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Revolução Espanhola

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Por:   •  4/12/2013  •  980 Palavras (4 Páginas)  •  327 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho procura discutir a colonização espanhola empreendida na região da América em decorrência da expansão marítima e comercial ocorrida na Europa no século XV, caracterizada pelo renascimento comercial e urbano e o surgimento dos estados nacionais.

Este trabalho pretende apontar as várias causas que possibilitaram a conquista espanhola sobre a América. Irei traçar algumas considerações sobre o choque dessas duas civilizações, analisando as causas que possibilitaram a vitória dos exploradores.

DESENVOLVIMENTO

A Colonização Espanhola

Após a chegada de Colombo na América em 1492 e, em função, do interesse espanhol na busca de metais preciosos foram organizadas, no século XVI, várias expedições com o objetivo de reconhecer e conquistar o continente americano.

Uma destas expedições (1519), foi a do fidalgo Hernan Cortés que tinha o objetivo de saquear a civilização asteca. Cortés dominou o México destruindo uma brilhante civilização, saqueando suas riquezas, exterminando a população indígena e submetendo ao trabalho forçado os sobreviventes, até eliminá-los com maus-tratos, doenças e fome.

A civilização maia foi dominada pelos espanhóis a partir de 1523, quando Pedro Alvarado, enviado de Cortés chegou na península de Yucatán, na América Central. Os maias foram submetidos ao trabalho forçado, perderam sua identidade cultural e acabaram destruídos.

Os incas habitavam na América do Sul tendo como centro de seu império, o Peru. Quando os espanhóis chegaram (1531) comandados por Francisco Pizarro e Diego Almagro, o império encontrava-se enfraquecido devido a luta dos irmãos Huáscar e Atahualpa pelo poder. Este enfraquecimento auxiliou a dominação. Mesmo assim somente 40 anos depois, com a morte do último imperador, Tupac Amaru, o império inca terminou.

A maior conseqüência da conquista européia na América foi o genocídio dos povos pré-colombianos. Quando os europeus chegaram haviam 80 milhões de nativos e um século depois menos de 10 milhões de habitantes.

As bases da Colonização Espanhola

A colonização espanhola na América foi orientada pela prática mercantilista. O rei dirigia a empresa colonizadora, a burguesia detinha o monopólio do comércio colonial e à nobreza cabiam as funções administrativas.

As relações entre a metrópole espanhola e suas colônias na América eram regidas pelo Pacto Colonial.

A Administração Espanhola

As terras americanas eram consideradas propriedade dos reis espanhóis. No início, as terras foram entregues aos chefes conquistadores, os adelantadoscom amplos poderes como construir fortalezas, fundar cidades, evangelizar os índios e deter o poder jurídico e militar.

Com a descoberta das minas e ouro e prata, a Coroa Espanhola redefiniu a administração da América. As terras foram divididas em quatro vice-reinos: Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata. Ao lado deles, criou quatro capitanias gerais: Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.

Foram criados órgãos estatais sediados na Espanha e na América.

Na Espanha:

-Conselho das Índias: funcionava como Supremo Tribunal de Justiça, nomeava os funcionários das colônias e regulamentava a administração da América;

-Casa da Contratação: Responsável pelo comércio colonial, combatendo o contrabando. Fiscalizava o recolhimento do quinto.

Na América:

A autoridade principal era o Vice-rei. Tinha tantos poderes que o rei criou as audiências para vigiá-lo. Eram tribunais que também tinham tarefas de administração e fiscalização. Havia também os Cabildos, que constituíam-se nas câmaras municipais da povoação, onde só participavam homens ricos e de prestígio (criollos).

A Igreja era intimamente ligada ao Estado e, através de instrumentos como as Missões Religiosas, contribuía para manter o domínio espanhol sobre as sociedades coloniais, mas, parte do Clero católico se opunha à exploração do indígena, destacando-se os frades Bartolomé de Las Casas e Antônio Montesinos. Entretanto, as leis de proteção ao nativo sempre foram desrespeitadas. Os jesuítas orientavam seu trabalho para a formação de reduções, onde viviam milhares de indígenas que eram alfabetizados e catequizados e se dedicavam à agricultura, à pecuária e ao artesanato. Com relação à escravidão do negro, a Igreja pouco se manifestou.

A Sociedade colonial espanhola

Socialmente, havia dois grupos: os brancos privilegiados.

-Chapetones: espanhóis nascidos na Espanha. Ocupavam os melhores cargos

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