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Trabalho - Resumo Documentário Fidel

Por:   •  1/6/2023  •  Resenha  •  1.300 Palavras (6 Páginas)  •  64 Visualizações

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Fidel Alejandro Castro, nacionalista e fiel seguidor do pensamento Marxista, ficou mundialmente conhecido após se tornar um propulsor da Revolução Cubana, se tornando presidente após o fim da mesma.
Fidel estava bastante insatisfeito com a desigualdade que seu país sofria na época em que Cuba era pró-americana, a vontade de fazer seu povo ter acesso a educação de qualidade e saúde serviram como combustível para o início da revolução.
Após a revolução, Fidel se aliou à União Soviética e implantou o socialismo na ilha, porém, após a queda do muro de Berlim, Cuba sofreu dificuldades financeiras sem os investimentos soviéticos.
Cuba se tornou um país com ótimos sistemas de educação e saúde, porém os cidadãos sofriam muita dificuldade financeira

Em “O Príncipe”, Maquiavel explica pontos que fazem um estado ser forte e não sofrer rupturas, Fidel é uma imagem bastante parecida com o Príncipe de Maquiavel, pois com a revolução, ele quis de certa forma “curar” seu país, ele acreditava que era possível torná-la forte e evoluída, coisa que de fato ocorreu. Fidel foi um exemplo claro do conceito de Virtú, ele era um príncipe virtuoso, pois conquistou o poder, conseguiu manter seu poder por muitos anos e ainda assim, conseguiu ser adorado por muitos, ainda que alguns o adoravam por medo, outro ponto positivo segundo Maquiavel, em sua obra ele deixa claro que os revoltados com os governo devem ser retirados antes que infectassem todo o restante, Fidel costumava “desaparecer” com todos aqueles que não concordavam com seu regime.

(...) esforce-se então, o príncipe para vencer e manter o poder; os meios serão sempre considerados honrosos e louvados por todos” (MAQUIAVEL, 1997: 114)
isso é uma frase icônica da obra de Maquiavel e que pode ser aplicada na revolução Cubana e ações de Fidel, Fidel estatizou empresas, fez tratado com a União Soviética, foi declarado como país inimigo dos Estados Unidos, sua população vivia pobre comparado ao restante do Mundo, porém, sua nação tinha uma educação ótima, o sistema de saúde se tornou um modelo mundial.

Para Hobbes, todos temos direitos que vieram junto com nossa vida, um desses é o direito de viver, porém, para ele os homens em seu estado natural são violentos, eles não conseguem manter este estado de paz e acabam atacando uns aos outros, e é aí que entra o Estado. para Hobbes o estado existe única exclusivamente para garantir a segurança das pessoas, enquanto houver segurança, há estado, a partir do momento que protestos, rebeliões e etc.. se iniciam dentro de um estado, isso significa que o estado deixou de ser, ele falha em seu único objetivo, fazendo os homens voltarem ao Estado Natural.

Fidel teve como seu único objetivo a igualdade entre pessoas, mas ele não conseguia garantir uma segurança, como ele tinha fama de executar aqueles que eram contrários aos seus ideais, as pessoas acabavam por temer o estado, muitas o seguiam e o admiravam, outras eram forçadas a isto ou suas vidas estariam em jogo.
Ele garantiu direitos que toda pessoa possui ao nascer, em tese isto é o mínimo que um estado pode oferecer para um cidadão.

Acredito que segundo a análise de Hobbes, tudo faz crer que o estado de Fidel falhou em algum momento, ele começou com ideais rigorosos e verdadeiros, ele tinha um caminho para seguir, mas em algum momento ele se perdeu destes ideais e mesmo que sem perceber, ele falhou pois as pessoas não tinham o direito de expor sua opinião verdadeira.

Para Maquiavel, Fidel Castro fez exatamente o que lhe mandava a receita, ele fora uma figura perfeita do Príncipe, mas para Hobbes ele seria um governante que no início começou bem mas depois se perdeu de seus ideais, deixando a vontade de se manter no controle acima dos direitos de seu povo.

Por muitas vezes no documentário pode se notar o quão contraditório Fidel Castro é. Ou seja, para a manutenção do Estado, do qual ele é o ‘’ditador’’, enrustindo uma democracia onde procura afirmar que a última palavra é sempre a do povo, não mede suas ações para que se chegue ao fim desejado. Isso se relaciona ao Leviatã e ao Príncipe, onde a manutenção do Estado é que o se preza, porém, não os meios para se chegar a ela.

Pode-se também notar que por muitas vezes Fidel Castro é aclamado pelo povo, porém, aclamado por ser um representante do povo ou por um sentimento de medo ao contraria-lo e ser punido?  Amado ou odiado?  Acredita-se que para ambas as perguntas, as respostas também são as mesmas, amado e odiado. Fidel Castro não mede ações contrárias e viris aos que não obedecem suas ordens ou que, meramente, repudiam seu governo, visto os exemplos de mortes e desaparecimento de pessoas em desacordo com o ditador. Apesar desses fatos, Fidel é extremamente respeitado, ‘’tanto pelo amor quanto pela dor’’, e mantém-se no governo cubano, mesmo que indiretamente, a 50 anos, através agora de seu sucessor, ou melhor, o seu irmão, Raúl Castro. Esse respeito adquirido também se relaciona ao que Maquiavel e Hobbes propõem com seus respectivos representantes, onde para ambos, o respeito adquirido pelo governante de seus súditos é de extrema importância para o governo, de fato, funcionar. Pois a partir do momento em que ao líder não for mais concedido esse respeito, esse não será mais o representante. Adicionando-se a esta maneira de agir, quando uma pequena massa se revoltar, elimine-os para a manutenção da ordem, afirmavam os autores, e Fidel, atento a isso, o fez.

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