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Revolução Francesa

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Por:   •  5/6/2014  •  2.573 Palavras (11 Páginas)  •  202 Visualizações

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Revolução Francesa

A Revolução Francesa marcou o fim da Idade Moderna e foi um movimento social e político que ocorreu na França em 1789 e derrubou o Antigo Regime, abrindo o caminho para uma sociedade moderna com a criação do Estado democrático. Além disso, acabou influenciando diversos lugares no mundo, com os seus ideais de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” (Liberté, Egalité, Fraternité).

O período em que ocorreu a revolução, era bastante conturbado para o país. Regido por um regime absolutista, os franceses se viam obrigados a pagarem impostos extremamente caros, para sustentar os luxos da nobreza. Sob influência dos Iluministas¹ o terceiro estado se levantou contra a opressão do absolutismo.

Os ideais percorreram a Europa, atravessaram o oceano e chegaram a América Latina, a qual influenciou o movimento da Inconfidência Mineira. Pelo seu caráter difusor é que a Revolução Francesa foi e é considerada o acontecimento que marca a passagem para a Idade Contemporânea.

Iluministas: Grupo de filósofos e intelectuais que questionavam a ordem divina de poder, e acreditavam que a ordem social era definida pelos homens, sendo passível a modificações e alterações.

Como Tudo Começou?

País agrário, com processo industrial ainda recente, a França enfrentava um período de grandes injustiças sociais no Antigo Regime. A sociedade regida pelo absolutismo era divida em três classes: o Clero (primeiro estado), a Nobreza (segundo estado) e o Terceiro Estado, composto por 95% da população.

Clero: constituído por 2% da população eles era isento de pagar os impostos. Ainda era dividido em o alto clero, que era os de origem nobre (bispos, abades e cônicos), e o baixo clero, de origem plebeia (sacerdotes pobres).

Nobreza: somente 2,5% da população era nobre. Como o clero, eles não pagavam impostos e tinham acesso a cargos públicos. Nessa classe estava o rei, sua família e os nobres que frequentavam o palácio. A Nobreza cortesã eram aqueles que moravam no Palácio de Versalhes, a Nobreza provincial, eram nobres que viviam no interior e a Nobreza de toga, eram burgueses que compravam títulos de nobreza, cargos políticos e administrativos.

Terceiro Estado: 95% da população pertenciam a essa classe, que era responsável pela sustentação do reino francês. Entre eles estavam a burguesia, os camponeses, artesãos e o proletariado. A burguesia era composta pelos grandes comerciantes, banqueiros, advogados, médicos. Eles detinham o poder econômico, por meio do comércio e da indústria, porém não tinham direitos políticos, ascensão social nem liberdade econômica.

Desde que Luís XIV, o Rei Sol, assumiu o reinado, a França encontrava-se cheia de dívidas advindas de antigos reinados, das guerras de conquista da monarquia e da manutenção da corte, que era bastante luxuosa. Após a participação do país na Guerra de Independência dos EUA e na Guerra dos Sete Anos os gastos aumentaram consideravelmente.

O rei detinha o poder absoluto, controlando todas as áreas: economia, justiça, política e até a religião. O povo não tinha voz, não podia votar, nem sequer dar opinião sobre o governo, e os que se opunham ao Estado eram presos na Bastilha ou condenados à guilhotina.

A população vivia em condições precárias e grande parte eram camponeses pobres que trabalhavam em latifúndios ou feudos dos nobres. Grande parte dos salários eram revertidos em impostos altíssimos que pagavam a vida boa da nobreza e da Família Real.

Estima-se que a revolução teve início quando Luís XVI tentou criar reformas tributárias, mas sofreu muita rejeição dos nobres e cleros. Em busca da manutenção dos seus privilégios, os nobres se juntaram à burguesia no que ficou conhecido como a Revolta da Aristocracia. Luís XVI resolveu convocar a Assembleia dos Estados Gerais em 1789 para tentar evitar a revolução que estava se formando.

Revolução Francesa

Pode se dizer que a Revolução Francesa teve relevante papel nas bases da sociedade de uma época, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade contemporânea.

Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo, dentre eles, a nossa Inconfidência Mineira.

Esse movimento teve a participação de vários grupos sociais: pobres, desempregados, pequenos comerciantes, camponeses (estes, tinham que pagar tributos à nobreza e ao clero).

Em 1789, a população da França era a maior do mundo, e era dividida em três estados: clero (1º estado), nobreza (2º estado) e povo (3º estado).

Clero

• Alto clero (bispos, abades e cônicos)

• Baixo clero (sacerdotes pobres)

Nobreza

• Nobreza cortesã (moradores do Palácio de Versalhes)

• Nobreza provincial (grupo empobrecido que vivia no interior)

• Nobreza de Toga (burgueses ricos que compravam títulos de nobreza e cargos políticos e administrativos)

Povo

• Camponeses

• Grande burguesia (banqueiros, grandes empresários e comerciantes)

• Média burguesia (profissionais liberais)

• Pequena burguesia (artesãos e comerciantes)

• Sans-culottes (aprendizes de ofícios, assalariados, desempregados). Tinham este nome porque não usavam os calções curtos com meias típicos da nobreza.

O clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podiam exercer cargos públicos.

O povo tinha que arcar com todas as despesas do 1º e 2º estado. Com o passar do tempo e influenciados pelos ideais do Iluminismo, o 3º estado começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Pretendiam combater, dentre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios

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