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Proclamação De Eduardo Angelim

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Por:   •  7/9/2013  •  Seminário  •  362 Palavras (2 Páginas)  •  306 Visualizações

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Cabanagem - 1835

Proclamação De Eduardo Angelim, Um Dos Líderes Da Revolta

"Corajosos Paraenses, valentes defensores da Pátria e da Liberdade! Depois de nove dias de fogo mortífero com outras tantas noites, estamos senhores da formosa Belém, capital da província! Os dois estrangeiros Manuel Jorge Rodrigues e João Taylor lá se vão de fugida e duma maneira vergonhosa: o primeiro à frente de seus aguerridos e briosos batalhões de voluntários, e o segundo à frente de sua esquadra de intrépidos marinheiros! Esta cidade, que ainda há poucos dias era governada por um presidente rebelde, apresentava um quadro risonho e encantador. Girava o comércio, funcionavam todas as repartições públicas, havia sossego, paz e ordem. Hoje o que vemos nós? Com dor o digo, esta tão bela cidade, tão cheia de encantos, está reduzida a um montão de ruínas! Para todas as partes, onde lançamos as nossas vistas, só vemos a imagem da dor e da tristeza!

Ocorreram dois levantes integralistas. O primeiro foi em 11 de março de 1938 e contou com a participação de membros da AIB, civis, militares (principalmente oficiais da Marinha) e políticos de oposição ao governo. O movimento foi duramente e rapidamente reprimido pelas forças do governo, sendo que alguns participantes foram presos.

A segunda tentativa do golpe ocorreu em 11 de maio do mesmo ano. Os integrantes do movimento tentaram tomar a Chefia da Polícia Civil no Rio de Janeiro e também libertar líderes integralistas que haviam sido presos dois meses antes. Pretendiam também entrar no Palácio da Guanabara, prender e depor Vargas.

O movimento foi mais uma vez combatido pelas forças do governo. Líderes e integrantes do movimento integralistas foram perseguidos e presos. Plínio Salgado, principal líder integralista brasileiro, foi preso no ano seguinte e teve que viver no exílio, em Portugal, durante seis anos.

Conclusão

O Levante Integralista foi mais um dos movimentos contrários ao autoritarismo de Vargas durante o Estado Novo (1937 a 1945). Getúlio Vargas, durante este período, governou sem democracia, perseguindo e prendendo opositores. Fechou os partidos políticos, estabeleceu a censura e controlou os sindicatos. Esta forma de governar gerou muita insatisfação entre civis, militares e políticos brasileiros que pretendiam o reestabelecimento da democracia no país.

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