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Teoria da História

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.920 Palavras (16 Páginas)  •  222 Visualizações

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Fichamento: A Ascensão do Cristianismo no Ocidente.

Capítulo I – As Leis das Nações

Autor; Brown, Peter. A Ascensão do Cristianismo no Ocidente

O objetivo desta obra de Peter Brown é tratar com objetividade e caracterizar aquilo que veio tornar o cristianismo da Europa Ocidental de muitas outras vertentes da contemporaneidade. Caberá observar instantes de outro aspecto, filho de seu tempo Bardaisan.

Podemos dar início essa síntese a respeito de “As Leis das Nações” dando uma pequena ênfase na importância de um homem como Bardaisan, que era cristão e que em seus escritos tentou deixar clara sua que qualquer pessoa, em qualquer circunstância geográfica, era livre de seguir os mandamentos de Deus. Os seguidores do cristianismo aceitavam as leis do Messias, onde quer que estivessem, como cita nessa frase de um de seus manuscritos:

““... qualquer que seja o local onde se encontrem as leis locais os poderão obrigar a esquecer a leu do messias. (Bardaisan, séc III).

Os grandes impérios dessa época tentavam obter o controle da maior número de oásis possível. A política que se deu na Europa e na Ásia Ocidental deste período estava sob o domínio desta luta. Meados de 200, época de Bardaisan, Roma juntou-se as bacias ocidental e oriental do Mediterrâneo, para conseguir observar com mais clareza a extremidade codental do chamado Crescente Fértil. Fato era que os imperadores já haviam fundado uma “Nova Roma” – Constantinopla.

Essas Formadas por uma ganha de territórios antigos que sem estendiam dê Andaluzia até o Turquestão, o Império Islâmico do então califa al-Rashid (788-803) era de grande movimentação à frente do então estado criado por Carlos Magno (768-814) na extremidade do noroeste da Eufrásia.

“UM critério segundo o qual, para Bardaisan , tanto os Persas como os próprios Romanos podiam ser considerados “bárbaros”. Mas, no seu sentido mais lato, a palavra significa, de fato , “nómadas”. Os nómadas eram os grupos de vida civilizada. O deserto e as terras de cultivo eram considerados num estado de perpétua antipatia, com o deserto a ameaçãs engolir, sempre que possível, as terras cultivadas”. (BROWN, Peter. 2009. P. 26).

O nomadismo dependia das famílias para que o trajeto de mudança de seus rebanhos fosse feito de forma para que houvesse o mínimo de interferência de autoridade central. Passar da condução de seus rebanhos para, assim então, melhorarem seus pastos. Essa condução era feita de modo que houvesse a ocupação de terras por humanos, assim conquistando um grande território, sob o comando de um único chefe. De modo que senhores de guerra como Átila (434-453) caíssem por terra, quando se achava que sua terrível ameaça estava sujeita a um enorme “corte automático”.

“Por isso, as confederações nómadas dos Hunos, no século V, e dos Ávaros, nos século VII e VII, tenderam a debandar ao fim de apenas algumas décadas de forte ameaça militar. Os nómadas mantiveram-se como uma espécie de nevoeiro no horizonte oriental da Europa, em longo prazo não trouxe o fim do mundo, como muitos temiam, mas uma indicação dos espaços imensos que existiam para além dele.” (BROWN, Peter. 2009. P. 27).

O Autor tenta deixar claro que a justaposição de regiões “civilizadas” e “bárbaras” que tinham entre si um grande peso para o homem que à via do próximo Oriente. Não era de muito sentido para tal. As populações não eram de fato “nómadas”. O noroeste Europeu apresentava um contraste menos em termos ambientais, entre o deserto e os terrenos de cultivo, que fazia com que as populações sedentárias do Norte da África e do Médio Oriente a sentirem-se um tanto quanto diferentes dos então tão próximos “vizinhos bárbaros”. Nesse ponto justamente era o contraio, as paisagem romanas e não romanas fundiam-se de modo que não perdiam entre si, suas características, mesmo convivendo juntas de forma sutilmente assim formando uma área completamente composta de vários temperos, como cita o autor.

Algo importante a salientar: os mesmos blocos constituíam de uma sociedade básica agrária, composta por camponeses. Que também lutavam para conseguir alimento da terra, que em sua época disponha de uma imprevisibilidade fértil. Com isso esses povos praticavam também a metalurgia, grandes batidas de gado. Em meados do séculos V os Alemães consumiam grandes quantidades de carne, a mesma vinda então desse gado criado e batido por camponeses. Apesar desta distinção de ideias, não existia de fato nenhuma diferença social ou ambiental entre os “bárbaros” e as fronteiras romanas da Inglaterra, do Reino ou do Danúbio. O império romano tomou a frente em movimentou um processo que atingiu o seu inevitável pico no período que o autor Peter Brown vem considerar nesta obra. O império romano se torna uma história alternativa, o se pode dizer, até lenta. A criação de novo mundo bárbaro, completamente diferente da sociedade do passado (sociedade do bronze). Nos séculos I E II d.C., houve uma paralisarão dos grandes exércitos romanos nas linhas da fronteira e a fundação de cidades por detrás dessa mudança, trouxe então, muitas riquezas e uma necessidade de alimentação e trabalho que revolucionasse os campos da então cidade da Gália, da Britânia e das províncias de Danúbio. Na maioria composta por cidades ocidentais, no entanto a população de cerca de 5.000 habitantes cada. O que se pode definir de cidades agrárias, como deixa claro Peter Brown.

As contribuições não eram feitas de um modo simples, aconteciam de forma regular: as responsabilidades pata a cobranças de impostos eram dadas de maneira que as transformações acontecessem de acordo com o modo de vida de cada membro importante para sua localidade. Havia uma constante queixa sob os impostos no Império Romano, não era em si mesma excessiva, como cita o autor:

“Apesar das constantes queixas contínuas, a carga de impostos no Império Romano não era em si excessiva: não ia além de cerca de 10 por certo do rendimento agrário. Mas era inflexível. Os impostos tinham de ser pagos todos os anos, e acabaram por ser determinados por períodos de quinze anos, a que se chamaram indicações. O tempo, mesmo nos povoados distantes onde ainda se vivia como na idade do Bronze, acabou por ser medido à maneira romana – pelo ritmo dos impostos.” (BROWN, Peter. 2009. P. 32).

A partir de 500, ocorreu uma difusão do cristianismo ao longo das antigas fronteiras romanas do Ocidente europeu, que então se realizou sobre o fundo de “terreno de compromisso”, tendo sua formação em regiões romanas babaras. Cerca de 700

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