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Simon Bolivar

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Por:   •  19/3/2013  •  864 Palavras (4 Páginas)  •  517 Visualizações

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Revolucionário sul-americano nascido em Caracas, no Vice-Reinado de Nova Granada, posteriormente Venezuela, que dedicou sua vida à luta contra a presença espanhola na América do Sul. Filho de família ilustre e abastada, fazendeiros de origem espanhola, tornou-se órfão aos nove anos e foi entregue a um tio, Carlos Palacios, e aos cuidados maternais de uma negra, Hipólita, a quem dedicou afeição filial. Foi educado sob os cuidados de Simón Carreño Rodríguez (1771-1854), pedagogo revolucionário, que lhe infundiu o amor à liberdade. Viajou para a Espanha (1799), para completar seus estudos. Após visitar México, Havana e Paris, chegou a Madri, onde casou-se (1801) com uma nobre, Maria Teresa del Toro y Alaysa, que infelizmente morreu em Caracas, um ano depois. Iniciou (1804) nova viagem pelos Estados Unidos e Europa e, em Paris, assistiu à coroação de Napoleão I, e aproximou-se das doutrinas de Rousseau, Montesquieu e Voltaire, e conheceu Alexander von Humboldt.

Ao retornar à Venezuela (1807), já consciente da inevitável luta pela independência das colônias espanholas, participou de reuniões secretas em residências de famílias tradicionais que eram favoráveis a esses movimentos. Teve participação ativa na formação da Junta Suprema de Caracas (1810) e foi nomeado coronel de milícias. Viajou a Londres em missão diplomática, com a finalidade de conseguir fundos e ajuda para a revolução, mas não teve êxito, porém encontrou e voltou acompanhado de Francisco Miranda, chefe de uma anterior e malograda tentativa revolucionária (1806). Após o Congresso Nacional declarar a independência da Venezuela (1811), Miranda foi nomeado generalíssimo e ele encarregado da defesa da posição estratégica de Puerto Cabello.

Traido de um oficial, as forças espanholas prenderam Miranda (1812) e ele refugiou-se em Caracas, onde conseguiu um salvo-conduto para Curaçao. alguns meses após chegou com outros companheiros a Cartagena, em Nova Granada, a atual Colômbia, e publicou o documento conhecido como Manifesto de Cartagena, no qual pregava a união dos revolucionários, condenava as debilidades do federalismo e pedia o fim do poder espanhol na Venezuela. O governo republicano de Cartagena o encarregou (1813) de comandar uma expedição militar à Venezuela. Inicialmente vitorioso recebeu o título de Libertador, porém, alguns meses, setores do clero unidas às classes mais baixas da população índia e mestiça, derrubaram o governo republicano, obrigando-o a se refugiar na Jamaica, onde redigiu a Carta de Jamaica, reafirmando sua confiança na causa da emancipação dos povos americanos. Tentou uma aproximação com os ingleses, que não lhe deram ouvidos.

Após nova tentativa que contou com o apoio material do presidente do Haiti, Alexandre Petion, foi derrotado novamente (1816), refugiando-se agora no Haiti. Nova campanha libertadora foi iniciada pela região do Orenoco, desta vez com o apoio dos llaneros, guerrilheiros sob o comando de José Antonio Páez, e milhares de legionários europeus enviados em seu auxílio. Reunidos em Angostura (1819), com os deputados das províncias venezuelanas, expôs seu plano político, depois de converter a cidade em sede do governo e capital provisória da república. Apresentou um projeto de constituição onde propunha a criação de um grande estado, mediante a união da Venezuela, Nova Granada e Quito, o hoje Equador, sob o nome de Grande

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