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Índia Antiga

Por:   •  7/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  145 Visualizações

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No início a civilização Indiana era chamada de civilização Védica, e as pessoas que lá viviam dedicaram a escrever centenas de contos sobre os seus deuses, esses textos ficaram conhecidos como vedas, e se tornaram base da religião mais antiga, o Hinduísmo. Os hindus viam o universo como um imenso espaço com dimensões indescritíveis que compõe uma séries de ciclos de duração invariável, para eles um Alba é o tempo que dura um dia na vida de Brama deus da criação. O hinduísmo e suas tradições são tão ricos que não há uma pesquisa que indique a quantidade de história e deuses que essa religião possui. Seus principais deuses são: O deus Brahma, o deus da criação que tradicionalmente e descrito tendo quatro cabeças e quatro braços. O deus Shiva, que é frequentemente descrito tendo três olhos, representa a destruição a transformação e muitas outras coisas, ele também é o mestre da ioga, concede misericórdia e tem compaixão, está associado a música e a dança. Algumas tradições ensinam que Brahma não tem mãe, mas nasceu no início do universo em uma flor de lótus no umbigo de um outro deus, esse deus era Vishnu, responsável por manter o universo, ele pode adotar formas terrenas como os outros deuses as vezes fazem, assim se a terra fosse ameaçada por alguma coisa, Vishnu iria descer e ajudar a humanidade. Algumas tradições ensinam que da ultima vez que ele venho a terra, venho como Krishna e antes ele venho como Rama. As histórias de Rama e Krishina são duas das mais famosas histórias épicas indianas o Ramayana e o Mahabharata.

A sociedade indiana era fortemente patriarcal, dividida num determinado nível hierárquico, as castas, que eram uma forma de organizar as pessoas dando-lhes um lugar na sociedade, a partir do momento em que nasciam. As pessoas não podiam mudar de casta, nem casar ou ter o menor contato com elementos de outra casta. A lenda diz que as histórias sobre as origens do mundo foram ensinadas a poucos escolhidos através das vibrações musicais do cosmos esse pequeno grupo de pessoas foram chamados de brâmanes, que eram padres, estudiosos e professores. Como eles eram os únicos que podiam entender o destino dos homens os brâmanes eram muito respeitados e pertenciam a mais alta casta. As castas eram quatro: dos sacerdotes (brâmanes), dos guerreiros (xátrias), dos camponeses, comerciantes e artesãos (vaicias), serventes (sudras). Mas haviam pessoas mais baixas do que os funcionários, eles eram chamados de dalits, ou intocáveis, eles não pertenciam a nenhuma casta e realizavam os trabalhos mais sujos. Os dalits não podiam beber das mesmas fontes de água das mesmas pessoas, ninguém jamais poderia toca-los, ou tocar suas sombras, se isso acontecesse a pessoa seria contaminada e teria de ser purificada. O traço social característico da casta era o fato de ser um grupo especializado , ou seja, concebido a desempenhar determinada profissão pelo nível social. A mulher foi perdendo a importância com o passar do tempo, sendo ela totalmente submetida ao marido, que considerava o próprio deus. As mulheres eram obrigadas a sacrificar-se pela família do marido e expostas a vexações de todos os tipos. A partir da segunda metade do século VI a.C., surge uma forte postura misógina, onde os textos jurídicos impuseram que a mulher estivesse sempre sob a tutela do varão, fosse o pai, o marido ou o filho mais velho, e que nunca pudesse decidir por si mesma. O temporal e o espiritual mantinham separadas suas esferas de ação, evitando assim perigosos conflitos entre a política e a religião, e as duas castas, ao se associarem, converteram-se num sólido instrumento de controle dos demais níveis sociais. Mas toda a civilização precisa ter algum deus ou alguma religião para seguir. No ano de 563a.C. Um homem trouxe uma nova perspectiva para a índia, e suas ideias ajudaram muitas pessoas que estavam sofrendo com o sistema de castas, esse homem se chamava Siddartha Gautama, mas com o tempo ficou conhecido como Buda. O jovem siddartha era o herdeiro de um pequeno reino, seu pai o amava e não queria que ele sofresse, então o príncipe foi isolado em um palácio maravilhoso cercado por diferentes prazeres ouro e muitas joias. Seu pai tentou esconder de Siddartha a verdade sobre o envelhecimento, as doenças e a morte. Mas como era um jovem inquieto e começou a sair escondido de seu palácio para ver seus súditos, e em todas as vezes ele conhecia alguém velho, doente ou morto. Siddartha ficou muito triste com o que via cada vez que saia, então ele decidiu não voltar a sua vida luxuosa abandonando toda sua riqueza para meditar sobre o sofrimento das pessoas. Siddartha entrou em uma floresta e começou a viver sem casa, raspou o cabelo e começou a viver vestido com trapos, ele começou a praticar a meditação, e com o poder de sua mente ele

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