A GRAMÁTICA GERATIVA

MOVA

Luiza Silva Pereira e Leandro Morais Santos^[1]                                                                                     

Camila Tavares Leite^[2]

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo uma reflexão sobre o estudo do movimento MOVA, da gramática gerativa e fundamentar a teoria de caso, assim apontando o que é? Sua importância e significar os conteúdos dos conceitos dos casos nominativo, acusativo e oblíquo.                

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Palavras chaves:  Movimento, Gramática Gerativa; Teoria de  Caso; Nominativo; Acusativo; Obliquo.

Abstract

The present work aims at a reflection on the study of the MOVA movement, on generative grammar and based on case theory, thus pointing out what it is? Its importance and signify the contents of the nominative, accusative and oblique concepts of the cases.

Keywords: Movement, Generative Grammar; Case Theory; Accusative; Oblique.

GRAMÁTICA GERATIVA

  Não tem como entrar no MOVA (o ser humano movimenta sintagmas e interpreta-os) sem introduzir a gramática gerativa de Noam Chomsky, que tinha como objetivo discutir aspectos linguísticos, como que há um conhecimento linguístico universal, inato, cuja a área central é a sintaxe, o gerativismo concebe a sintaxe comum a todas as línguas do mundo as variações têm seus parâmetros. 

Como é formada a gramática universal, o programa minimalista é uma versão atualizada da teoria gerativa que constitui a gramática universal, a teoria gerativa, desde quando começou, nunca ficou estagnada, sempre progrediu através dos novos conhecimentos de estudiosos do gerativismo. A gramática universal é composta por base cognitiva, base biológica e pela hipótese inatista.

A base cognitiva é o que as pessoas sabem (produzir e compreender) sobre línguas. Falantes das línguas tem intuições sobre como devem ser as formas das sentenças. Exemplo (1.) Jacques não comprará as passagens para a viagem de férias (frase possível em português brasileiro); (2) Para a viagem de férias Jacques não comprará as passagens. (sim, é possível) (3) Não comprará, para a viagem de férias, Jacques as passagens. (confuso); (4) de férias não a viagem comprará para a passagem Jacques. (não é possível).

Se sabe de imediato o que é viável ou não, apenas com os conhecimentos linguísticos iniciais. Os estudiosos do gerativismo separaram o conhecimento tácito que um falante possui sobre a sua língua, do uso ou produto do conhecimento linguístico.

O conhecimento interiorizado (que o usuário da língua tem) e o desempenho linguístico) o exteriorizado, mais tarde o conhecimento interno foi chamado de Língua I e os objetos matérias gerados pelo conhecimento interno Língua E.

LÍNGUA = LÍNGUA I + LÍNGUA E

O que interessa para a gramática do gerativista é LINGUA I, AS OPERAÇÕES MENTAIS QUE NOS CAPACITA A ENTENDER A LÍNGUA.    

Base Biológica a nossa constituição corporal nos permite compreender a linguagem.

Hipótese Inatista: nascemos com a capacidade para a linguagem, os argumentos que corroboram com essa afirmação são: argumento da pobreza de estímulo e a criatividade linguística, quanto ao primeiro, as informações linguísticas a que as crianças são expostas no período de aquisição da linguagem sozinhas, não são suficientes, para que elas criem um sistema altamente complexo como é a linguagem humana e o segundo que a linguagem é um meio finito que gera um número finito de sentenças.

MOVIMENTO – MOVA

Mas afinal o que é? O MOVA é a capacidade inata de seres humanos serem capazes de interpretar sintagmas que aparecem na sentença em lugares diferentes do lugar em que são marcados tematicamente, exemplo:

1.    a)  Quem que Anita viu?

         b) Clodoaldo está feliz

[pic 1]

Veja que o sintagma objeto não recai na pergunta, não está na posição correta direta ao verbo e que Clodoaldo está em lugar errado esse sintagma foi movido do lugar que foi gerado.

 Neste estudo mais acurado, reservaremos especial atenção ao movimento WH, porque é a este tipo de movimento que está consagrada grande parte da literatura gerativista dos anos 80

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