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A IMPORTÂNCIA DA EJA E O PAPEL DO PROFESSOR NESSA MODALIDADE DE ENSINO

Por:   •  8/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.125 Palavras (13 Páginas)  •  93 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NOME DO CURSO

GLAUBER ANTÔNIO

A IMPORTÂNCIA DA EJA E O PAPEL DO PROFESSOR NESSA MODALIDADE DE ENSINO

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Pedro II

2020

GLAUBER ANTÔNIO

A IMPORTÂNCIA DA EJA E O PAPEL DO PROFESSOR NESSA MODALIDADE DE ENSINO

Trabalho apresentado ao Curso letras inglês-português da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  atividades interdisciplinares.

Orientador: Prof. Domingos

Pedro II

2020

SUMÁRIO

sumário        2

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

2.1        paralelo histórico        4

2.2        Legislação e investimentos        5

2.3        dificuldades da modalidade        6

2.4        currículo        7

3        considerações finais        8

referências        9

  1. INTRODUÇÃO

São notórios os problemas educacionais do Brasil, tanto em vista da educação básica regular (fundamental e médio) quanto na Educação de Jovens e Adultos, este último sendo o tema central deste trabalho. A necessidade da modalidade EJA no campo educacional brasileiro advém de um problema crônico no Brasil das altas taxas de desistências de alunos quando em idade escolar, uma vez que não experienciam os conteúdos em idade adequada, geralmente por problemas socioeconômicos, estes, no futuro, sentem os problemas acarretados pela ausência de formação, que interfere na aquisição de melhor renda, ou, ainda, os compele a retomada do estudo por motivos como frustração ou a vontade de ver o mundo com outros olhos.

Portanto, este se configura como um público a que o sistema educacional brasileiro deve atendimento, e por se configurar em um público com perfil muito diferente daqueles que frequentam o ensino regular (perceba que a EJA faz parte do ensino regular, apenas tento diferenciar em vista dos objetivos do texto), representam um desafio para os educadores da área, no decorrer dessa obra, tratarei de especificar tanto tais dificuldades quanto o percurso traçado no que se refere à própria educação desse público, afinal, como em todos os campos de direitos garantidos nota-se um histórico de evolução e reinvidicação que se estende no passado, com a EJA não há exceção, além disso, vale também ressaltar o respaldo legal tanto nacionalmente quanto internacionalmente na área.

Entretanto deve, a meu ver, ser feito uma crítica ao pensamento que parece ser generalizado no que se refere à presença estatal na educação, não desconsidero, claro, a conquista que foi o direito a educação elementar em séculos passados, dado a composição muito concentrada do saber intelectual, mas, do século XX para cá se observa que a regulação estatal no que se refere ao campo da educação tem por efeito refrear o avanço educacional em nosso país, devido a extrema centralização e burocracia imposta pelo MEC impõe barreiras ante iniciativas comunitárias de escolas infantis, por exemplo. assim como há a proibição do homeschooling, basicamente uma mensagem de que os pais não têm autoridade no ensino dos filhos, as supracitadas regulações do MEC contribuem em uma elevação de custos, redução da inovação e monopólio de ideias que pode ser fatal a liberdade dependendo do posicionamento do governo dominante.

  1. DESENVOLVIMENTO

Como anteriormente mencionado, o Brasil deixa muito a desejar na área da educação, especialmente na educação daqueles que já passaram da idade própria de escolarização, visto que temos uma taxa de 6,8% de analfabetos com 15 anos ou mais segundo dados do IBGE de 2018, o que se traduz em mais de 11 milhões de pessoas, isso se não considerarmos os analfabetos funcionais, que já são outra história, mas no âmbito do tema sobre a EJA, tracemos primeiramente um breve paralelo histórico de como se constituiu as políticas públicas para o fim desse problema social no País.

  1. Paralelo Histórico

Podemos rastrear na história, no que se refere a programas de educação voltados ao público com idade mais avançada sem alfabetização, desde 1947, com a fundação da CEAA (Campanha da Educação de Adolescentes e Adultos), que um ano depois se divide formando outra corrente focada nas áreas rurais, denominada de CNER (Campanha Nacional de Educação Rural) e ainda temos outro programa, embora muito mais limitado que esses citados anteriormente por ser um plano experimental, ocorrendo apenas em três municípios, chamado CNEA (Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo) do final da década de 50.  

Antes de abordar programas posteriores a esses, por motivo de uma lacuna de dados do analfabetismo entre as décadas de 20 e 60, vale comentar o progresso no combate ao problema no período mencionado que foi uma redução de 24,5 pontos percentuais (71,2% para 46,7%) um bom avanço se compararmos os dados do censo de 1872 e 1920 que demonstram uma redução de 11,1 pontos percentuais (de 82,3% para 71,2%), ou seja, mais que dobrou a erradicação da taxa de analfabetismo em um espaço de tempo ainda menor.

Dando continuidade, temos na década de 60 uma continuação metodológica dos procedimentos anteriores de erradicar o analfabetismo, visto o perfil utilitário assumido pelo governo militar instaurado na década de 60 e se estendendo até a  década de 80, onde o programa que substituiu todos os anteriores foi o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) de 1967. Analisando o que mudou em relação aos programas da década de 40 e 50 nota-se ser apenas uma evolução no pensamento de que o analfabetismo não é mais a causa do subdesenvolvimento do Brasil, mas um efeito, pensamento este que já vem desde o CNEA, MOBRAL também copia alguns procedimentos do inicio da década de 60 mas moderadamente, tal como tentar aproximar-se do cidadão com palavras-chave na alfabetização tiradas do dia-a-dia do povo, mas sem criticidade como era originalmente orientado.

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