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Renascimento Comercial E Urbano

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Por:   •  27/2/2014  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  931 Visualizações

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Trabalho

de

História

Renascimento Comercial e Urbano

Nome: Nathália Nome: Amanda Nome: João Paulo 2°A

Introdução

No século XI, a Europa medieval passou por grandes transformações. Novas cidades surgiram a partir do século XI e, com o aprimoramento das técnicas de produção no campo aumentando a produção de alimentos (introdução do arado de ferro, do rodízio de três campos), vários camponeses se deslocaram para as cidades e passaram a exercer atividades como artesanato e o comércio.

As cidades, na maioria das vezes, surgiam ao redor das terras do senhorio (ou seja, do senhor feudal). Com o renascimento urbano, as atividades comerciais foram impulsionadas, tendo no artesanato a principal forma de produção da época.

Os mercadores acentuaram as atividades comerciais a partir do século XI, deslocando-se de uma região para outra, vendendo seus produtos. No século XII, esses mercadores criaram as feiras. As principais delas ficavam na região da atual França, da atual Itália e da Bélgica. Elas exerceram o importante papel de interligar quase todo o continente europeu com o continente africano e asiático.

As cidades medievais garantiam sua segurança através das muralhas. Essas cidades tinham uma média de 20 mil habitantes, com exceção de Paris que chegava perto dos 100 mil habitantes.

O renascimento urbano e comercial acelerou o processo de urbanização da Europa e marcou o início do capitalismo. Posteriormente, a industrialização foi o reflexo desse período de ascensão comercial.

Renascimento Comercial e Urbano

A partir das Cruzadas no século XI, a mudança mais visível na Europa ocidental ficou conhecida pelo nome de renascimento comercial e urbano. Ele significou o desenvolvimento do comércio e das cidades, que tinham tido pouca importância durante os séculos anteriores.

O comércio, ainda incipiente, era praticado nas feiras que se realizavam nas vilas ou perto dos castelos e outros lugares fortificados. Inicialmente periódicas, as feiras tornaram-se permanentes, propiciando o aparecimento de núcleos urbanos, os chamados burgos.

A partir dos burgos, desenvolveram-se novas cidades, ao mesmo tempo em que ganharam vida as mais antigas, que não haviam desaparecido por completo.

As cidades atraíam cada vez mais artesãos, que nelas se fixavam parar viver de seu ofício. Atraíam também servos camponeses que as buscavam para tentar vender seus excedentes agrícolas ou para viver como trabalhadores livres. Atraíam, ainda, comerciantes de sal, de ferro e de inúmeras outras mercadorias, provenientes de regiões distantes.

O auge do feudalismo aconteceu durante a Alta Idade Média. A partir do século XI, tudo mudou. O comércio ganhou novo impulso e as cidades cresceram. Do século XI ao XIII, a Europa Ocidental viveu um período de relativa paz. Entre os fatores que contribuíram para isso, destacam-se:

•O desenvolvimento agrícola: com a ocupação de novas áreas, surgimento de novas culturas e o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas que aumentaram a produtividade;

•O crescimento populacional: devido a uma época de relativa paz, já que os ataques de um reino a outro haviam diminuído bastante. Essa queda no número de conflitos foi responsável por um considerável aumento populacional. Em 300 anos a população da Europa cresceu de 8 milhões para 26 milhões de habitantes. Isso gerou um excedente populacional, que começou a necessitar de mais espaço e a expandir-se para fora dos feudos;

•Surgimento de uma nova classe social: comerciantes, negociantes e artesãos que viviam constantemente de um lugar a outro, fixaram residências em volta dos feudos onde surgiram vilas cercadas por muralhas chamadas de burgos. Os habitantes dos burgos passaram a ser conhecidos como burgueses e ao longo dos séculos, essa denominação passou a denominar os comerciantes e os homens ricos (burguesia);

•Renascimento das cidades: com o aumento demográfico na Europa, a população dos burgos foi crescendo também. Isso se dava porque muitos servos acabavam por fugir dos feudos para escapar das imposições da relação servil. Ou ainda, porque aqueles servos que mais causavam problemas

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