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Santo Agostinho

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Por:   •  3/9/2014  •  Tese  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  229 Visualizações

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No ano de 354 nascia, na África, Aurélio Agostinho. Filho de mãe cristã e pai pagão, resolveu unir as duas crenças e seguiu o maniqueísmo até tornar-se cristão. Desenvolveu sua própria filosofia, cristianizando as ideologias de Platão. Já Tomás de Aquino nasceu na Itália no ano de 1225, nove séculos após o nascimento de Agostinho. Baseou-se em Aristóteles para desenvolver suas ideias.

Ambos afirmam em suas filosofias que o homem possui alma e corpo, porém divergem sobre as funções que cada parte deve exercer. Para Agostinho a alma é mediadora entre o divino e o corporal. Para Tomás a alma se une ao corpo, pois sem a matéria seria incompleta. Para ele não se pode separar atos do corpo e da alma, ou seja, a moral de ambas as partes se unem. Homem e alma se resumem em indivíduo.

Santo Agostinho defende que a alma é o princípio inteligente do homem, seu princípio animador, o que lhe dá vida. Já Tomás de Aquino afirma que a alma é incompleta por si só, que necessita do corpo para desempenhar suas atividades. Para ambos a alma é superior à matéria.

Concordam que a união entre alma e corpo é eterna. A alma é semelhança de Deus na forma, tende a voltar a Ele. Agostinho conclui que o mal não vem de Deus, mas sim do mau uso do livre arbítrio. Para ele o mal é a ausência de Deus. Tomás de Aquino diz que o homem possui a capacidade dada por Deus de diferenciar o certo e o errado, naturalmente.

Tomás afirma que não há conflito entre a fé e a razão, mesmo Deus sendo a causa de tudo, ele não age nas verdades de sua criação. Porém a providência divina existe e governa o mundo, pois é preciso. Acredita que a felicidade só pode ser encontrada na verdade, de forma moral. Santo Agostinho, por sua vez, mostra que sem fé a razão não é capaz de conduzir até a felicidade. A razão serve de auxílio para a fé, esclarecendo aquilo que cremos. Tem uma concepção negativa da função estatal; se não houvesse pecado e os homens fossem todos bons, o Estado seria desnecessário.

Na obra Cidade de Deus, Agostinho opõe o sensível e inteligível, tanto no sentido concreto como no abstrato. Caracteriza a humanidade como um conflito entre os preceitos de Cristo e os valores mundanos dos humanos. A cidade de Deus seria um mundo perfeito idealizado pelos homens. Agostinho contribuiu na era Patrística, período do pensamento cristão que se inicia no novo testamento e vai até ao começo da Escolástica.

A obra-prima de Tomás foi a Summa Theologica, é vista frequentemente como o exemplo maior da Escolástica. Diferentemente da era de Agostinho, cujo interesse era religioso, a Escolástica tem o fim na filosofia cristã, com elaboração racional e crítica. Dura até o final do século XV.

Conclui-se então que as filosofias Agostiniana e Tomista se opõem em inúmeros aspectos, porém se entrelaçam frequentemente, formando a disputa São Tomás de Aquino X Santo Agostinho de Hipona.

Webgrafia:

http://www.suapesquisa.com/biografias/santo_agostinho.htm Acesso em: 18/08/2013.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona Acesso em: 18/08/2013.

http://www.suapesquisa.com/quemfoi/sao_tomas_aquino.htm

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