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Resenha Crítica: Mito e Religião na Grécia Antiga

Por:   •  28/11/2018  •  Resenha  •  1.961 Palavras (8 Páginas)  •  350 Visualizações

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UEMG – Passos

Resenha Crítica: Mito e Religião na Grécia Antiga

Autor: Jean-Pierre Vernant

Alunos: Bruna Lopes, João Matias, Marília Cruz

Curso: História – Licenciatura

Prof. Orientador: Me. Adelino Francklin

08/06/2018

Resenha Crítica: Mito e Religião na Grécia Antiga

Nome do autor: Jean-Pierre Vernant

Natureza: Resenha Crítica

Nome da instituição: Universidade Estadual de Minas Gerais

Prof. Orientador: Me. Adelino Francklin

Data de entrega: 08/06/2018

RESUMO

A presente resenha c´rítica tem, por objetivo, a apresentação geral da extinta religião grega, procurando oferecer uma visão historiográfica baseada nos princípios da plausibilidade e da alteridade.

Palavras-chave: Grécia Antiga, mitos, deuses, heróis, mitologia, preconceitos e religião grega.

ABSTRACT

The present critical review has as its objective the general presentation of the extinct Greek religion, seeking to offer a historiographic view based on the principles of plausibility and otherness.

Keywords: Ancient Greece, myths, gods, heroes, mythology, prejudices and Greek religion.

SUMÁRIO

  1. Considerações Iniciais
  2. Mito, Ritual, Imagem dos deuses
  3. O mundos deuses
  4. A religião cívica
  5. Dos homens aos deuses: o sacrifício
  6. O misticismo grego
  7. Considerações Finais
  8. Glossário
  9. Bibliografia Principal

  1. Considerações Iniciais

Neste trabalho, encaramos a religião da Grécia como uma forma de expressão primeira acerca do transcendental, sob o pano de fundo da alteridade e evitação do anacronismo.

Faremos uso de algumas expressões estrangeiras, mas que serão devidamente explicadas no glossário.

Esperamos, ao final deste labor grupal, esclarecer e desmitificar como um historiador deve fazê-lo, proporcionando, por fim, uma visão mais olausível do assunto.

  1. Objetivo do autor

O objetivo do autor no capítulo a ser analisado é apresentar a importância da religião para o povo grego e como era transmitida para as seguintes gerações.

Jean-Pierre Vernant ainda destaca nomes de poetas responsáveis pela formação do cânone da oralidade graga e uma nálise de sua influência em pensadores modernos e como a interpretação dos mitos apresenta importância para os historiadores atuais estudarem a tradição dos povos helênicos.

A obra apresenta escrita clara, permitindo ao leitor a possibilidade de compreender o modo como os povos daquela época conviviam com as suas crenças, a ideologia ali presente.

  1. Mito, ritual, imagem dos deuses

Traços característicos, culto politeísta sem profetas e messias, relacionado à tradição, não havendo hierarquização de castas, todas estas características pertencem à religião grega.

A mesma apresenta ligações aos costumes, falas, sem impor regras e penas. O grego não se provou capaz de desenvolver um pensamento crítico, mesmo sabendo da existência de outras religiões, os fiéis seguiam narrativas vindas de sua infância, havendo grande potencial de interpretações por estas terem diferentes vertentes.

  1. A voz do poeta

Os saberes da tradição grega eram transmitidos principalmente de duas formas: a primeira utilizava-se da oralidade, principalmente em casas e a segunda forma, pelos poetas em narrativas que expunham o mundo divino, durante eventos públicos acompanhados de música instrumental.

Tais práticas não se restringiam às elites.

Os rapsodos Homero e Hesíodo foram grandes escritores da Hélade.

  1. Uma visão monoteísta

Para os historiadores do século XX a mitologia grega não apresentava conteúdo documental sendo apenas composta de fábulas ligadas ao culto sagrado.

Carente de uma visão monoteísta a religião analisada, acreditava em vários deuses com características antropomórficas.

  1. A decifração do mito

George Dumezil e Claude Lve Scrauss levaram em consideração que a leitura dos mitos gregos ultrapassava uma fantasia, exprimindo tradições daquela época, retomando temas com novas versões que encaixam neste momento.

Sem saber o autor se submete a uma linha de pensamentos que configuram uma tradição literária.

A decifração do mito permite entender a ideologia ali presente sendo o início de um saber filosófico.

Os gregos procuraram transmitir certos aspectos divinos nos quais cada forma representava um poder sobrenatural diferente.

  1. Objetivo do autor

No segundo capítulo o autor procura debater como um historiador deve agir diante das ligações religiosas exercidas por um povo e com o exemplo do mundo grego, analisar a importância de Zeus, soberano e sua ligação com os demais deuses, sua influência para com a humanidade, além de mostrar o que distinguem as divindades dos homens.

No primeiro sub-capítulo são vistas as diferentes facetas com o Deus-Pia assume enquanto o segundo revela-se o destaque das invasões à terra Hélade para a matriz religiosa.

2.1- O mundo dos deuses

O historiador deve entender como a religião se entrelaça ao que é de grande dificuldade no caso grego por apresentar complexidade em sua organização, sendo necessária a busca por diversas fontes para compreender a relação que essas divindades possuíam umas com as outras, sem obedecer a um modelo.

2.2- Zeus, Pai e Rei

Zeus, como o próprio nome diz, tinha o papel de brilhar, acima de todos os deuses, prevaleceu aos olimpianos, aos titãs na disputa ao trono, representa a justiça e o respeito, segundo Hesíodo, os reis provinham de Zeus, não por superioridade, mas sim como sinais da justiça, esta ligação que pode ser vista com Ares e os guerreiros ou Hefestos e os ferreiros.

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