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TRABALHO SOBRE GOVERNOS PRESIDENCIAIS

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Por:   •  8/10/2013  •  4.300 Palavras (18 Páginas)  •  385 Visualizações

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TRABALHO SOBRE GOVERNOS PRESIDENCIAIS

Integrantes:

Andyara Barbosa Ramos Carla Rezende Melo Fernanda Alvarenga Gavioli João Corrêa Neto Jonathan Mendes Santos

Turma: 314 F

Belo Horizonte, 08 de Novembro de 2012

João Baptista de Oliveira Figueiredo - 1979-1985

A herança do governo anterior:

O governo de João Figueiredo herdou do anterior (o governo de Ernesto Geisel) uma grave crise econômica. Figueiredo assumiu o governo em um contexto de aceleração da inflação, baixos salários e de pouca distribuição de renda. Começaram a surgir diversas greves, contrariando o que determinava os militares. As de maior destaque foram do sindicato de metalúrgicos de São Bernardo, no ABC Paulista, sob a liderança de Luiz Inácio lula da silva, que chegaram a reunir 160 mil metalúrgicos da indústria automobilística e contavam com o apoio de setores da igreja (o Arcebispo de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, foi um dos colaboradores).

As características positivas do governo:

Anistia aos punidos pelo ai-5 e perdão aos crimes de abuso de poder, tortura e assassinato cometidos por órgãos de segurança.

Extinção do bipartidarismo, o que dividiu a oposição entre os novos partidos criados e manteve a união dos arenistas, agora no PDS, que garantiram dessa forma a presidência da câmara.

Garantiu o processo de abertura política, iniciado por Geisel, que resultou no fim do regime militar.

Estabeleceu o reajuste semestral do salário.

No seu governo foi criado o programa grande Carajás.

Criação do estado de Rondônia.

Amplo programa de reforma agrária no norte do brasil.

O que desenvolveu durante o seu governo:

O mandato foi marcado pela continuação da abertura política iniciada no governo Geisel, e pouco após assumir, houve a concessão de uma anistia ampla geral e irrestrita aos políticos cassados com base em atos institucionais. Em 1980, extinguiu-se o bipartidarismo instaurado. A partir disto, foi criado o partido do movimento democrático brasileiro (PMDB) como sucessor do MDB, e o partido democrático social (PDS) como sucessor do Arena, além de outros novos partidos; Figueiredo, assim, virou filiado ao PDS. A 22 de setembro de 1981 foi agraciado com o grande-colar da ordem militar de Santiago da espada de Portugal. Em 1982, engendrou-se uma reforma eleitoral para assegurar a situação maioria nas eleições de 1982 onde se defrontariam os governistas do PDS e quatro legendas de oposição.

Contudo, durante o seu governo ocorreram vários atentados terroristas atribuídos a setores da direita e militar da linha dura. Sua gestão ficou marcada pela grave crise econômica que assolou o mundo, com as altas taxas de juros internacionais, pelo segundo choque do petróleo em 1979, a disparada da inflação, que passou de 45% ao mês para 230% ao longo de seis anos, e com a dívida externa crescente no Brasil, que pela primeira vez rompeu a marca dos 100 bilhões de dólares, o que levou o governo a recorrer ao fundo monetário internacional (FMI) em 1982. Neste ano, houve a criação do estado de Rondônia.

Implementou, também, o programa de incentivo à agricultura, que tinha como slogan "plante que o João garante". Esse programa foi criado por Antônio Delfim Netto, então ministro do planejamento, e seu vice José Flávio pécora. Muitos pequenos agricultores quebraram por causa dos incentivos, que visavam modernizar a AGRICULTURA BRASILEIRA.

A agricultura, porém, foi realmente modernizada, e o programa é grande responsável pelo Brasil, atualmente, ser um dos maiores e melhores exportadores agrícolas do mundo. O preço dos alimentos como feijão, arroz etc., (alimentos básicos) baixou consideravelmente, antes muito caros para a população mais humilde.

Aconteceu em 1981, uma grande seca no nordeste do Brasil, acontecendo saques a armazéns pelos flagelados, e foram criadas frentes de trabalho para gerar renda para as vítimas da seca.

Também foi autor do maior programa de habitação da história do Brasil, construindo quase três milhões de casas populares - mais do que a soma de toda a história do BNH (banco nacional de habitação, que posteriormente foi incorporado à caixa econômica) implantada pelo então ministro do interior Mario Andreazza.

O que ele deixou para o próximo governo:

Foi sucedido na presidência por José Sarney (seu antigo desafeto de partido), vice de Tancredo Neves, eleito indiretamente pelo congresso nacional que, embora fosse candidato da oposição, havia recebido apoio até do ex-presidente Ernesto Geisel, com quem se encontrara três vezes.

Figueiredo não quis entregar a faixa presidencial a Sarney na cerimônia de posse em 15 de março de 1985, pois o considerava um "impostor", vice de um presidente que nunca havia assumido.

No entanto, em seu último ano de governo o país havia conseguido sair da recessão e o produto interno bruto (PIB) atingido um crescimento superior a 7%. As contas externas também encontraram relativo equilíbrio ao final de seu governo, com uma explosão das exportações e aumento da independência nacional do mercado externo, especialmente na área do petróleo.

Tancredo Neves

 Nasceu no dia 4 de março de 1910 em São João Del Rei, Minas Gerais. Diplomou-se em Direito pela Universidade de Minas Gerais e iniciou sua carreira política em 1933, quando filiou-se ao Partido Progressista.

Com a decretação do Estado Novo getulista, em 1937, interrompeu sua carreira, voltando à política em 1945, com a queda do Estado Novo. Foi eleito deputado federal em 1950 e em 1953, com o apoio de Juscelino Kubitschek, foi ministro da Justiça. Exerceu também os cargos de Primeiro-Ministro no governo de João Goulart

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