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Sumaré 20 Anos De Emancipação Política

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Por:   •  12/9/2013  •  797 Palavras (4 Páginas)  •  397 Visualizações

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Sumaré 20 anos de emancipação política

COMARCA DE SUMARÉ (Ulisses Pedroni)

Ao apagar as luzes de mais um ano de amarguras, de muitas e muitas tristezas, ou de alegrias para muitos, abrem-se as grandes cortinas para um novo ano, que esperamos, seja repleto de venturas, muita saúde, dinheiro no bolso e Deus no coração de todos nós.

Cada ano que passa e o que chega, faz nos lembramos de muitas coisas...

O exercício de 1975, por exemplo, é o ano do 20º aniversário de instalação do Município Sumaré.

Antes, porém, para quem não sabe, e para quem viveu a época, vamos então, relatarmos alguns fatos e um pouco da história local. Eu, com muitos e muitos reboucenses de nascimento, conheceram o acanhado lugarejo, “Quilombo”, “Rebouças” e hoje a bela Sumaré.

Rebouças era então, conhecidas por longos anos, em suas ruas: Hoje, Bandeirantes, av. Julia Vasconcelos Bufarah, José Maria Miranda, Justino França e Ipiranga.

Era aquele miolo com suas travessas, apresentado a sua população e aos que aqui aportavam seus casebres. Humilde jardim, com uma pequena capela, e ruas sem calçamento, sem guia e sarjetas, ruas esburacadas.

GENTE TRISTE

Era um povoado triste, completamente abandonado. Como um filho sem pai e mãe.

Sumaré nasceu pelo acaso, a antiga estrada, hoje rua Ângelo Ongaro, foi rasgada pelos tropeiros e carros de bois.

A estrada que liga o vizinho município de Nova Odessa foi aberta graças a uma aposta de corridas de cavalos, feita pelos falecidos Atilio Foffano e Antonio do Vale Mello, em terras do segundo, antes a passagem era proibida.

Ainda quando eu era criança, houve uma festa em Rebouças, toda população foi convidada a participar da inauguração da rua Justino França, em cujo ato, compareceu o então Prefeito Municipal de Campinas, Joaquim de Castro Tibiriçá.

DE NADA ADIANTAVAM AS RECLAMAÇÕES

Aqui, muitos cidadãos ocuparam o ambicionado cargo de Subprefeito. Muitos deles, apenas foram ”subprefeitos”. Nada, ou quase nada puderam fazer. A alegação dos prefeitos de Campinas eram sempre as mesmas: “não havia disponibilidade financeira, para atender as reivindicações dos moradores de Rebouças”.

O Sr. Plínio Giometti, que também fora escolhido e exerceu o cargo de Subprefeito. Logo em seguida, apresentou sua renúncia em caráter irrevogável, alegando que não desejaria ser simbolicamente subprefeito de Rebouças, uma vez que não ofereciam condições para realizações.

GUERRA DE NERVOS

Sempre foi preciso brigar com administradores de Campinas, para pleitear algum melhoramento público para a localidade.

A arrecadação de impostos e taxas municipais eram irrisórias, mas o pouco que era recolhido no distrito iam para melhoramentos da Sede.

As reivindicações eram feitas através de baixo- assinado, publicações em jornais, através de vereadores de Campinas e panfletos redigidos e distribuídos pelo falecido Francisco Camilo Giay- Levra, que sempre procurava retratar a revolta da população, pelo pouco caso do Poder Público.

AGUA ENCANADA

Francisco Camilo Giay – Levra, tomando conhecimento de que Marcelo Pedroni queria dotar a localidade do precioso líquido e que os Poderes

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