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Somália - História

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Por:   •  26/8/2014  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  419 Visualizações

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Somália- História

Na antiguidade, a Somália foi um grande centro comercial para todas as partes do mundo. Estudos arqueológicos mostram sociedades se formando por volta de 100 A.C, baseadas em misturas de várias culturas de povos árabes e persas, o que levou à criação de uma cultura somali ligada por tradições comuns, fé islâmica e uma única língua. Mogardiscio, a atual capital da Somália, já foi conhecida como a Cidade do Islão, pois o nascimento dessa religião se deu nas proximidades dessa cidade.

Na Idade Média, a Somália foi controlada por uma série de sultanatos “imperialistas” e ligados à coroa portuguesa. Invasões dos e aos países vizinhos, como Etiópia, eram frequentes.

Ao fim do século XIX, o domínio britânico chegou ao norte da África. Em 1886, os ingleses ganham o controle por meio de tratados com vários chefes aos quais foram garantidos a proteção britânica. Em 1889, a Itália faz acordos com sultões e estabelece um protetorado que viria a cobrir 2/3 do futuro país. Em 1908, a Itália dá à Somália o status de colônia, condição que só viria a ser quebrada pelo exército britânico em 1941, depois da dissolução da África Oriental Italiana (formada em 1936 e englobava países como Etiópia, Somália e Eritréia). Após a II Guerra Mundial, a Itália renuncia os direitos sobre a Somália, que seguiu sob supervisão do exército britânico até 1950. No ano de 1960, a Somália (dividida em italiana e britânica pela ONU em 1949), se unifica e declara independência, formando a República da Somália.

Em 1961 a constituição é aprovada e prevê um governo parlamentar baseado no europeu. Esse início é marcado por uma política de boa vizinhança com a Etiópia e Quênia, principalmente. Essa aproximação com a Etiópia que veio a se tornar o estopim para o golpe militar de esquerda de Siad Barre, que se aliou à União Soviética e usou de terrorismo para consolidar seu poder no território nacional, além de invadir a Etiópia em 1977. A invasão fracassou por causa da aliança Etiópia-URSS, que superou o exército somali em novembro de 1977. Com a mudança de lado, Barre revogou a aliança com a URSS e expulsou os conselheiros soviéticos do país. No pós-guerra, a Somália procurou apoio capitalista, sendo aliada dos EUA no contexto da guerra fria (entre 1982 e 1988).

Nos anos seguintes, a Somália sofreu sequencias de guerras civis e crises econômicas severas, muito por causa da corrupção (um dos mais corruptos do mundo atualmente) e das atividades anti-insurgência. O colapso esteve no topo na década de 90, quando o regime teve seu fim e ao Estado praticamente deixou de existir. Desde 1991 até os dias atuais, a Somália está dividida em facções (algumas ligadas com a Al Qaeda) que lutam entre si em busca de território. Cerca de 14 conferências foram convocadas afim de resolver os conflitos internos e inúmeras missões de paz (a mais famosa a que deu origem ao filme Falcão Negro em Perigo), nenhuma com efetividade. Apenas em 2004 foi aprovado um Governo Federal de Transição, presidido pelo Abdiqasim Salad Hassan, e mais tarde pelo Abdullahi Yusuf Ahmed.

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