor, os funcionários só trabalhavam se fossem supervisionados

Segundo período de Taylor. Nesse segundo período, desenvolveu seus estudos sobre a administração geral, a qual dominou Administração Científica, sem deixar a preocupação com relação à tarefa do operário. Taylor afirmava que as indústrias de sua época padeciam de três tipos de problemas:

• Vadiagem dos operários

• Desconhecimento pela gerência das rotinas do trabalho (chão de fabrica)

• Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho (cada um trabalha do seu jeito).

4 – ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO

Taylor observou que os operários aprendiam suas tarefas por meio da observação dos companheiros. Notou que isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa e uma grande variedade de instrumentos e ferramentas diferentes em cada operação. Esses instrumentos e ferramentas devem ser aperfeiçoados por meio da análise científica e um detalhado estudo de tempos e movimentos. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT).

A Organização Racional do Trabalho (ORT) se baseia em:

4.1. Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos.

4.2.Estudo da fadiga humana.

4.3. Divisão do trabalho e especialização do operário.

4.4. Desenho de cargos e de tarefas.

4.5. Incentivos salariais e prêmios de produção.

4.6. Conceito de homo economicus.

4.7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto etc.

4.8. Padronização de métodos e de máquinas.

4.9. Supervisão funcional.

4.1. Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos

Os movimentos inúteis eram eliminados enquanto

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