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Resenha Do Texto NABUCO, Joaquim O. Abolicionismo, Petrópolis: Editoras Vozes, 1988. Pp.25-29. Pp104-141.

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Por:   •  12/2/2014  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  2.132 Visualizações

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Resenha do texto NABUCO, Joaquim O. Abolicionismo, Petrópolis: Editoras Vozes, 1988. pp.25-29. Pp104-141.

Joaquim Nabuco, político, diplomata, memorialista, nasceu em Recife, em 19 de Agosto de 1849 e faleceu em Washington nos EUA, em 17 de Janeiro de 1910.

Neste ensaio percebemos o posicionamento de Nabuco em relação à escravidão e a favor do abolicionismo. Antes da Independência e após a mesma houve uma geração que pode ser considerada mais liberal e consciente, que sentia certo desconforto com a antítese entre a realização de uma emancipação nacional e o cativeiro pessoal de grande parte da população.

Os acontecimentos políticos deste período, no entanto, desviavam a atenção do povo e, somente no segundo Reinado foi possível voltar os olhos mais efetivamente a respeito da problemática da escravidão. A primeira oposição nacional contra a escravatura ocorreu apenas contra o Tráfico. Tendo em vista a alta taxa de mortalidade dos escravos, seu número seria progressivamente diminuído, apesar dos nasciturnos. Pautados por esta crença, a ideologia deste período que acabava delegando papel de findar a escravidão à natureza.

A partir de 1871 os escravos eram libertos desde o berço, mas de fato depois dos vinte e um anos de idade. Após essa lei, surgiu o movimento chamado Abolicionista que pretendia, enfim, resolver o problema dos escravos. O abolicionismo, assim como o autor, defendia que todas as transações de domínio sobre seres humanos são crimes que só se diferenciam no grau de crueldade.

A tarefa imediatista dos abolicionistas foi a libertação dos então escravos e seus filhos, mas a maior tarefa de todas não pôde ser resolvida por eles, já que pode ser observada até os dias atuais. Esta tarefa consistia em reduzir, através da educação, a estratificação social, ignorância e preconceito marcados na sociedade brasileira por aproximadamente trezentos anos de escravidão.

Podemos notar que sua preocupação era inserir neste contexto político-social uma nova relação de trabalho livre, peça fundamental economicamente para se ter um pleno desenvolvimento cultural, social, político. Com a extinção da escravidão possibilitaria, então, uma imediata mudança de toda a sociedade. Entretanto, a sua forma radical de visualizar a sociedade, contrastava latentemente com sua moderação política, vez que era conservador e defensor ortodoxo da monarquia.

O autor no conjunto de sua obra trabalha claramente a questão do abolicionismo, e suas vertentes, indo além e se mostrando possuidor de sagacidade parta prever o panorama caótico que a sociedade poderia ver-se imersa caso o problema do abolicionismo não fosse apenas resolvido com a libertação do escravo, mas igualmente coma inserção do mesmo na sociedade.

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