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Tipo de indústria

Tese: Tipo de indústria. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/8/2014  •  Tese  •  1.906 Palavras (8 Páginas)  •  222 Visualizações

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Tipos[editar | editar código-fonte]

As indústrias são divididas em grupos:1 2 7

Os principais tipos de indústria e suas descrições1 2 8 3 7

Tipo de indústria Descrição

Indústria de base Transformam matéria-prima bruta em matéria-prima processada, para a utilização por outras indústrias.

Indústria de bens intermediários2 Produzem máquinas e equipamentos utilizados nas indústrias de bens de consumo.2

Indústria de bens de consumo Transformam matéria-prima fabricada pela indústria de base em itens para o consumidor final. Podem ser subdivididas em três subgrupos, de acordo com o que produzem:

bens duráveis;

bens semi-duráveis;

bens não-duráveis.

Encontram-se muito dispersas geograficamente,5 situadas próximos ao centros urbanos, para proporcionar maior acesso pelos consumidores.7

Fatores locacionais[editar | editar código-fonte]

Carvão. O carvão mineral foi um dos mais importantes fatores locacionais durante a Primeira Revolução Industrial, uma vez que era a principal fonte energética da época.9

São os fatores que determinam a instalação de indústrias em determinado local.9 Cada tipo de indústria precisa de alguns fatores mais intensamente do que de outros.9 Todos os ramos industriais necessitam fundamentalmente de boa rede de transportes e de telecomunicações.9 Mas, por exemplo: indústrias de base precisam mais de disponibilidade de matérias-primas e energia (ou facilidade de recepção destes) do que outras coisas; indústrias de alta tecnologia requerem mão-de-obra altamente qualificada; indústrias de bens de consumo dão importância à proximidade de um mercado consumidor amplo; etc.9

Estes fatores variam ao longo da história, e por isto os atuais fatores não são os mesmos dos primórdios da industrialização.9 Por exemplo, na Primeira Revolução Industrial, um dos mais importantes fatores eram as reservas de carvão mineral, a principal fonte energética da época.9 Atualmente, entretanto, o carvão não tem importância para indústrias que não sejam a siderúrgica – apesar de que mesmo assim, a importância para esta reduziu-se muito.9

Organização do trabalho[editar | editar código-fonte]

Taylorismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Taylorismo

É um conjunto de métodos de produção industrial onde o funcionário deve apenas desenvolver suas tarefas simples e repetitivas o mais rapidamente possível, sem necessidade de saber algo além disto no processo produtivo, deixando o conhecimento do processo produtivo exclusivamente sob responsabilidade dos gerentes.10 11 6 12 13 Isto também facilita demissões e contratações,14 acirrando a concorrência entre os operários.

A separação rigorosa entre produção e desenvolvimento, entretanto, foi um dos fatores que causou a decadência deste modelo: cabe aos trabalhadores o aumento da produtividade da indústria, mas certamente não são os operários desqualificados e desmotivados que organizam isto.15 A solução cabe então ao setor de desenvolvimento, que consegue apenas melhorar por meio da criação de mecanismos mais complexos, e portanto mais difíceis para serem operados pelos funcionários sem qualificação.15 A lógica era rígida demais para se aperfeiçoar ao longo do tempo.15

Fordismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fordismo

É o modelo de produção instituído pelo estadunidense Henry Ford em 191416 que é a variante mecanizada do taylorismo, onde acrescenta-se às características do modelo anterior o ajuste dos operários às máquinas.12 13 Consiste em aumentar a produção por meio do aumento da eficiência, repassar a diminuição dos custos de produção decorrente do aumento da eficiência para os consumidores e assim vender mais, o que permite manter o baixo preço do produto.17 11 O aumento da eficiência se deu, em sua fábrica, pelo aperfeiçoamento da Linha de Montagem: os trabalhadores realizavam apenas uma função específica, portanto não necessitando de qualificação, e para tal ficavam parados em frente a uma esteira rolante que trazia as peças, como em uma empacotadora de carne, de onde a ideia surgiu.18 16 10 11 19 Com isto, a indústria precisava de apenas uma pequena quantia de trabalhadores especializados e uma enorme de operários não-qualificados.20 A maior inovação, entretanto, era a fragmentação do processo produtivo, o que permitia que os engenheiros encontrassem mais facilmente os problemas e que fossem feitas alterações em apenas parte do processo.20

O fordismo teve seu auge da metade da década de 50 até o fim da de 60, e já no começo dos anos 70 mostrou-se enfraquecido e seriamente contraditório.21 A crise deste modelo é creditada a dois fatores distintos: pode ser devido ao seu sucesso, que pode ter atingido já o máximo que o modelo poderia oferecer; ou causada pela mudança dos padrões de consumo.14

Toyotismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Toyotismo

É um modelo e produção criado por Taiichi Ohno22 nas fábricas da Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial, motivado pela incapacidade do Japão adotar o fordismo, que requer produção e consumos em massa, impossíveis em um país com pequeno mercado consumidor e pouca produção de matérias-primas.23 24 Neste modelo, o trabalhador pode escolher a melhor forma de realizar seu trabalho, é capacitado a qualificar suas obrigações e capacidades, e trabalha em equipes que se autogerenciam e são totalmente responsáveis pelo que produzem e por seus integrantes.6 19 25 Esta autogerência significa que todos são supervisores dos outros, e que por isto o controle sobre o operário é muito mais intenso24 – não significando que todos são líderes, pois apenas um o é.26 Busca-se produzir apenas o necessário no momento em que for demandado (just in time), reduzindo assim os estoques.23 24 22 Nesta pequena produção, busca-se a maximização da qualidade.23 24 Entretanto, isto, para manter o sistema capitalista, estimula redução da vida útil do produto ou aprimoramento de qualidade em parte supérfluas, como a embalagem.27

Mundo[editar

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