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Аpresentação das idéias de Вrauman

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Por:   •  29/10/2013  •  Resenha  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  246 Visualizações

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APRESENTAÇÃO DAS IDÉIAS DE BRAUMAN

Adolfo Hitler começa a montar uma política ditatorial contra aqueles que fossem contra o seu governo, era marcada pela repressão, pela perseguição, principalmente, aos Judeus e pela expansão militar e territorial. |

Brauman descreve, a maneira pela qual essa diferença é assumida como padrão dos indivíduos envolvidos com o procedimentos técnicos instrumentais nazistas, em suas analises, a participação de parcela importante da comunidade alemã na politica de higiene racial que culminou com a morte de milhões de judeus.

A conclusão a que se chega dessa análise foi que o assassinato em massa consistiu em um procedimento de administração racional da sociedade, sendo concebido como esforço sistemático de colocar à seu serviço a postura, a filosofia e os preceitos da ciência aplicada. Brauman procura descrever de que forma a medicina juntou-se a metáfora da jardinagem para emprestar o arquétipo da postura construtiva empreendida pela ciência moderna, enquanto, ao mesmo tempo, a normalidade, a saúde e o saneamento racial forneciam a arquimetáfora para as tarefas e estratégias na condução dos negócios humanos.

Essa metáfora do jardim que Brauman se utiliza, mostra, claramente, como os alemães conceberam a ideia de limpeza racial e ao mesmo tempo a explicitação do que deveria ser de tal empresa, os judeus. Desta forma ocorre uma transformação e substituição dos antigos bosques pré-modernos e a sua substituição pela figura do jardineiro.

O genocídio moderno, como a cultura moderna em geral, é um trabalho de jardineiro. É apenas uma das muitas tarefas que precisam empreender as pessoas que tratam a sociedade como um jardim. Se o projeto de um jardim define o que é erva daninha, há ervas daninhas em todo jardim.

E ervas daninha devem ser exterminadas. Eliminá-las não é uma tarefa destrutiva, mas criativa. Que não difere em essência de outras atividades que se somam para a construção e manutenção de um perfeito jardim.

As ambições planificadoras do Estado e de alguns ramos da ciência modernas visavam um ás outras e para o bem ou mal, estavam condensadas a permanecer juntas, tanto na guerra como na paz. Portanto essa coincidência entre o governo das ideias e a disciplina baseada na vigilância pode parecer contraditória se esquecermos das raízes sociais da idade da razão.

O genocídio moderno deve então ser interpretado a partir do esforço assumido pelas sociedades que tem a marca da modernidade, que produzem uma engenharia social conforme o conceito idêntico do que seria uma organização social ordenada. No caso da sociedade alemã isso correspondeu a uma ordem social, com propósitos de purificação e elevação espiritual da raça ariana estabelecidos pelo Estado nacional-socialista e sua teoria\ filosofia política.

O coletivo nacional da cultura moderna, tal como canteiro jardim, os judeus foram alçados a condição dos estranhos sendo a irremediável falta de lar dos judeus o lembrete da relatividade da nacionalidade alemã e de suas fronteiras, a recordação do ultimo resíduos de reprodução espontânea da ordem em uma Alemanha repleta de jardins racionalmente projetados e cuidados.

O judeus não eram uma raça (planta) como as outras, eram uma anti-raça segundo a definição dos antissemitas, que minava e envenenava todas as outras, solapando a própria ordem social, uma vez que a sua mensagem não era uma outra ordem, mas o caos e a devastação. A contradição do projeto ordenador foram separadas, identificadas, objetivadas, isoladas do próprio projeto, fundidas em um todo coerente, formulada como uma contribuição estranha

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