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Resumo - Carta De Athenas

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Por:   •  6/6/2013  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  793 Visualizações

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URBANISMO- FRANÇOISE CHOAY

Jane Jacobs

Sua Obra THE DEATH AND LIFE OF GREAT AMERICAN CITIES (no Brasil traduzido como “Morte e vida das grandes cidades”) contribuiu para o remodelamento do centro de grandes cidades. O livro ainda faz duras criticas ao planejamento modernista que tira da cidade, segunda ela mesma, o convívio entre os cidadãos. Jane fornece em seu livro discrições como: Firme defesa ao uso das ruas e seus atrativos, a convivência coletiva, a consequência desse convívio, a verdadeira utilidade dos parques e jardins internos baseado em dados reais entre outros pontos.

Em suas criticas Jane Jacobs defende a necessidade da segurança em vários aspectos da cidade e cita ainda exemplos de como conquistar essa segurança. No caso das ruas ela deve possuir três qualidades principais, como o dever de estabelecer limites entre os espaços públicos e os privados. Em segundo lugar os moradores da rua pode garantir uma maior vigília enquanto se distrai observando a movimentação da mesma e para que isso aconteça os prédios devem estar com as janelas bem localizadas. Em terceiro lugar a calçada deve ser utilizada, pois assim ele pode atrair os olhares das pessoas.

Mas as ruas não são utilizadas sem motivo, ela tem que colaborar com atrativos lojas, bares e restaurantes e alguns desses devem estar abertos durante a noite colaborando para o passeio noturno, mas para que as pessoas sejam atraídas através da diversão. Esses lugares contribuem para que as locais se tornem vivos, ajudando na movimentação das ruas e de localidades de até alguns raios de alcance desses estabelecimentos o que ajuda ainda mais na segurança. Os comerciantes e as pessoas que transitam por esses lugares também contribuem como guardiões com seus olhares vigiando sempre a movimentação.

Essa mesma movimentação é desconhecida pelos urbanistas e arquitetos que não sabem que os homens são influenciados pela visão de outros seres. Jane acredita que os urbanistas tem concepção puristas, ortodoxas e utópicas sobre a maneira que as pessoas usam seu tempo e espaço de lazer.

Já se é observado há muito tempo que as pessoas são atraídas por lugares de muita movimentação e mesmo assim os urbanistas têm em si a convicção de que se esses mesmos cidadãos tivessem moradias decentes não usariam as ruas. Nenhuns desses cidadãos podem ter casa aberta e nem as querem, mas se permitirmos que os contatos não mais aconteçam as cidades pode deixar de existir. Certo tipo de contato é útil e agradável, obvio que em menor escala, e isso se torna uma vantagem das grandes cidades sobre as pequenas aglomerações onde todos sabem detalhes da vida dos vizinhos.

A privacidade vista pelos arquitetos e urbanistas são em termos de janela, mas essa privacidade e difícil e vai além do poder das persianas de nossas janelas. Devemos estar prontos para participar da vida de nossos vizinhos assim como de aceitar a participação deles na nossa. O desejo de manter a menor comunicação deve exigir uma minuciosa escolha sobre com quem vamos manter contato. Mas em um simples contato com nossos vizinhos estamos correndo a risco de vinculá-lo a nossas vidas, a solução mais lógica seria evitar qualquer tipo de contato. Já que nós não podemos escolher nossos vizinhos como no caso das classes mais altas.

Já os parques são vistos de forma totalmente fantasiosa como sendo a única forma de lazer educativo para as crianças, onde podem encontrar um lugar para pratica de exercícios físicos e espaço para brincar nas áreas verdes.

Afastando as crianças para os parques estamos as tirando do convívio e supervisão dos adultos dando a elas munição para praticar delitos que com

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